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Tablets mais em conta

Fonte: www.globo.com


Os tablets vieram para revolucionar a experiência diária das pessoas. A um tempo não muito distante, cada pessoa já sentia a necessidade de ter o seu número de celular. Quase que uma identidade. Ninguém sai de casa ou vai dormir sem ter o seu celular ao lado. Mas com o avanço tecnológico, vieram os chamados Tablets. Em sua denominação mais simples, um tablet é um dispositivo pessoal em forma de prancheta que pode ser usado para acesso à internet(fonte: Wikiperia). Acesso à internet é a possibilidade de estar ligado ao mundo, onde tudo acontece de forma dinâmica, onde o limite do conhecimento não existe.
Este novo dispositivo permite com que as pessoas tenham acesso aos seus e-mails, agenda, tarefas, conferências, redes sociais, etc. Tudo o que você precisa em uma "prancheta" tecnológica. Claro que não é só compromissos e trabalho. Muitos vem com opções de TV digital, possibilidade de ver filmes em HD, filmar, etc. As opções são grandes.
Mas como nem tudo é um "mar de rosas", tais dispositivos chegaram ao Brasil com um precinho salgado, o que dificulta uma maior aceitação dos consumidores. Mas como é um recurso muito valioso, o Governo resolveu agir e então tomaram providências para redução de impostos destes produtos que consequentemente ficarão mais acessíveis aos consumidores Brasileiros.


Vamos torcer pra essa redução acontecer rápido, porque as possibilidades de negócio para essa área são infinitas. Vale a pena apostar.

Prepare-se: sua vida vai mudar


Marque esta data: 2 de junho de 2011. É o dia da largada oficial para a produção em massa dos tablets em território nacional. Na quinta-feira, o governo publicou a portaria que estabelece as regras para o incentivo fiscal aos equipamentos portáteis sem teclado fabricados no Brasil e assim possibilitou às empresas ligarem as máquinas. Segundo cálculos dos técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a isenção pode representar uma queda de 40% no custo do produto. Mas o que isso significa efetivamente para o país? Muito.

A primeira constatação é que algo mudou na disposição do Estado. Dos rumores até a efetivação do projeto, foram meros três meses. Ou seja, o governo tem vontade política para solucionar a encruzilhada tecnológica do país. E essa situação não se trata de atraso, mas sim de momento.

Em uma conversa recente, Jack London, pioneiro da internet brasileira, explicou-me o quadro amplo: o mundo digital alterna ciclos. O foco primeiro esteve no hardware – nos anos 70 e 80, quando gigantes como IBM e Digital dominavam o mercado. Depois migrou para o software – período de ascensão da Microsoft e, posteriormente, do Google. E agora volta ao hardware novamente – hoje a Apple se consolida como marca mais poderosa do mercado.

A cada fim de ciclo dinossauros se extinguem. A fabricante de mainframes Digital, por exemplo, sumiu do mapa. A IBM se reinventou como companhia de serviços para superar a era glacial do hardware. No momento atual assistimos a consolidação da empresa de Steve Jobs no topo, enquanto a Microsoft tenta recuperar terreno perdido na área móvel.

Existe consenso em torno da ideia que a Apple criou, do nada, mercados inteiramente novos com os lançamentos do iPhone e do iPad. A chegada desses equipamentos fomentou uma indústria de aplicativos e um sem número de serviços, como revistas digitais, vídeos sob demanda e e-books multimídias.

O ponto central dessa revolução é o acesso a equipamentos topes a preços populares. Em resumo, a massificação de smartphones e tablets.

Dito tudo isso, voltemos aos tablets brasileiros. A equação “equipamento tope + preço popular = novo mercado” parece ter inspirado o esforço federal em trazer a Foxconn e a mudar as regras do jogo dos aparelhos móveis.

No campo das especulações, podemos concluir que o governo deve dar seguimento em breve a outras propostas de infraestrutura tecnológica como a massificação da banda larga e o projeto de cidades digitais, que prevê, entre vários pontos, áreas de acesso wireless gratuito.

