Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Posted: 06 Jan 2011 10:58 AM PST

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Desde 24 de dezembro, o filme “Amor por Contrato” (o título original é The Joneses) está em cartaz nos cinemas brasileiros – e eu aproveitei a folga de final de ano para assistir. Sem muitas informações sobre o enredo, eu lembrava apenas que um estilo de vida dito perfeito era o ponto central. Depois de algumas cenas, fica claro que o tema chave é o marketing invisível.

A família perfeita, protagonizada por Demi Moore e David Duchovny, chega a uma nova cidade para morar em uma casa luxuosa, com todos os itens necessários para levar uma vida confortável. Com charme e simpatia de sobra, eles conquistam rapidamente a vizinhança, que começa a desejar tudo que eles promovem, invisivelmente, com o estilo de vida encenado – desde carros e celulares até bebidas e comidas congeladas. A “família perfeita” é formada por vendedores profissionais e foi montada e contratada por uma empresa especializada nesse tipo de serviço.


O marketing invisível é novidade pra mim – mas com certeza já passei por situações em estava presente. Ele existe para substituir formas comuns de publicidade, já que o consumidorsente-se bombardeado por anúncios atirados de todos os lados: nas páginas das revistas, aplicativos de celular, vídeos na internet, páginas de busca… Por isso algumas marcas optam por esse tipo de propaganda – que não parece propaganda de verdade. Além de tudo, o marketing invisível tem um apelo mais humano para promover um certo serviço ou produto: as pessoas costumam confiar em pessoas, mais do que em cenas forçadas ou fotos posadas. Esse tipo de promoção é diferente do merchandising, que é mais explícito e objetivo.


Várias maneiras de marketing invisível são possíveis: uma atriz famosa que é clicada por paparazzi usando chinelos de uma marca famosa; blogueiras influentes na área de moda e beleza que elogiam produtos específicos nos seus sites; ou, na mais extrema e organizada das situações, o caso de empresas que montam situações, “famílias” e um estilo de vida para promover uma série de produtos.


Mas aqui fica a questão, o marketing invisível é ético? Ou uma maneira de enganar o consumidor? Você, empreendedor, o que acha?


Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br/

Um comentário:

  1. .

    Interessante a idéia de contratar atores para "viver" a marca. Não é anti-ético se não for mentira, propaganda enganosa. Todo o tempo existe a publicidade involuntária, positiva ou negativa dos consumidores. Muitas vezes falam bem de um produto que odiamos e vice versa, fazer com um pouco mais de graça é apenas uma forma de propaganda discreta. A imitação dessa vivência é por conta dos consumidores. Acho válido.

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