Grandes ideias da propaganda devem estar preparadas para durar e ter sucesso em diversas mídias, afirma Washington Olivetto

Na primeira plenária da 10ª Convenção ABF do Franchising, publicitário falou das tendências do marketing para a próxima década

Por Mariana Iwakura
Uma grande ideia, que dure e que, além de vender um produto e fortalecer a marca, se torne parte da cultura popular. Mas que também esteja preparada para navegar em diversas mídias – do panfleto ao iPad – e passar valores que sejam construtivos, e não predatórios.

Essas são as apostas do comportamento do marketing para a próxima década, segundo o publicitário Washington Olivetto, criador de memoráveis campanhas do mercado brasileiro, como a do “primeiro sutiã” e a do “garoto Bombril”. Olivetto proferiu a plenária “Os desafios do marketing da próxima década” ontem, na abertura da 10ª Convenção ABF do Franchising, que acontece entre 17 e 21 de novembro em Praia do Forte, na Bahia, e é realizada pela Associação Brasileira de Franchising.

“Tudo está mudando. Mudam a linguagem, as preocupações e os negócios. Mas a gente não tem dúvida, seja no analógico ou no digital, da presença da grande ideia. A diferença agora é que, se durante muito tempo a peça de publicidade era um monólogo, com a interatividade, ela vira um diálogo”, disse Olivetto.

O publicitário trouxe diversos exemplos de campanhas criadas por ele – entre eles, a do Bombril, que foi ao ar pela primeira vez em 1978. A peça, estrelada por um homem e dirigida às mulheres, foi “um estrondo”. Desde então, já foram feitos cerca de 370 filmes com o personagem garoto Bombril. “A grande questão de um personagem é a administração da biografia dele. A gente trabalha com o presente, mas tem de imaginar o passado e o futuro.” As campanhas trazem também atualidades jornalísticas, como a posse do presidente norte-americano Barack Obama e as eleições presidenciais brasileiras de 2010. Em breve, o deputado federal eleito Tiririca irá fazer parte da campanha.

Para Olivetto, a importância do pequeno gesto é algo que será cada vez mais valorizado pelo consumidor. Uma campanha televisiva recente da General Motors que mostra um pai representado por um desenho feito pelo filho foi complementada por uma promoção em que as crianças ganharam um pote de massa de modelar nas revendas da GM – a ideia era que os pequenos fizessem, com a massinha, um boneco semelhante ao desenho do menino do filme.

Fundamental na publicidade, a durabilidade das campanhas foi ressaltada por Olivetto. “Uma coisa que eu busco o tempo inteiro é fazer publicidade que cumpra as suas funções de vender, mas que também entre na cultura popular. Isso vai continuar valendo todos os anos”, disse. Em outro exemplo de campanha da GM, o jingle “Seja feliz num Chevrolet”, composto por Zé Rodrix, ganhou releitura dos músicos Frejat e Edgard Scandurra para o lançamento do novo Camaro.

Outro exemplo, já na galeria dos clássicos da publicidade brasileira, é o do primeiro sutiã, veiculado pela primeira vez em 1988. Desde então, a expressão “o primeiro... a gente nunca esquece” virou bordão.

Uma tendência apontada por Olivetto foi a de veicular peças de comunicação que produzam conteúdo, como a série infantil “Galera Animal”, com dez programas de televisão. “Depois que a série pegou, nós armamos uma promoção da Nestlé com os dez bichinhos de pelúcia”, contou o publicitário.

“Uma dúvida que não precisamos ter é que todas as mídias vão se interligar nos próximos dez anos”, complementou. “Por isso é preciso ter uma ideia brilhante que sirva para um simples folheto de pedágio e para a mais interativas das mídias.”