Se todo esse cenário se consolidar teremos uma cena de negócios muito interessante sendo construída em um médio prazo. Algumas cidades poderão se tornar pequenos polos ou ilhas virtuais e concentrar um mercado local inteiramente conectado. Imagine a cena: na praça central o tradicional footing se transforma em uma multidão de jovens com tablets e smarts tuitando cantadas, gracejos, piadas, combinando festas, curtindo vídeos. E seus pais acompanhando os filhos por check ins no Foursquare ou pelo Google Latitude. E gente de todas as idades publicando conteúdo, lendo e-books ou revistas eletrônicas, fazendo compras, buscando de tudo na internet. O local e o global se misturam em uma nova realidade.

É o surgimento do terroir digital.

Nas grandes cidades, como São Paulo, porém, existe uma espécie de efeito videogame, que dificulta o acesso aberto. Como em um jogo eletrônico, os obstáculos à cultura móvel aparecem por todo o lado. A começar do próprio tamanho. O gigantismo das metrópoles restringe a disseminação de wireless público.

O sistema de transporte coletivo também se revela um dos entraves em relação ao uso dos tablets – quem se arriscaria e levar o iPad para passear no metrô lotado ou em ônibus com gente caindo pelas janelas? O medo de se expor pode tornar o tablet um acessório de viagem.

Se ao ar livre impera o efeito videogame, em locais fechados, como shoppings, escolas, universidades e condomínios, a cena muda. Esses espaços podem gerar suas próprias micro-comunidades. Em pouco tempo, o sistema educacional privado deve incorporar os tablets em sala de aula. E isso nem pode ser considerada uma previsão. Será, sim, a concretização de um sonho relativamente antigo de faculdades e colégios.

Com a massificação de tablets e smartphones, as oportunidades de negócios estarão, literalmente por todos os lados. E você, está preparado para a nova vida digital?

Saiba como se tornar um empresário de sucesso, mesmo com pouco dinheiro

De novos nichos em tecnologia até os velhos brechós, selecionamos dez ideias com investimentos de até R$ 10 mil para você abrir o seu próprio negócio

por Mariana Iwakura, Sérgio Tauhata e Wilson Gotardello Filho
Aviso aos empreendedores de primeira viagem: mais do que ter o dinheiro necessário para abrir a sua própria empresa, é essencial ter capital intelectual e conhecimento de causa. “Os recursos financeiros não são o único fator na hora de planejar o negócio”, diz Carlos Alberto dos Santos, diretor do Sebrae Nacional. “É preciso ter experiência no setor. Fazer um bom plano de negócio, considerando todas as variáveis, é determinante para o sucesso ou o fracasso de uma empresa”, afirma Santos. Entre as dez opções com investimentos de até R$ 10 mil (sem incluir o capital de giro) selecionadas nesta reportagem, destaca-se o setor de tecnologia, que deve crescer 7,9% e alcançar receita de R$ 44 bilhões neste ano. “Existe muito espaço para empreendedores inventivos, mesmo que tenham pouco dinheiro no bolso”, afirma Ruben Soto Delgado, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro).

Setores mais tradicionais também oferecem alternativas promissoras. Um exemplo é a área de negócios relacionados a cerimoniais: o Brasil é um dos países que mais recebem eventos internacionais no mundo — ocupa o sétimo lugar no ranking da International Congress and Convention Association, principal entidade do setor. Candidatos a empreendedores que tenham recursos limitados para investir também podem apostar em áreas que não sofrem revezes de sazonalidade—caso dos brechós, serviços de tradução ou de entrega de cestas de café da manhã.

