Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Posted: 06 Jan 2011 10:58 AM PST

the-joneses

Desde 24 de dezembro, o filme “Amor por Contrato” (o título original é The Joneses) está em cartaz nos cinemas brasileiros – e eu aproveitei a folga de final de ano para assistir. Sem muitas informações sobre o enredo, eu lembrava apenas que um estilo de vida dito perfeito era o ponto central. Depois de algumas cenas, fica claro que o tema chave é o marketing invisível.

A família perfeita, protagonizada por Demi Moore e David Duchovny, chega a uma nova cidade para morar em uma casa luxuosa, com todos os itens necessários para levar uma vida confortável. Com charme e simpatia de sobra, eles conquistam rapidamente a vizinhança, que começa a desejar tudo que eles promovem, invisivelmente, com o estilo de vida encenado – desde carros e celulares até bebidas e comidas congeladas. A “família perfeita” é formada por vendedores profissionais e foi montada e contratada por uma empresa especializada nesse tipo de serviço.


O marketing invisível é novidade pra mim – mas com certeza já passei por situações em estava presente. Ele existe para substituir formas comuns de publicidade, já que o consumidorsente-se bombardeado por anúncios atirados de todos os lados: nas páginas das revistas, aplicativos de celular, vídeos na internet, páginas de busca… Por isso algumas marcas optam por esse tipo de propaganda – que não parece propaganda de verdade. Além de tudo, o marketing invisível tem um apelo mais humano para promover um certo serviço ou produto: as pessoas costumam confiar em pessoas, mais do que em cenas forçadas ou fotos posadas. Esse tipo de promoção é diferente do merchandising, que é mais explícito e objetivo.


Várias maneiras de marketing invisível são possíveis: uma atriz famosa que é clicada por paparazzi usando chinelos de uma marca famosa; blogueiras influentes na área de moda e beleza que elogiam produtos específicos nos seus sites; ou, na mais extrema e organizada das situações, o caso de empresas que montam situações, “famílias” e um estilo de vida para promover uma série de produtos.


Mas aqui fica a questão, o marketing invisível é ético? Ou uma maneira de enganar o consumidor? Você, empreendedor, o que acha?


Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br/

5 dicas para começar o ano lucrando

Aproveite o início de 2011 para organizar seus investimentos e optar pelas alternativas mais rentáveis

Por Elisa Campos
Shutterstock
Em 2011, a bolsa deve se recuperar

As festividades de fim de ano já acabaram, mas o clima de ressaca ainda continua. É a hora de aproveitar o cochilo da concorrência para começar 2011 no lucro. Preparamoscinco dicas para ajudar você a conseguir o maior rendimento possível para os seus investimentos.

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1. Setores mais promissores

A bolsa de valores terminou 2010 com alta modesta de 1,04%. O índice, no entanto, foi muito prejudicado pelo desempenho das ações da Petrobras, que despencaram 24% com as incertezas em virtude de sua capitalização. Para 2011, a Bovespa deve continuar oscilando ao sabor do cenário internacional, mas os analistas concordam que a valorização deve ser maior. Dentre as empresas listadas na bolsa brasileira, alguns setores devem se destacar neste ano:

Financeiro - Com a tendência de alta da Selic para combater a inflação, os bancos devem ser beneficiados. “O setor financeiro está bem protegido contra o aumento dos preços, além de sair ganhando com a maior remuneração pelos títulos públicos decorrente da elevação da taxa básica de juros”, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Neste contexto, papéis de grandes bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil são boas opções

Varejo - O consumo interno deve continuar ditando o ritmo do crescimento da economia brasileira. Ações de companhias como Pão de Açúcar, Gol e Brasil Foods podem render bons resultados. “A demanda por alimentos está muito alta. Com a ampliação da classe C, restrições orçamentárias acabaram caindo”, diz Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper.

>>>Cinco programas gratuitos para organizar suas finanças

Infraestrutura – Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas batendo à porta, 2011 será um ano agitado para o setor de infraestrutura. Papéis do setor, como o da CCR, devem se valorizar. É preciso tomar cuidado, no entanto, com o segmento imobiliário. “O setor está crescendo de forma irreal. Há uma bolha. Os preços vão cair eventualmente. Não recomendaria investimento neste setor”, diz Samy Dana, professor de economia da FGV- EESP.

Commodities – Com a recuperação da economia chinesa, as commodities continuam a ser uma aposta interessante. “Há uma demanda feroz da China por esses produtos”, afirma Pedro Galdi, analista-chefe da corretora SLW. Vale e especialmente a Petrobras, que está com o preço de seus papéis bastante defasados, continuam a ser as preferidas dos investidores. Segundo avaliação da SLW, as ações da petrolífera têm potencial para alta de 48% em 2011

As maiores oscilações da Bovespa em 2010
AçãoAlta (%)AçãoQueda (%)
Souza Cruz ON65,80ALL ON51,60
Ambev PN50,80B2W ON33,90
Lojas Renner ON47,80Fibria ON32,20
Braskem PNA44,70Telemar PN27,50
Natura ON36,70Brasil Telecom PN24,60
Ultrapar PN34,90Petrobras ON24,30
Sabesp ON30,40Petrobras PN23
Embraer ON28JBS ON22,80
CPFL ON25,70Telemar PNA21,90
CCR ON23,20Gerdau PN21,70
Fonte: SLW


2. Planejamento

A bolsa é a opção de investimento que oferece as oportunidades de maior rendimento do mercado. Em contrapartida, é uma modalidade que envolve alta dose de risco. No longo prazo, no entanto, esse risco é bastante diluído. “Quem vai investir na bolsa deve pensar em um horizonte de pelo menos dois anos para deixar o dinheiro aplicado”, afirma Rocha, do Insper. Por isso, o ideal é investir em ações uma quantia que não lhe fará falta no curto prazo. Quem não pode perder dinheiro deve pensar em outras alternativas.