Por fim, Olivetto ressaltou que, como a publicidade é uma atividade “intrometida”, que invade a vida das pessoas, é preciso ser bem-educado. “É preciso trabalhar com valores interessantes, e não com valores predatórios. Se tiver uma ideia sensacional, mas que mostre alguém cortando uma árvore, eu vou jogar fora. É um gesto predatório. Não é bom, não é necessário”, afirmou. Segundo o publicitário, entre o politicamente correto e o incorreto há o “politicamente saudável”. “Ele preserva a irreverência, o senso de humor e o respeito.”

Fonte: http://bit.ly/aw4kWq
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Executivo deve ser quem começa a inovação na empresa, diz professor da Universidade da Califórnia

Especialista, que participa da 10ª Convenção ABF do Franchising, mostrou maneiras de inovar em um negócio

Por Mariana Iwakura
Quando você pensa em inovação, o que vem primeiro à cabeça? Provavelmente algo que revolucionou uma indústriaou mercado, como os produtos da Apple ou o etanol. A novidade e o impacto desses produtos ou serviços é o que identificamos com a inovação.

Mas, se elevamos tanto os nossos padrões de inovação, podemos ficar cegos para as oportunidades de inovar. É o que diz John Danner, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley e especialista em inovação, empreendedorismo e estratégias para empresas iniciantes. “Quando a inovação bate à sua porta, a maioria das empresas resiste a ela. Os empresários querem continuar a fazer negócios como sempre – é o que os levou ao sucesso”, afirma Danner. O professor participou do painel “Inovação em franchising”, durante a 10ª Convenção ABF do Franchising, que acontece até o dia 21, em Praia do Forte, na Bahia.

Para criar um novo olhar para a inovação, Danner propõe um outro método. Primeiro, expandir o contexto: a inovação pode estar fora dos nossos processos, empregados ou linguagem. Pode estar na mente dos clientes, dos fornecedores ou dos concorrentes. Segundo, reconhecer que a inovação é relativa. O que é novo no Brasil pode ser velho no Chile.

E terceiro, começar a inovação internamente: você, executivo, pode ser a faísca que começa a inovação na sua empresa? “Se você não fizer isso, quem o fará? As pessoas da organização vão olhar para cima. Se não virem que você está comprometido, você provavelmente não conseguirá inovar”, afirma Danner.

O professor define inovação como “algo melhor que impulsiona outra coisa que tem importância”. “Melhor” pode ser mais rápido, mais intuitivo; “impulsiona” significa que acelera; “outra coisa” pode ser lucro, crescimento ou qualquer outro tipo de métrica.

Uma franquia é um modelo testado e aprovado – uma maneira de reduzir riscos. Como o franchising pode inovar? “O mercado de franquias é construído sobre a replicação. A meta é haver mais e mais da mesma ideia de negócio. O desafio é a tensão entre essa replicação e o que a inovação requer – a experimentação”, diz Danner.

A dica, afirma o professor, é isolar a inovação em um ambiente, enquanto o resto da empresa se preocupa com a execução. Assim, a inovação pode ser feita, mas sem interferir no dia a dia do negócio enquanto não for testada.

Algumas áreas devem ser objeto de inovação, segundo Danner: o posicionamento (estratégia, marca), as ofertas (produtos, soluções), as operações (processos), o modelo de negócio (valor, sustentabilidade) e as organizações (redes, colaboração). “Se você acha que não há mais o que inovar, comece uma inovação incremental, com pequenas melhoras.” Mais cedo ou mais tarde, diz o professor, você irá expandir isso.

O especialista conclui com algumas sugestões. Não dificulte. Tolere alguma incerteza. Aproveite o acaso ou a sorte. Não mate ideias com um olhar, uma risada ou uma pergunta cética. “Se falhar no começo, espere por isso, aprenda com isso, continue adiante. Mas, acima de tudo, comece.”

Fonte: http://bit.ly/bK8zEI

Use o Facebook a seu favor

O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários, sendo que os brasileiros são 5,3 milhões. Assim como aconteceu com o Orkut, a tendência é o site se popularizar por aqui. Por isso, saber usar corretamente a ferramenta pode ajudar a divulgar novas estratégias de marketing, conquistar novos clientes e impulsionar vendas. No site da revista Entrepreneur, encontrei uma lista bem interessante com dicas sobre o que fazer e o que não fazer na rede social.