MONITORAMENTO DE REDES SOCIAIS >>> R$2.500

Equipamentos e instalações: computador, impressora, internet
Faturamento médio: r$ 5 mil por projeto
Funcionários: 2 (o dono e 1 analista)
Capital de giro: r$ 8.000
Retorno: cinco meses

Joana Resek
No Brasil, 85,6% dos internautas ativos acessaram alguma rede social em março deste ano. Diante desse cenário, analisar a performance virtual de uma empresa na rede se tornou uma atividade lucrativa. A Just Digital, agência que oferece serviços de tecnologia, realizou sete projetos de monitoramento em 2009. Neste ano, o número deve dobrar. “O mercado está muito aquecido. Não dá para ignorar o que as redes sociais estão falando sobre marcas, produtos e serviços”, diz Rafael Cichini, 27 anos, sócio da Just Digital.



APLICATIVOS PARA IPAD >>> R$4.000

Equipamentos e instalações: iMac, internet
Faturamento médio: r$ 30 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: r$ 10.000
Retorno: quatro meses

Joana Resek
Oitenta dias após o seu lançamento, em abril de 2010, as vendas globais do iPad já alcançavam 3 milhões de unidades. Com a chegada do dispositivo ao país, previsto para acontecer este ano,novas oportunidades deverão surgir. Essa é a aposta de Wladimir Braguini Domingues, 31 anos, sóciodaLab360, empresa que já desenvolveu aplicativos de iPad para editoras brasileiras. “Acreditamos muito nesse crescimento. Todos os grupos de mídia querem ter presença digital”, diz. Para criar um aplicativo para o iPad, o empreendedor precisa ter um iMac e os mesmos softwares de desenvolvimento de aplicativos para iPhone, que são disponibilizados pela empresa americana. Além disso, o programador precisa saber trabalhar com linguagem Objective-C.



APLICATIVOS PARA CELULAR >>> R$ 5.000

Equipamentos e instalações: iMac, licenças, internet
Faturamento médio: de R$ 5.000 A R$ 30.000 por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 8.000
Retorno: quatro meses

Joana Resek
Desde o lançamento do iPhone, da Apple, cresceu o número de empresas que utilizam aplicativos como ferramenta de relacionamento com clientes. Para entrar nesse mercado, versões compatíveis com os sistemas operacionais do Blackberry, Android e Java são fundamentais. “Para desenvolver os aplicativos para iPhone, é preciso ter um iMac”, diz Eric Santos, 30 anos, da agência Praesto. Para os outros, qualquer computador resolve. Antes de disponibilizar o produto, a empresa precisa se cadastrar nas lojas autorizadas das fabricantes.



DESENVOLVIMENTO DE SITES >>> R$ 7.000

Equipamentos e instalações: 2 computadores, softwares (CSS 5 Standard – Photoshop, Dreamweaver, Illustrator, In Design, Acrobat, Flash, Fireworks), internet
Faturamento médio: de R$ 14 mil a R$ 20 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 8.000
Retorno: seis meses

Joana Resek
Dos 67 milhões de internautas ativos no Brasil, 17,6 milhões já compraram pela rede. Hoje, nenhuma empresa pode ficar fora da internet. E aquelas que já estão on-line precisam se adequar aos novos tempos, interagindo com as ferramentas disponíveis da rede. Para desenvolver ou reformular sites, é necessária a presença de um programador e de um designer. Alexandre Heilbut, 31 anos, sócio da Agência RS, especializada na criação de sites, diz que muitas empresas estão reformando suas páginas. Para este ano, ele espera um faturamento de R$ 1,5 milhão.



ADVERGAMES >>> R$ 9.500

Equipamentos e instalações: 2 computadores, softwares (Adobe Flash, Unity 3D), internet
Faturamento médio: de R$ 8 mil a R$ 10 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 20.000
Retorno: cinco meses

Joana Resek
De olho no tempo de exposição da marca, que chega a até 20 minutos, as empresas têm investido cada vez mais em advergames, jogos utilizados para fins publicitários. Fernando Chamis, sócio da agência especializada Web Core — que já desenvolveu projetos para a Petrobras, a LG e a Honda — afirma que, no ano passado, a empresa faturou R$ 1 milhão. Desses, R$ 500 mil vieram dos jogos. Para este ano, o faturamento com advergames deve chegar a R$ 1 milhão. Segundo Chamis, a maior dificuldade é encontrar mão de obra qualificada.