>>>Ouro lidera ranking de investimentos em 2010

3. Diversificação

Mesmo para os investidores mais agressivos, não é aconselhável deixar todo o dinheiro investido na bolsa. O ideal é dividi-lo entre outras aplicações, equilibrando opções de maior risco com aquelas de menor. O raciocínio é simples. Eventuais perdas podem ser compensadas por ganhos em outras modalidades. O mesmo princípio vale para a bolsa. Escolha papéis de setores diferentes e sempre aposte em diversas empresas.

>>>Analistas recomendam CDBs e Tesouro Direto em 2011

4. CDB e Tesouro Direto

Fora da bolsa, os especialistas destacam dois tipos de aplicações para este ano: os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e o Tesouro Direto. Os CDBs são títulos que acompanham a rentabilidade do CDI , a taxa média de juros para empréstimos entre os bancos. Com a crise do Panamericano, os bancos médios têm oferecido rendimentos maiores para os CDBs. Medidas de aperto monetário, como o aumento do compulsório, também devem estimular as instituições financeiras a oferecerem taxas mais favoráveis para captar recursos.

O Tesouro Direto, programa do governo federal para a venda de títulos do Tesouro para pessoas físicas, também surge como uma boa opção. Além de oferecer papéis seguros, as taxas de administração, quando cobradas, costumam ser inferiores às arrecadadas pelos bancos nos fundos de investimento. “Os papéis NTN-B, que rendem o IPCA mais um percentual de juros por ano, são ótimos para proteger da inflação”, diz Rocha. “O Tesouro Direto é uma melhor opção do que os fundos para comprar papéis do governo, já que o investimento é o mesmo, mas se paga taxas de administração mais baixas”, afirma Dana, da FGV.

5. Pesquisa de taxas

Ao optar por qualquer modalidade de investimento, é essencial pesquisar em bancos e corretoras todas as taxas que serão cobradas do investidor. Se por comodidade for optar pelos fundos de investimentos vendidos pelos bancos, é preciso redobrar a atenção.“No caso dos fundos, taxas de administração superiores a 1% podem prejudicar muito a rentabilidade do investimento”, afirma Dana. Em casos de tarifas de 4% ou 5% ao ano, muitas vezes a rentabilidade da poupança acaba sendo mais vantajosa que a do fundo. Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é exatamente o oferecimento da isenção desta taxa em algumas instituições financeiras.

Fonte:http://glo.bo/fIw6j1

HIGH TECH OU HIGH TOUCH?!

Conheço alguns parceiros e, até mesmo, clientes que se aparelham das mais novas tecnologias tanto para o uso pessoal, quanto para as suas empresas. São aquisições geralmente caras e, ao mesmo tempo, voláteis. Que serão descartadas com o tempo.

Se vestir de tanta tecnologia neste milênio, é uma ação comum, como dormir e acordar no outro dia. Contudo, o que não podemos esquecer é que toda parafernária digital ou “tech” faz uma grande diferença nos nossos relacionamentos.

Ao mesmo tempo que aproxima, afasta. Já se pegou teclando em seu celular freneticamente enquanto alguém falava do seu lado e você mal sabia para que lado estava a conversa?! Pois bem, é por aí.

E os nossos clientes?! O que fará diferença para eles? Soluções prontas, iguais, produzidas em poucos minutos ou aquelas que levam o nosso tempero, jeito e personificação? Será que as empresas mais influentes do futuro serão as movidas à eletricidade, bits e códigos? Serão que são movidas a calor humano?

E o futuro da sua empresa, está baseado em que?! High Tech ou High Touch?!

Para um 2011 que inicia, fica esta reflexão para equilibrar nosso pensamento e ações na vida pessoal e na vida profissional.

Fonte: http://bit.ly/e1nh98

Criar website profissional: 10 dicas para converter visitantes em clientes

Pequenas empresas, profissionais liberais, freelancers e outros trabalhadores autônomos recorrem cada vez mais a criar websites para servir como referência de seus negócios e divulgação para que os clientes que pesquisam na Internet os encontrem.

Assim, de dentistas 24 horas a detetives particulares, de manicure a encanador, de oficinas mecânicas a tele-entregas, não falta interesse em contratar o desenvolvimento e publicação de um website e passar a ser encontrado on-line.

Ter um site ruim pode ser melhor do que não ter site nenhum, mas ter um bom site está ao alcance de todos, bastando tomar alguns cuidados básicos – acessíveis mesmo nestes casos em que o interessado não domina e nem pretende compreender as especificidades do marketing digital.


Só que errar a mão é fácil: o site da minha pizzaria favorita diz que ela abre nas segundas-feiras, mas não abre (toda semana o gerente dá alguma desculpa esfarrapada sobre “estar sem contrato com o webdesigner” para algum cliente que deu com a cara na porta em uma ocasião anterior…), e o do meu restaurante preferido indica na capa o horário de funcionamento especial para o carnaval de 2008, mas não me diz se abre para o jantar nos domingos.

Portanto, se você estiver planejando desenvolver (ou atualizar) um site para o seu próprio negócio, veja a seguir as nossas 10 dicas sobre o que sua página deve ter para aumentar as chences de converter mais visitantes em clientes.

Checklist: um website de qualidade para sua empresa

Não é preciso investir muito – os clientes não procuram seu site para ver arte digital nem tecnologia avançada, eles querem é saber sobre seus produtos, contatos, horário de funcionamento, localização…

Todas as dicas abaixo são independentes de tecnologias avançadas, e nenhuma delas deixa o seu website mais caro de desenvolver ou manter. Discuta-as com o profissional que for fazer o design ou criar o seu website, e faça com que ele tenha respostas satisfatórias para todas elas:

  1. O que você faz? O detalhamento pode vir no interior do site, mas a capa tem que dar informações suficientes. Atacado ou varejo? Atende a região Sul? Que fabricantes você representa? Qual sua especialidade? Só vende, ou dá assistência também? Fornece o material, ou só o serviço? Atende convênios? O cliente em potencial está procurando algo específico (geralmente relacionado aos “4 Ps do marketing”: Produto, Preço, Praça [localização] e Promoção), e se você não responder rapidamente, ele irá procurar (e encontrar) em outro lugar.