Use o Facebook para dar suporte ao consumidor. Manter fóruns on-line e serviços de chat custa caro. O Facebook permite se comunicar facilmente e de graça com seus fãs no site. Mural, fóruns e atualização de status permitem responder dúvidas, postar novos produtos e conversar com consumidores.

Interaja com administradores de grupos. Descubra quem são os administradores de grupos de clientes em potencial. Ofereça a eles cupons e promoções que possam ser distribuídos entre os integrantes da comunidade. Geralmente, mensagens vindas do administrador causam maior impacto entre os membros dos grupos.

Tire vantagem do Foursquare. O serviço de geolocalização diz onde o cliente está, e assim é possível oferecer uma promoção-relâmpago, divulgar novidades e incentivar o cliente a visitar o seu negócio.

Não desative a ferramenta de comentários. Ao promover a sua marca na internet, é normal receber alguns feedbacks negativos. Procure sempre respondê-los de maneira educada e explicativa. Isso mostra comprometimento com o consumidor.

Não lote a caixa de e-mail dos seus fãs. A maioria não irá nem abrir a mensagem e você ainda corre o risco de ser excluído da lista de contatos. Quando for disparar um e-mail, tenha certeza de que oferece algo que seja realmente interessante do ponto de vista do cliente.

Não use o Facebook para confirmação de presença em eventos. Se os usuários se cadastram para eventos pelo Facebook, não é possível obter seus dados principais como telefone, e-mail e ramo de atuação nem armazená-los em um mailing. Sempre peça para que a confirmação seja feita no seu site, após o preenchimento de um cadastro.

Confira, no link abaixo, um vídeo com mais estratégias eficazes para a participação de empresas em redes sociais:

Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital

Internet é maior fonte de inovação nas empresas, afirma IBGE

Pesquisa revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados

Da Agência Estado
A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados, "caracterizando-se como o principal instrumento de inovação". Nos serviços, o porcentual foi ainda maior, de 78,7%.

Os técnicos da pesquisa destacam que a internet não havia sido apontada como principal fonte de inovação em nenhuma das três edições anteriores da Pintec, ocupando no máximo a quinta posição em 2005. A pesquisa mostrou ainda o crescimento do porcentual de empresas inovadoras que utilizaram pelo menos um instrumento de apoio governamental. O índice passou de 18,8% em 2005 para 22,3% em 2008.

Ainda segundo a Pintec, o crescimento da taxa de inovação não evitou que o número de empresas com dificuldades ou obstáculos tenha aumentado de 35,2% do total de empresas investigadas em 2005 para 49,8% em 2008. A falta de pessoal qualificado é apontada por 57,8% das empresas como um dos principais obstáculos à inovação.

Em 2008, as oito atividades que apresentaram maiores taxas de inovação foram automóveis, camionetas, utilitários, caminhões e ônibus (83,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (63,7%), outros produtos eletrônicos e ópticos (63,5%), produtos químicos (58,1%), equipamentos de comunicação (54,6%), equipamentos de informática e periféricos (53,8%), máquinas e equipamentos (51,0%) e componentes eletrônicos (49,0%).

Segundo a pesquisa, as taxas de inovação alcançadas pelos serviços entre 2006 e 2008 "estão entre as mais elevadas", incluindo desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (58,2%), telecomunicações (46,6%), outros serviços de tecnologia da informação (46,1%), edição e gravação e edição de música (40,3%) e tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas (40,3%).
Fonte: http://bit.ly/bDZnOV

Sete dicas de economia para negócios caseiros

Uma das melhores vantagens de ser um empreendedor é terliberdade para tomar decisões e fazer os planejamentos que julgar mais apropriados. No caso das pequenas empresas, que geralmente trabalham com orçamento mais apertado – principalmente aquelas que funcionam na casa do empreendedor –, o gerenciamento do dinheiro é fundamental para o sucesso do negócio. Por isso o empresário deve saber economizar o que for possível.

Uma seleção de ideias, publicadas no site da revista Entrepreneur, ajuda o empreendedor a entender e colocar em prática maneiras simples de economizar e, ao mesmo tempo, administrar corretamente o negócio. Confira:

1. Faça você mesmo – Começar sozinho uma empresa permite que todo o trabalho (ou parte dele) seja feito por você mesmo, e isso significa menos funcionários e corte de custos. Porém há outro benefício nessa escolha: o ganho de experiência, principalmente na dinâmica do “acerto-erro”, que é fundamental para o empresário – e não pode ser adquirida em nenhum curso, palestra ou livro, apenas com a mão na massa mesmo.

2. Publicidade – Pagar para anunciar em grandes veículos, até mesmo em sites mais conhecidos, pode custar um dinheiro muito útil para outras despesas essenciais da empresa. Por isso o empresário deve usar a internet a seu favor: postar em fóruns e blogs pode ser uma boa forma de atrair atenção para a marca e também internautas para a página da empresa. Tudo sem nenhum custo.

3. Permutas – Uma outra maneira de cortar custos é fazendo permutas, isto é, trocando serviços ou produtos por recursos necessários à empresa. Uma exemplo é contratar profissionais, como um webdesigner, e oferecer como pagamento (ou parte dele) um espaço para publicidade no site da empresa. Isso pode ser muito interessante, principalmente se o site tem boa audiência.

4. Contratação de contadores – É sempre uma boa ideia ter um contador, mas algumas dicas podem ajudar a reduzir os honorários desses profissionais. Muitos softwares, como o Quick Books, acompanham as receitas e despesas da empresa e transferem essas informações diretamente para o seu contador – fato que diminui o trabalho e tempo gasto por esse profissional. Tudo isso é traduzido em redução de custos.

5. Terceirização de pessoal – No começo de uma empresa pequena, é mais viável que o empreendedor toque os negócios sozinho. Mas, quando começa a haver crescimento, é interessante terceirizar esse serviço ou contratar free-lancers para algumas funções. A opção é benéfica porque economiza no pagamento de impostos e benefícios. Outra vantagem é poder “testar” esses profissionais antes de uma possível efetivação.

6. Estudantes como força de trabalho – A contração de estagiários é outra maneira de economizar. Eles estão cheios de força para aprender e querem mostrar as habilidades que têm e escrever toda essa experiência nos currículos. A melhor parte é que seus salários custam menos para a empresa.

7. Networking – Envolver seu negócio em redes locais é uma boa maneira de promover você e seu negócio. Alguns sites, como o Meetups.com, são ferramentas para conectar grupos e empresas. A maioria dessas ferramentas são gratuitas ou têm custo baixo.

Negócios sociais: a revolução das novas mídias

http://www.papodeempreendedor.com.br/inovacao/negocios-sociais-a-revolucao-das-novas-midias/

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Sua empresa está preparada para as mídias sociais? Quando digo preparada falo em conhecer a própria identidade. E não de ter um perfil no Facebook ou de tuitar notícias. É moda hoje em dia deslocar um estagiário para acompanhar o que se fala do empreendimento no mundo virtual e, eventualmente, sugerir visitas ao site, postar notinhas e assim por diante. Depois, quando não há resultado, os empresários culpam a falta de maturidade das redes e seu público. Eis um caso clássico de miopia digital.

Para dar certo nas novas mídias, você tem de ser dono do que poderíamos chamar de um negócio social. Ou seja, um empreendimento que estabelece raízes e se nutre das trocas nessa nova realidade. Antes de surfar nas redes, a empresa deve conhecer a própria marca profundamente. E identificar o que os clientes realmente amam nela ou qual forma e valores espelham os desejos desse público. Desse modo, você pode oferecer algo palpável, um motivo para seus consumidores se relacionarem com a marca.