  2. Como encontrá-lo? – Você quer que o cliente possa encontrá-lo, fazer perguntas, pedir orçamentos. O cliente quer saber se o seu escritório é perto, qual o horário de funcionamento, se abre aos sábados, o que está em promoção, onde é a assistência técnica, se tem um número 0800, qual o e-mail para pedir uma cotação e receber uma resposta rapidamente. Informações de contato básicas (não esqueça de dizer a sua cidade e um fone com DDD!) são essenciais e devem estar na capa do site (ainda que sem destaque), e não apenas sepultadas em um link no qual 74% dos clientes em potencial não clicam.


  3. Quem você é? Sua página inicial deve ter seu logotipo, seu nome, título e principal forma de contato – tudo em destaque, para ficar evidente até mesmo para quem lê pouco ou mal. Se tiver uma informação relevante sobre o seu histórico ou portfolio, coloque em destaque também. Um subtítulo como “Fornecedor da sinalização do GP Brasil de Fórmula 1 desde 2004″ indica imediatamente para o seu cliente em potencial que ele pode ainda não conhecê-lo, mas alguém sério conhece e confia.

  4. Imagens amadoras – se o seu site for usar imagens para oferecer algum produto ou serviço (bijuterias, eletrônicos, refeições, imóveis, arte, acessórios … – qualquer coisa!), faça com que sejam claras, detalhadas, variadas, completas. Se você quer colocar uma foto da fachada da loja, ou da linha de produtos, é porque elas são importantes. Vale a pena investir em um profissional (ou em recursos profissionais) para obtê-las, pois na hora de vender on-line ou se apresentar para um novo cliente que você não terá outra chance de impressionar, muitas vezes valem mais do que 1000 palavras!


  5. Nada de conteúdo velho – Atualize sempre as informações relevantes, como o horário de funcionamento da loja no feriadão, ou a programação especial do restaurante para o verão. Se você tem uma área de notícias ou registro de eventos, e a atualização mais recente nela é de julho de 2009, remova esta área inteira imediatamente. Se ao invés disso você pedir para alguém inserir uma nova notícia agora só para “movimentar o site”, daqui a 3 meses você estará com este mesmo problema de novo, e o cliente associará a imagem de “ultrapassado” também ao seu negócio.

  6. Sem obstáculos – Animações em Flash, logotipo em 3D girando, telas de abertura, mensagens que se abrem em outra janela tapando o seu conteúdo, janelas em que o usuário precisa clicar OK para prosseguir… Você gosta? Seu cliente não gosta, e esses obstáculos também podem prejudicar a correta indexação do seu site pelo Google. Privilegie o conteúdo que interessa ao cliente.

  7. Estrutura – Divida o conteúdo em páginas de acordo com os interesses dos seus clientes, e não de acordo com as suas atividades internas ou departamentos. Use bem os títulos, destaques, listas e outros detalhes tipográficos – pouca gente lê mais do que 1 parágrafo antes de começar a procurar seu interesse só nos títulos e negritos.

  8. Um mapa e uma busca – Peça ao responsável pelo seu site que desenvolva um Mapa do Site e coloque em todas as páginas uma caixa de pesquisa – ainda que ele tenha que recorrer aos serviços gratuitos de “site search” do Google para implementá-la. A estrutura do seu site, que parece tão clara e óbvia para você (que o conhece integralmente), pode ser complexa para seu cliente.


  9. Harmonia e clareza – Escolha cores sóbrias, fontes comuns e legíveis, imagens bem editadas, padrões agradáveis. Seu site é seu cartão de visitas, e pode ser a sua única chance de começar um relacionamento com os clientes que encontrarem você quando estiverem procurando por serviços similares aos seus no Google. Não perca a chance de causar uma primeira boa impressão – eu jamais daria meu número de cartão de crédito a uma empresa cujo site é todo escrito com fonte Comic Sans amarela tamanho 22, em neon sobre fundo roxo.

  10. Um autor profissional – Lembre dos piores sites dos seus concorrentes, que você já visitou no passado. Sabe o que eles têm em comum? Foram feitos pelo sobrinho, vizinho ou cunhado do dono da empresa, um rapaz brilhante que convenceu a todos que sabe tudo de Internet. E são hospedados em provedores gratuitos ou impossivelmente “baratinhos”, usando domínios também gratuitos. Registre seu domínio, e hospede seu site em um bom provedor de hospedagem! (e temos dicassobre isso também!)

Claro que as dicas acima se referem apenas aos websites profissionais mencionados na introdução – se o seu site for pessoal, um blog ou tantas outras categorias, fique à vontade para dar asas à sua criatividade (de preferência com bom gosto e bom senso aplicáveis ao seu público-alvo) sem medo da Polícia do Design!

E se o site da sua loja favorita não indica o horário de funcionamento, ou o da pizzaria não indica os bairros em que faz tele-entregas, mande o link aqui desta página pelo e-mail de contato indicado lá ;-)

Fonte: http://www.efetividade.net/

O livro bacana do mês (em 2 minutos)

Sonhos e Riscos Bem Calculados, de Fernando Dolabela, Editora Saraiva R$ 29,90, 148 páginas

Redação PEGN

   Divulgação
>A GRANDE IDEIA: Criador de um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do Brasil, Fernando Dolabela teve sua metodologia, chamada de Oficina do Empreendedor, implementada em mais de 400 instituições de ensino no país. O livro funciona como uma introdução ao pensamento de Dolabela, apresentando o leitor ao mundo do empreendedorismo.

>O CAPÍTULO IMPERDÍVEL: Uma das maiores dificuldades do empreendedor é identificar uma boa oportunidade de negócio. No capítulo 8, Dolabela mergulha fundo no tema, ensinando a identificar a boa oportunidade, a reconhecer suas características, a entrar em contato com as suas fontes, e, por fim, a transformá-la em um bom negócio. Leitura obrigatória para qualquer empresário iniciante.

>PASSE PRA FRENTE: Muitas pessoas acreditam que têm o perfil e o potencial necessários para empreender, mas podem estar enganadas. O teste do capítulo 3 dá uma boa pista, com 33 perguntas bem pontuais.