Mas prepare-se: esse momento pode ser doloroso. Grande parte das vezes, o que o empreendedor quer não é exatamente o que ele tem. Ou seja, a percepção pública da marca pode ser muito diferente do imaginado. O sucesso nas mídias sociais depende desse posicionamento.

A mesma lógica da sustentabilidade se aplica à nova realidade virtual. Uma empresa sustentável não é aquela que faz eventos de preservação, como forma de compensar o impacto de sua atividade, mas sim quem incorpora os valores ao negócio e, assim, pauta suas ações pelas responsabilidades ambiental, social e econômica.

Um negócio social também se relaciona com seu público virtual com a naturalidade de quem conversa com um amigo. No caso, milhares, talvez milhões deles. Essa nova natureza pressupõe que interagir com uma marca é uma experiência. Ou seja, a via é de mão dupla. A empresa na web 2.0 e além não pode ser um totem inacessível e apenas comunicar suas novidades. O consumidor espera atenção – imediata – e uma troca. De informações, de vantagens e até mesmo de confidências.

Para as pequenas e médias empresas, as mídias sociais representam uma grande chance. Na rede o tamanho é relativo. Marcas pequenas podem concorrer com gigantes. Depende, na verdade, mais delas próprias e de suas estratégias.

É possível sim, alavancar vendas ou fidelizar clientes através das mídias sociais. Mas para isso a empresa deve incorporar suas estratégias na web 2.0 ao planejamento. Tem de estar no DNA do negócio. É preciso estabelecer metas, um orçamento, desenvolver métricas e revisar os resultados com periodicidade. Nesse plano, tem de estar previstos custos com promoções, descontos, brindes, acompanhamento de conteúdo e divulgação.

Não é necessário gastar um dinheirão. O que vale mesmo é a criatividade. Um restaurante, por exemplo, pode promover sua própria Restaurant Week fora de época para seus seguidores do Facebook. Ou ainda oferecer um preço supervantajoso se a história for retuitada um X número de vezes. Uma loja de roupas pode desovar seu estoque parado com descontos especiais a seus seguidores. Uma loja pode promover sessões de cinema com pipoca e refrigerante, promover debates, serviços a domicílio, aulas e assim por diante. Isso sem contar as promoções em sites de Compras Coletivas. E a empresa pode ainda criar sua própria promoção de compras coletivas em seu site.

Há vários cases de empresas que usam redes sociais de modo criativo e eficiente. Uma cooperativa de táxis londrina passou a agendar corridas através do Twitter. A Licensed London Taxi Drivers começou a utilizar o micro-blog para passar informações de trânsito e como forma de comunicação entre os motoristas. Alguns seguidores ocasionais, entretanto, começaram a pedir corridas pela rede. Deu tão certo que, pouco tempo depois, a cooperativa lançou um serviço que ficou conhecido como Tweetalondoncab, no qual o usuário informa hora, partida, destino e, se possível, um telefone para contato.

A Starbucks é outro case de sucesso nas redes sociais. E o faturamento bilionário não é decisivo: a equipe dedicada às mídias sociais reúne apenas seis pessoas. O grupo trabalha com foco em ampliar o conceito da marca, o de lugar onde a pessoa mais se sente bem depois da própria casa. Entre as ações, a companhia lançou em março a possibilidade de usuários do Facebook presentearem seus amigos com espressos. E a ideia veio de uma cliente das cafeterias por meio do portal MyStarbucksIdeia.com.

Para a marca, o relacionamento com os clientes por meio das redes sociais é um ganha-ganha. Com uso do Twitter, do Youtube e do Facebook, a Starbucks identifica e soluciona crises, aumenta a confiança de seus consumidores ao ouvir publicamente suas reclamações e consolida sua experiência de marca ao responder rapidamente a demandas, como adicionar Wi-fi gratuito nas lojas. Mais do que alavancar vendas, a estratégia tem como foco fidelizar os clientes. E os resultados têm sido fundamentais. O próprio CEO Howard Schultz declarou que as mídias sociais salvaram a empresa.