>PASSE BATIDO: No segundo capítulo, o autor se propõe a alertar o empreendedor sobre os riscos que ele pode correr ao iniciar um negócio. Mas, no texto, não ficam claros quais são esses riscos e nem como evitá-los. Dolabela limita-se a discorrer sobre um tópico: como a maneira com que lidamos com o passado pode influenciar o futuro.

>VEREDITO: 8 (nossa escala vai de zero a 10, sendo: 0 = Quem mexeu no meu queijo?; 10 = Empresas feitas para vencer)

Como você faz para se atualizar?

Redes sociais, especializações, eventos, workshops, livros e viagens: saiba o que empreendedores de diferentes áreas estão fazendo para se manter antenados

Redação PEGN
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Como tornar seu negócio ecológico?

O começo é um simples corte de água. No final do caminho, você será um inovador ambiental

por Adriana Wilner e Patrícia Machado http://bit.ly/dYyjcT

Tudo se inicia com uma medida básica, como a redução no consumo de energia e água. Depois, vem a análise do impacto ambiental da empresa. Dá para mudar algum processo sem gastar dinheiro? Sim, sempre dá. É só reaproveitar algum material desperdiçado no ciclo do negócio. Mas algumas atitudes, mais ousadas, exigem aportes de recursos. No final da escala de uma empresa que realmente deseja se tornar verde, é possível até influenciar fornecedores e clientes a também transformarem a sua forma de agir — e inovar. E é possível percorrer esse caminho com corte de gastos, ganho de produtividade e melhor posicionamento de mercado, como mostram os cinco exemplos desta reportagem. “Ser sustentável a partir de um projeto inovador é a chave para fidelizar clientes e ganhar da concorrência”, diz Dorli Terezinha Martins, consultora do Sebrae.


A ESCALA DA EMPRESA VERDE | Cinco passos para salvar a natureza – e a sua empresa

1 – PRÁTICAS BÁSICAS

O que fazer: aprimorar hábitos cotidianos no escritório, como economizar água e energia e usar material reciclado

Exemplo: nas obras do novo prédio da Feitiços Aromáticos, indústria de cosméticos e produtos esotéricos, Raquel Cruz, 41 anos, pensou em como poderia, com ações simples, ajudar o meio ambiente e ao mesmo tempo economizar custos. O projeto posicionou as janelas de forma a privilegiar a entrada de luz natural. Com isso, desde junho, houve uma redução de 40% nas despesas de energia elétrica. A Feitiços Aromáticos passou a trabalhar com coleta seletiva, reutilização de embalagens e optou por papel usado para fazer o preenchimento das caixas de entrega — em vez de plásticos e isopor. Até o final do ano, a empresa terá temporizador nas válvulas de torneira e vasos sanitários, o que, calcula Raquel, irá reduzir em 25% o consumo de água. “Pequenas mudanças de hábito fazem diferença para o bolso e para o meio ambiente”, afirma a proprietária do negócio. A Feitiços Aromáticos fatura anualmente R$ 150 mil e atende mais de dois mil clientes.

2 – MUDANÇAS NO NEGÓCIO SEM INVESTIMENTO

O que fazer: buscar alternativas para reduzir o impacto ambiental sem precisar gastar — como o reaproveitamento de materiais

Exemplo: “Não é preciso investir para ser sustentável. Basta ter boas ideias”. Essa foi a conclusão a que chegou Fernando Boleiz, 43 anos, proprietário da loja de brinquedos de madeira Pipoquinha Brinquedos, há três anos, quando começou a reaproveitar as sobras que eram descartadas durante a produção dos bonecos. No início, 40% da madeira era reaproveitada, hoje são 50%. Esse material foi utilizado para a criação de novos brinquedos e a iniciativa ainda fez Boleiz economizar 7% na compra de matéria-prima. “No começo, achei que esse trabalho seria uma perda de tempo. Mas percebi que uma ação sem complexidade pode melhorar o negócio e o meio ambiente sem exigir gastos”, afirma.

3 – MUDANÇAS NO NEGÓCIO COM INVESTIMENTO

O que fazer: desenvolver projetos e dedicar recursos à redução do impacto ambiental do negócio

Exemplo: assistindo a um noticiário em 2006, Juarez Cotrim, 40 anos, percebeu que precisava agir para que seu negócio, a Cerâmica Luara, deixasse de ser visto como vilão do meio ambiente. Ele então resolveu investir R$ 300 mil em um projeto de substituição de combustível. Os tradicionais fornos a lenha foram desmanchados; e queimadores de biomassa, colocados no lugar. O aporte valeu a pena, pois gerou aumento de produtividade. A Cerâmica Luara, que fatura anualmente R$ 1,6 milhão, passou a produzir 30% mais tijolos com o mesmo custo de 2005. Tornou-se também pioneira no mercado de créditos de carbono. “Me chamaram de louco, quando decidi investir esse valor. Mas isso foi o melhor negócio que já fiz na minha vida, tanto financeira como socialmente”, diz Cotrim. O empreendedor investiu também mais de R$ 30 mil para trocar os cabos elétricos — economizando 20% de energia —, criar barracões ecológicos e ter um sistema de reúso de água da chuva.

4 – FORNECEDOR SUSTENTÁVEL

O que fazer: avaliar a qualidade do material dos fornecedores e criar políticas de incentivo sustentável a essas empresas

Exemplo: há quatro anos, a rede de franquias Patroni Pizza, que fatura anualmente R$ 70 milhões, decidiu substituir o seu principal combustível — a lenha — por um que agredisse menos o meio ambiente. A rede investiu R$ 600 mil para que o seu fornecedor começasse a trabalhar com briquetes, subproduto da manipulação da madeira. “Precisei mostrar ao nosso fornecedor que o briquete era uma fonte rentável de negócio”, diz Rubens Augusto Junior, presidente da Patroni Pizza. A mudança permitiu uma economia de R$ 150 mil por mês, pois o novo material pode ser facilmente armazenado e proporciona maior higiene nas lojas. “Esse investimento gerou um valor agregado maior aos nossos produtos”, afirma Junior.

5 – INOVAÇÃO ECOLÓGICA

O que fazer: desenvolver produtos com baixo impacto ambiental que proporcionem um diferencial no negócio

Exemplo: um investimento de R$ 20 mil em 2009 permitiu à rede de franquias Lavasecco se destacar da concorrência. A inovação veio da substituição dos tradicionais cabides feitos de madeira, arame e plástico por similares ecológicos produzidos com papel. “Ações como essa fazem o consumidor perceber quais são os princípios da empresa e preferir o nosso trabalho”, diz Alessandra Oricchio, gerente de marketing da Lavasecco, que tem um faturamento anual de R$ 6 milhões. A rede desenvolve também um trabalho de conscientização dos clientes. Ao perceber que muitos esqueciam o porta-tíquete de plástico e jogavam as embalagens de proteção da roupa no lixo, a Lavasecco criou um porta-tíquete de papel, passou a envolver mais peças em uma mesma embalagem e criou sacolas retornáveis. Todo esse projeto recebeu um investimento de R$ 30 mil.

Foram consultados para esta reportagem Cláudio Tieghi, presidente da Afras; João Gilberto Azevedo, gerente de comunicação e mobilização do instituto Ethos; Dorli Therezinha Martins, consultora do Sebrae; Roberta Cardoso, professora da FGV-EAESP; e Isak Kruglianskas, professor da FEA-USP

DE OLHO NAS LEIS | Não param de surgir leis para estimular, ou mesmo obrigar, as empresas a contribuírem com o meio ambiente. Empreendedores que se adiantam e adotam desde já práticas verdes terão vantagem. A seguir, as últimas mudanças – e seus impactos.

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Sancionada em agosto deste ano, a lei estabelece regras para o recolhimento de embalagens usadas. Além disso, fabricantes, distribuidores e importadores ficam obrigados a responder pelo ciclo de vida e descarte correto de diversos produtos, como resíduos e embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.

LEI DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Desde junho, o estado de São Paulo prevê que até 2020 deverá haver redução de 20% das emissões dos gases de efeito estufa. A lei institui metas de diminuição de poluentes para diversos setores e a elaboração de programas — desenvolvidos com o setor empresarial — voltados para a inovação tecnológica.

Como faço um planejamento estratégico para 2011?


Você sabe que tem um exercício de planejamento benfeito se todos que trabalham contigo sabem quais são os principais objetivos da empresa para aquele ano

Por Daniel Heise*

“Estou com uma imensa dificuldade para fazer um planejamento estratégico para minha empresa para 2011. Pois 2010 já está no fim, e eu estou ‘perdidaço’, sem saber como montar um planejamento estratégico. Tem alguma ferramenta pronta para isso? Quero muito melhorar o desempenho da minha empresa em 2011. Tenho uma confecção e vendo no atacado.”
Georges Barakat


Georges,

Planejar é essencial, mas o plano em si muitas vezes acaba sendo irrelevante. Explico. Os cenários mudam constantemente e o mercado que imaginamos em dezembro dificilmente é o mesmo em março, quem dirá um ano inteiro depois.
Mesmo tendo a consciência de que a realidade muda mais rápido do que podemos prever, o exercício de planejar é fundamental para o sucesso do negócio. O planejar tira as coisas da cabeça do dono e bota-as no papel ou na parede para que todos possam ver, inclusive ele mesmo. Se deixamos tudo dentro da nossa cabeça, achando que os outros estão pensando a mesma coisa, estamos fadados a desentendimentos e problemas. O planejar acaba sendo umaferramenta essencial para o trabalho em equipe.

Você sabe que tem um exercício de planejamento benfeito se todos que trabalham contigo sabem quais são os principais objetivos da empresa para aquele ano, por que esses objetivos foram escolhidos e quais serão os impactos se eles forem ou não atingidos. Além disso, a empresa se mantém adaptável ao longo do ano para as mudanças que inevitavelmente acontecerão.

Não acredito muito em ferramentas prontas, o importante é a interação entre as pessoas, a descrição dos cenários, dos objetivos e dos projetos que serão buscados ao longo do ano.

Outro exercício que fazemos e eu recomendo fortemente é a criação dos "E se?". Sem julgamentos, restrições ou gozações, os membros da equipe criam cenários totalmente fora do padrão. Exemplo: "E se surgir um novo tecido com propriedades nunca imaginadas (como um material autolimpante) e a demanda por isso explodir?" Ou ainda: "E se o dólar cair para R$1,20 e os tecidos importados ficarem 30% mais baratos?"

A maioria dessas viagens acaba não servindo para muita coisa, mas uma vez ou outra uma ideia aparentemente absurda ou tola, surgida num exercício desses, acaba mudando o rumo de uma empresa e a vida de milhões de pessoas.

* Daniel Heise é empreendedor em série e sócio-fundador do Grupo Direct

Tem dúvidas sobre empreendedorismo? Mande a sua questão para especialistapegn@edglobo.com.br. Daniel Heise responde sobre o tema aqui no site da Pequenas Empresas uma vez por mês. Clique aqui para ver as questões já respondidas por ele

IV Encontros dos Empreendedores Mineiros

Dia 20 de Dezembro de 2010 aconteceu o IV Encontros dos Empreendedores Mineiros. Uma mesa redonda e muita conversa. Decisões para 2011 e várias ideias foram colocadas na mesa.

Muito obrigado a todos que foram e participaram.



10 estratégias para sua empresa atingir o sucesso

Posted: 16 Dec 2010 12:02 PM PST
http://bit.ly/gZeM8V


Seja qual for a sua definição sobre sucesso, existem hábitos comuns entre empreendedores que possuem negócios lucrativos e duradouros. James Stephenson, especialista americano em marketing e gestão, soltou uma lista bem interessante no site da Entrepreneur para ajudar os donos de empresa a prosperar.


Confira:


1) Leve a sério o que você faz: No mundo dos negócios, não dá para ser bem-sucedido se você não acredita no que vende ou nos serviços que presta aos consumidores. A motivação do dono deve ser grande o bastante para contagiar as pessoas. Seja na hora de negociar com fornecedores ou conquistar clientes, é fundamental ter seriedade, garra e saber transmiti-las aos outros.