Os ganhos são reais e mensuráveis, como mostra uma pesquisa realizada em 2009 pela Wetpaint e Altimeter Group, chamada EngagementDB: as empresas que investiram mais em mídias sociais para estabelecer um canal diferenciado de comunicação com o mercado tiveram um aumento médio de 18% nas vendas em 12 meses; em contrapartida, as menos ativas nas mídias sociais tiveram redução de 6% nas receitas.

Hoje ter seguidores no Twitter, comunidades no Facebook e qualquer tipo de relacionamento com seu público é um verdadeiro patrimônio. Deveria mesmo constar no balanço da empresa, como ativo intangível.

Dê adeus aos problemas financeiros (trecho)

Furos no caixa, falta de capital de giro, preços errados, custos altos, investimentos exagerados e inadimplência. É possível, sim, resolver - e melhor, evitar - as armadilhas que fazem com que 74% dos negócios não sobrevivam, segundo dados do Sebrae. Nas próximas páginas, seis especialistas em finanças e 20 empresários de sucesso apontam soluções para perguntas que vieram de todo o país e também podem valer para você

por Sérgio Tauhata, com a colaboração de Thiago Cid
Confira a seguir um trecho da reportagem de capa que pode ser lida na íntegra na edição da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de outubro/2010, já nas bancas.
Revista PEGN

Aposte nos blogs

Fidelizar o público-alvo do negócio apostando na criação de um blog corporativo pode ser uma boa alternativa. Isso porque, por meio de uma linguagem informal, é possível dialogar com o consumidor e revelar os pilares, serviços e produtos da empresa. Mas se engana quem pensa que esse veículo de comunicação deve servir como ferramenta de marketing do negócio. A utilização do espaço para divulgação de press releases e ações da empresa na mídia, por exemplo, afugentará o consumidor, que não sentirá interesse em ler o blog.

Por ser uma mídia social em que as pessoas podem expressar ideias e convicções, é interessante utilizar esse espaço para mostrar os bastidores do negócio e contar histórias de superação e inovação.
Além dos blogs que dialogam diretamente com o consumidor, é válido investir na criação de blogs que conversem com os próprios funcionários do negócio. Nesse espaço, o empreendedor pode contar sobre os projetos da empresa e revelar curiosidades do negócio. Se bem utilizado, o blog será um veículo de comunicação eficiente entre patrão e funcionário, uma vez que os empregados conhecerão melhor a empresa e poderão opinar sobre as decisões do empreendedor.

A revista Entrepreneur fez uma lista com dicas que podem ajudar o empreendedor na hora de criar um blog. As considerações foram baseadas na análise de cinco blogs de empresas internacionais que foram classificados pela revista como modelos.

Quem pode escrever no blog?
Para criar um conteúdo variado, o ideal é que todos os funcionários da empresa sejam habilitados para escrever no blog, e não apenas diretores e assessores de imprensa. O mix de escritores é capaz de conquistar um público diversificado e aumentar o número de clientes.

Como selecionar o conteúdo
Bons conteúdos serão responsáveis por aproximar leitores e clientes. Os posts devem trazer temas inovadores e que possam enriquecer o trabalho do leitor. É válido pensar também em conteúdos que estejam relacionados ao empreendimento, para que o leitor tenha curiosidade de conhecer o seu negócio.

Blog não é uma ferramenta de marketing
Criar um blog pensando que ele será uma ferramenta de marketing do negócio levará o projeto de mídia social ao fracasso. É interessante descobrir o que o seu público gostaria de ler e trazer nesse espaço histórias inovadoras e inspiradoras. Se o blog for bom, ele servirá como ferramenta de marketing naturalmente.

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Mídias sociais são grandes aliadas na busca por clientes

As micro e as pequenas empresas, na disputa por espaço nomercado e por destaque entre os maiores negócios, devem (e têm) que usar todos os recursos disponíveis para buscar e conquistarnovos clientes. Nesse momento, as mídias sociais são as melhores aliadas do pequeno empreendedor: são gratuitas, atingem um público imenso de consumidores e, melhor ainda, fazem tudo isso de maneira natural e dinâmica.