2) Planejamento: Planejar é importante não só na hora de montar a empresa, como também no dia a dia do negócio. Crie o hábito de escrever relatórios semanais com os dados mais marcantes do período. Isso ajuda a traçar metas, corrigir erros e verificar o que já foi alcançado.


3) Fiquei de olho no fluxo de caixa: Ele é o coração de qualquer empreendimento e o sucesso da sua empresa vai depender se você sabe mantê-lo saudável. O empreendedor nunca pode esquecer de controlar as finanças e garantir que as despesas não ultrapassem os lucros. Embora a premissa seja básica, é bastante comum negócios irem à falência por falta de organização com dinheiro.


4) Foque no consumidor: Você pode ter boas ideias, um marketing agressivo e a equipe afinada, mas não se esqueça de manter o foco nos consumidores. Produtos e serviços devem estar alinhados com a expectativa deles. A busca por qualidade, aperfeiçoamento e preço justo jamais podem ser deixados em segundo plano. Lembre-se que, no final das contas, são os clientes que vão decidir se a sua empresa vai para a glória ou para o buraco.


5) Construa uma imagem positiva e confiável: Ter uma imagem positiva é uma estratégia interessante para aumentar as vendas. As pessoas costumam associar marcas a quem está por trás delas. Quem tem credibilidade, tem o poder de lançar tendências. Para isso, não transmita insegurança, procure manter uma postura assertiva com consumidores, parceiros e funcionários e cumpra suas promessas. Se você prometeu entregar um produto até quarta-feira, por exemplo, não há desculpas para atraso.


6) Aposte em tecnologia: Não é preciso ser obcecado por gadgets, mas tire vantagem dos avanços tecnológicos. Hoje é possível reduzir custos e aumentar a eficiência com serviços de cloud computing, softaware livres e ferramentas online. Só fique atento e escolha as tecnologias que melhor te ajudam e não aquelas que apenas impressionam.


7) Invista no time de funcionários: Investir em funcionários é de extrema importância. A maioria das pessoas gosta de aprender algo novo e elas podem aplicar esse conhecimento na sua empresa. Aposte em treinamentos, cursos e em uma gestão onde a equipe tem liberdade criativa. Colaboradores desmotivados ficam ociosos e facilitam o desperdício de tempo e matéria-prima.


8) Crie uma vantagem competitiva: Defina desde o início quais são os seus pontos fortes em relação à concorrência e invista neles. Para isso, faça a seguinte pergunta: “Por que as pessoas escolheriam meus produtos ou serviços ao invés de optar pelos concorrentes”? Em outras palavras, descubra que aspectos positivos vão o separar de outros competidores. O melhor serviço? O atendimento? A melhor seleção? A garantia de prazos maiores? Preços mais baixos? E por ai vai…


9) Aprenda a negociar: Desenvolva a habilidade da negociação. Você vai precisar dela praticamente todos os dias para conseguir preços mais atraentes, fazer parcerias, buscar empréstimos e até para contratar funcionários. Procure firmar acordos onde os dois lados saem satisfeitos. A chance de serem mais duradouros aumenta.


10) Limite suas atividades: É verdade que muitos empreendedores de sucesso são multifuncionais. Porém, é preciso tomar cuidado para não se sobrecarregar com tarefas simples que podem ser executadas por outros, ao invés de focar em questões importantes. Saber delegar é essencial para quem quer obter resultados em larga escala, além de estimular o surgimento de novas ideias.

E você leitor, que dicas daria para quem quer ter um negócio bem-secedido? Participe!

Dez ideias bizarras – e milionárias – de negócios

Site que promove encontros extraconjugais, travesseiro de milho, óculos para cachorros: esses empreendedores ganharam muito dinheiro com ideias esdrúxulas

Da Redação

A lógica diz que um bom negócio nasce de uma boa idéia. E uma má idéia? Também pode gerar milhões? O site americano Oddee, especializado em reportagens exóticas, selecionou dez negócios esdrúxulos que renderam pelo menos US$ 1 milhão a seus empreendedores. Confira abaixo.


1. Site para promover encontros extraconjugais - http://www.ashleymadison.com
É um site de relacionamentos convencional, com a exceção de aceitar apenas pessoas casadas. Apesar de a traição ser considerada uma coisa negativa, ela foi boa para as finanças de Biderman. Ele diz ter 3,2 milhões de membros, que lhe renderam o primeiro milhão de dólares. Para atrair clientes, ele espalhou outdoors por diversas cidades nos Estados Unidos, com o seguinte slogan: “A vida é curta, tenha um caso”. Por incrível que pareça, o empreendedor é casado e se diz muito feliz na relação.

   Divulgação
Especialista em limpeza da Pet Butler


2. Empresa especializada em de limpeza de cocô de cachorro -http://www.petbutler.com/pbx/
Criada em 1987 por Matthew Osborn, a Pet Butler é considerada a pioneira no serviço nos Estados Unidos. À época, Osborn trabalhava em dois empregos e quase não ganhava o suficiente para sustentar sua família. Foi quando ele descobriu que havia cerca de 100 mil cachorros num raio de 25 quilômetros da sua casa. O trabalho é sujo, mas Osborn disse que gosta de trabalhar em contato com a natureza.

   Divulgação
Fraser Doherty, da Super Jam


3. O adolescente que ganhou milhões com a receita de geléia de sua avó -www.superjam.co.uk
O escocês Fraser Doherty já foi até personagem de reportagem da prestigiosa revista de negócios Fortune. Aos 14 anos, começou a fabricar geleias em sua cozinha, usando as receitas de sua avó. Aos 16, abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente às geleias. Atualmente, é o presidente da empresa, a Super Jam. A empresa tem cerca de 10% do mercado britânico e vende 500 mil potes por ano. Sua fortuna pessoal é de aproximadamente US$ 1,2 milhão.

Editora Globo
Dois modelos do "doggles"


4. A empresa que fez fortuna produzindo óculos escuros para cachorros - http://doggles.com/
A ideia pode parecer absurda, mas a empresa realmente encontrou um público para seus produtos. E a linha, que começou apenas com óculos escuros, se expandiu e hoje também conta com mochilas, bonés, camisetas, brinquedos e até colete salva-vidas. Tudo para cachorro.

   Divulgação
A versão de plástico dos ossinhos da sorte


5. A milionária fábrica de ossos de galinha de plástico -http://www.luckybreakwishbone.com
Sabe aquele ossinho de galinha em formato de V, que duas pessoas quebram disputando quem fica com o pedaço maior? Pois então, o americano Ken Ahoroni teve a brilhante ideia de montar uma fábrica para produzir os ossinhos em plástico. Tudo começou em um jantar do Dia de Ação de Graças, um tradicional feriado nos EUA. Segundo a tradição, nesse feriado, as pessoas devem quebrar os ossinhos e fazerem um pedido. Na ocasião, Ahoroni ficou frustrado porque apenas duas pessoas puderam fazer a brincadeira. Foi quando ele teve a idéia que iria torná-lo milionário. Hoje ele produz cerca de 30 mil ossinhos da sorte por dia, e as vendas giram em torno de US$ 2,5 milhões por ano.

6. O travesseiro de milho que pode ser aquecido no micro-ondas -http://www.wuvit.com/
A dona de casa americana Kim Levine teve uma ideia: se ela envolvesse um pouco de milho em um pedaço de pano, selasse e colocasse para esquentar no microondas, ela teria uma almofada de calor. Kim começou a produzir a almofada para presentear os amigos. O interesse começou a crescer e ela percebeu que tinha criado um negócio. Ela chamou sua almofadinha de Wuvit e começou a fabricá-la em diferentes tamanhos e formatos. Kim fez tanto sucesso que até escreveu um livro sobre sua história de empreendedorismo.

7. O sujeito que vendeu pixels de sua home page por US$ 1 milhão -http://www.milliondollarhomepage.com/
O britânico Alex Tew ficou mundialmente famoso em 2005, aos 21 anos, quando lançou a Home Page de US$ 1 milhão. Ele montou uma home page com um milhão de pixels e vendeu cada um por US$ 1. A idéia chamou tanta atenção da imprensa que não faltaram interessados. Em poucos meses, Tew arrecadou US$ 1.037.100.

8. A empresa que providencia cartas de desculpas para faltar ao trabalho -http://myexcusedabsence.com
Se você precisa de uma desculpa para faltar ao trabalho, procure a The Excused Absence Network (Rede da Ausência Justificada, em tradução livre). A empresa é especializada em fornecer diversos tipos de justificativa para aquela cabulada no trabalho. Cada uma sai por US$ 25. As desculpas variam de atestados médicos a programas de serviços funerários. O fundador começou a empresa com US$ 300 e um laptop. Atualmente, atende a 15 mil pedidos por mês.

9. Os monges que vendem cartuchos de impressora - http://lasermonks.com/
Quando o padre Bernard McCoy estava com dificuldades de encontrar cartuchos de impressora com preços razoáveis, ele teve a ideia de fabricar seus próprios cartuchos. Ele e os outros membros de seu monastério criaram então a Laser Monks, que vende cartuchos e outros artigos de escritório com grandes descontos. Hoje eles atendem a 300 pedidos por dia e faturam mais de US$ 3 milhões.

10. A garota que fez fortuna criando layouts para o My Space - http://www.whateverlife.com/
Quando tinha 14 anos, a americana Ashley Qualls criou o site WhateverLife, em que oferecia layouts para a rede social MySpace, além de tutoriais para programas de computador. Aos 17 anos, ela largou a escola e ganhou seu primeiro milhão. Hoje, aos 19, Ashley fatura aproximadamente US$ 70 mil por mês, e seu site recebe sete milhões de visitas mensais.

Mulheres empreendedoras contam suas experiências em blog

Participantes do programa 10.000 Women, as sete empresárias falam sobre seus negócios e o que têm aprendido no curso

Da redação
O site da Pequenas Empresas & Grandes Negócios retoma hoje (13/12) a atualização do blog Mulheres Empreendedoras, escrito por sete empresárias que participam do programa 10.000 Women, do Goldman Sachs em parceria com a Fundação Dom Cabral. O projeto, que é gratuito, visa desenvolver o talento empreendedor, a capacidade administrativa e a educação gerencial de mulheres que vivem em mercados emergentes e que não teriam acesso a essa oportunidade. Mais informações sobre o programa em http://www.fdc.org.br/10000women.

No blog, as sete empreendedoras, alunas da segunda turma do programa, contarão diariamente sobre seus negócios e o que têm aprendido durante o curso. Confira aqui o blog e, abaixo, os perfis das empresárias.

Flávia Maria Ferreira dos Anjos, 30 anos, tem uma loja de presentes e artigos para casa chamada Suplá, em Nova Lima (MG). É nutricionista e tem também uma consultoria

Izabel Cristina de Oliveira, 46 anos, graduada em psicologia, é dona de uma casa de empadas e salgados em Belo Horizonte (MG). Seu projeto é colocar no mercado os congelados da Empada Mineira

Albertina Borges Margarida, 49 anos, começou seu primeiro salão de beleza em casa. Especializou-se em penteados afro e montou o salão Beleza Negra, em Belo Horizonte (MG)

Karine Muniz da Mota, 39 anos, foi assistente de vendas e corretora de imóveis antes de se tornar proprietária da Lavigne, fabricante de pias, tanques e lavatórios de Belo Horizonte (MG)

Cristiane de Sousa Paula, 33 anos, é fonoaudióloga. Tem, junto com sua mãe, uma loja de pijamas e vestuário chamada Mania de Dormir, em Betim (MG)

Rosani Aparecida de Souza Lopes, 41 anos, lidera a Búfalo Ferramentas, empresa familiar que fabrica garfos agrícolas em Sete Lagoas (MG). É formada em administração de empresas

Daniela Soares Santos, 31 anos, advogada de formação, montou uma consultoria chamada Z Lar, que presta serviços de reparos e organização domiciliar em Belo Horizonte (MG)

COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO

Olá pessoal,

Coloco o link para baixar um modelo de Plano de Negócio disponibilizado pelo SEBRAE.