Ontem, navegando pelo Facebook, dois anúncios chamaram minha atenção. O espaço publicitário nessa rede social é bem estratégico e favorável, fica localizado em uma barra lateral do lado direito da tela. As imagens dos produtos anunciados, sapatos e maquiagem, eram bem coloridas e muito chamativas. Difícil não dar um clique.

Muitas lojas e empresas já têm conta no Twitter e usam essa mídia social para promover produtos, serviços e comunicação com o cliente. Além de atualizar o seguidor com as novidades mais quentes do negócio e fazer sorteios e promoções exclusivas, esse recurso também pode servir como meio de fidelização do consumidor com a marca. Atualmente, nada é mais decepcionante do que não encontrar sua loja ou marca preferida no Twitter. No site da PEGN, inclusive, uma matériamostra quem os empreendedores seguem nessa rede.

A revista Entrepreneur fez uma lista com cinco ferramentas do Twitter que podem ser úteis na caça aos consumidores. Essa mídia, inclusive, foi considerada a “arma mais popular na guerrilha do marketing”.

1. Twitter Search – À procura do público perfeito
É uma ferramenta que busca exclusivamente conversas públicas do Twitter que tenham no conteúdo a frase que foi procurada. É uma mina de ouro que aproxima o empresário dos pensamentos e conversas de 200 milhões de usuários no mundo todo – na verdade, 200 milhões de consumidores potenciais. Também é uma maneira de monitorar o que é comentado sobre sua marca – e sobre a dos concorrentes também.

2. Twitter Grader – Onde estão os mais influentes
É um ranqueador geográfico de usuários. O algoritmo do sistema leva em consideração o número de followers, follows, tweets, conversas e retweets. Esse recurso não é infalível, mas pode ser uma boa opção para identificar as pessoas mais influentes em uma região ou cidade.

3. Backtype.com – Feedback on-line
A ferramenta reúne comentários e conversas sobre um tema específico que estão dispersos na rede - em blogs, Twitter e até sites de compras. A ideia é monitorar todas as menções feitas sobre a sua empresa ou sobre seu produto comercializado.

4. Backtweets.com – Até os links curtos
O Twitter Search não monitora links encurtados, usado pela maioria de usuários da rede social (em razão da limitação de espaço de um tweet, são apenas 140 caracteres). O Backtweets.com também mostra quem está tweetando sites com URL comprimida.

5. Twellow.com – Binóculo para perfis
Um diretório, infelizmente só para América do Norte, Austrália e algumas partes da Europa, que pesquisa usuários de acordo com as informações que constam da sua biografia: cidade, região e palavras-chave. A ferramenta é muito cômoda porque é totalmente integrada ao Twitter, isso é, já tem ícones para seguir ou dar unfollow em usuários – não é preciso sair do site e abrir outra página para isso.

Fonte: http://bit.ly/ckLi6Y

O uso profissional do Twitter

Por Nepomuceno

Posted: 06 Oct 2010 12:09 PM PDT

O Twitter, como a própria Internet, pode ser um remédio ou um veneno, depende da mistura das substâncias e da dose – do meu e-book de frases;

Bom, se você usa o Twitter para se divertir, beleza.

Pode dar um back, pois não é para você este post.

Este é para quem visa gerar valor com o Twitter, redes de trocas para ter reputação para comprar e vender, através dele.

É o meu caso.

Meu objetivo no Twitter é, antes de tudo, profissional.

Quero divulgar minhas ideias, ampliar minha reputação (a partir da geração de valor real de quem me segue) e conseguir ampliar meu espaço de venda de meus serviços: palestras, cursos, consultoria.

Obviamente, que isso é feito de uma forma, que esteja adequada ao ambiente daquele meio, respeitando a ética, o bom senso e o diálogo honesto com todos que estão ali.