Modelo Plano de Negócios http://bit.ly/8XcRuu

Grande abraço

Bruno Grossi

Plano de Negócios

Plano de negócio é um documento com o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada.

Um projeto ou empreendimento pessoal ou corporativo pode ser estruturado e administrado de diversas maneiras, mas se você pretende buscar capital ou recursos com investidores, bancos incubadoras ou outros órgãos de fomento, ou se pretende convencer outros parceiros a investir na sua idéia, colocar na ponta do lápis o seu plano de negócios passa a ser fundamental.


Existem muitos conceitos de planos de negócios, cada um em seu próprio contexto. No âmbito deste artigo, vamos considerar que o Plano de Negócios é um documento que agrega e sistematiza informação prática e atualizada para a concretização de um projeto e para a previsão e solução de seus problemas.

Como documento em si, o plano de negócios não é dos mais complexos, e existem inúmeros modelos prontos na Internet, embora eles resolvam só a parte mais fácil do problema. Se o que você busca é um guia pronto para fazer download e preencher, verifique este Modelo de Plano de Negócios publicado pela PUC RS, este Modelo de Plano de Negócios disponibilizado pela revista Info, ou ainda o Modelo de plano de negócios simplificado, da fundação Softex.

Para apoiar algum eventual trabalho acadêmico, veja também este exemplo de plano de negócios (também em cópia local) disponibilizado pela UniRIO – é o plano para a “Formação de uma Rede de Intermediação de Negócios do Pequeno e Médio Varejo, através do Modelo de Leilão Reverso Via Internet, com Retorno Projetado de 86% a.a.”.

Mas ter modelos e exemplos disponíveis para download não quer dizer que é fácil fazer um plano de negócios. Pelo contrário: um bom plano de negócios mistura informações sobre os processos do negócio em si (características, partes envolvidas, oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos), previsões e projeções financeiras, análise do negócio, do mercado, fornecedores, concorrentes, parceiros, previsão do fluxo de caixa, necessidades de capital… Em resumo: dados, dados, dados! Você precisa obtê-los de forma atualizada e suficientemente precisa, caso contrário o seu plano de negócios pouco valerá. E é sobre isso que trataremos a seguir.

Como fazer um plano de negócios

Lembre-se de que trata-se de um documento vivo, e não de um árido demonstrativo contábil ou legal. E que uma de suas principais finalidades é convencer (a equipe, os investidores, o banco, os fornecedores, ou até mesmo os clientes potenciais) de que o seu negócio é viável e pode ser vantajoso a eles.

Portanto, ao criar o seu plano de negócios, coloque o foco nestes importantes leitores, e lembre-se de incluir, de forma simples e fácil de encontrar, as respostas às principais dúvidas deles. Se você não sabe quais são, eis algumas sugestões:

  • Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.
  • Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualificações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão?
  • Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.
  • Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.
  • Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.

A dificuldade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatśiticas próprias para realizar sua previsão. O grande desafio é conseguir obter dados de organizações semelhantes, ou extrapolar a partir de outros dados, de maneira consistente, objetiva e, principalmente, convincente.

Atenção para o que ficar de fora. Na faculdade, quando me ensinaram pela primeira vez (e superficialmente, claro) a avaliar planos de negócios para análise de investimentos, o professor dizia: “Lembrem-se de encontrar as perguntas cujas respostas ficaram de fora!”. O exemplo dele era simples, mas bem claro: se o plano de negócios é sobre abrir uma pizzaria no litoral, um bom plano vai esclarecer o que vai acontecer com ela quando a temporada de verão acabar, e como ela vai fazer para durar até a próxima temporada. Se vai demitir os garçons e a cozinha, para depois recontratá-los, os custos adicionais com os encargos e Custo Brasil do processo como um todo estarão considerados, junto com a manutenção do imóvel e custos fixos durante o período de inverno. E a ausência deles é o indício de um mau plano – como podem atestar inúmeros donos de empreendimentos de verão que terminam fevereiro com saldo positivo enorme, e em abril descobrem que na verdade estão falidos!

Capriche no resumo executivo. Ele é uma das últimas partes a concluir, mas deve estar bem no início do documento. Muitas pessoas lerão apenas o resumo, e avaliarão por ele se o seu negócio vale ou não a busca de maiores detalhes. Conquiste o leitor em cada linha do seu resumo! Fale nele sobre os objetivos, as razões de sucesso, e apresente os números principais, sem exagerar na densidade das informações.

O plano de negócios não é só para os outros. O processo de construção de um bom plano de negócios é uma forma segura de o empreendedor conhecer os aspectos essenciais que podem levar ao sucesso ou ao fracasso da sua idéia. Ele não descreve apenas os objetivos do negócio, mas também quais serão os passos para a sua realização, e do que eles dependem.

Assim, fazer um plano de negócios bem feito irá obrigar o empreendedor e seus sócios a organizar as idéias sobre a viabilidade de seu negócio, levando-os ao processo de discussão e reflexão da preparação de um documento com o qual todos concordem, trazendo todas as informações essenciais para o sucesso da idéia. Portanto, ele acaba substituindo por números e argumentos as opiniões iniciais, motivadas principalmente pela própria convicção dos empreendedores.

Para saber mais: além dos guias do SEBRAE e entidades públicas, que você encontra gratuitamente na Internet (ou com uma visita ao SEBRAE, que em geral vale muito a pena), recomendo muito a leitura do livro A Arte do Começo: o Guia Definitivo para Iniciar o Seu Projeto, de Guy Kawasaki. Ele é investidor de risco, ganha a vida avaliando os planos de negócios dos mais variados empreendimentos, e resolveu escrever um livro sobre como dar forma à sua idéia – de modo que ele mesmo possa estar disposto a investir nela. A tradução para o português é bem feita, o livro é fácil de ler, um verdadeiro achado.

Fonte: http://bit.ly/1J8GQd