Dito isso, nesse processo tenho aprendido algumas regrinhas que se mostram úteis e quero compartilhar.

A principal delas é uma questão que um amigo chama de “timing e position“.

Ou seja, o que e quando.

Há que existir um balanço do que dizemos e quando.

Detesto aquelas sugestões que você deve ser outra pessoa para estar no Twitter (um hábito entre os marqueteiros 1.0)

Esse marketing unidirecional, vazio, fake, enfumaçado é algo que pode ficar de fora das redes sociais, pois a Internet veio trazer transparência para uma civilização decadente.

Faz parte da auto-sobrevivência da Inteligência Coletiva, acredite, ou não!

(O marketing é a exposição para a sociedade da marca e hoje a marca deve ser repleta de significado e não de fingimento!)

O que vale é o diálogo e trazer a originalidade para as pessoas.

O que você viu por aí, que agrega, aquilo que você fez, ou pensou, ou vai fazer que significa um a mais para quem o segue.

Ou seja, deve-se jogar luz aonde existe escuridão.

Quem repete o que já existe, cai no limbo, gera poluição.

E quem gera poluição e não significado perde seguidores, pois todos querem filtros e não barulho!

Bom, aí vem o segundo aspecto.

O timing.

Uma coisa que fui aprendendo foi que não se deve usar o Twitter sem um programador de mensagens.

Você, às vezes, tem apenas 30 minutos na frente do computador e quer mandar todas as mensagens ao mesmo tempo, poluindo a tela dos outros.

Tsc, tsc…

A maioria das debandadas que tive de seguidores foram seguidas de momentos como esse.

Santo mané!

(Note que a entrada e saída de seguidores faz parte do jogo, pois é um refinamento de quem segue e é seguido pois a pessoa entra para “te experimentar”, mas às vezes tem pessoas que não ficam, por causa do excesso de mensagens e não pelo conteúdo que você apresenta. E isso pode e deve ser evitado!)

Assim, comecei a usar o TweetDeck, que, oferece, te dá a possibilidade de programar mensagens.

twwtdeck

Tenho respeitado um teto de 30 minutos entre cada uma delas, repetindo algumas mais importantes entre os diferentes horários, inclusive para o pessoal da noite e da madrugada.

Ainda estou avaliando, mas pude perceber que reduzi bastante a debandada, me senti mais ecológico e pude, inclusive, em vários momentos revisar coisas e reprogramar, conforme necessidade.

Acredito que assim respeito mais aquela ecologia digital.

Note que em alguns casos, não vale a programação para fatos e situações atípicas, que o disparo automático é fundamental.

Mas no geral, no dia a dia, em 90% dos casos espaçar mensagens é fundamental.

Por enquanto é isso…

Quem sugere algo mais?

Que dizes?

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Próxima Vilã

Fala galera, nosso amigo e participante do grupo ARMANDO FONTES e sua cerveja VILÃ está promovendo uma promoção para escolher a próxima vilã a ser produzida.

Confira mais detalhes:
"Ajude a escolher o apelido da próxima Cerveja Vilã e concorra um prato harmonizado no Rima dos Sabores"

A Cerveja Vilâ em parceria com o Restautante Rima dos Sabores, especializado em carnes exóticas, está promovendo o concurso que escolherá o apelido de seu novo produto. A Vilã Weizenbock. Saiba mais...


Empreendedorismo se faz com uma boa equipe

QUI , 9/9/2010
REDAÇÃO PEGN
EMPREENDEDORISMO, RECURSOS HUMANOS TAGS: ,

Continuando o papo do post anterior, há um jargão no mundo dos negócios que diz “é o olho do dono que engorda o gado”. E é verdade. O problema é que os nossos olhos não estão o tempo todo em todos os lugares. E é aí que mora o problema. Coloquei até um circuito de câmeras, para ver se o sistema melhorava a “visão dos meus olhos”. Ajuda, mas não resolve.

Sinto a necessidade de ajuda. O sonho de todo empresário é ter uma equipe 100% comprometida. Todos com o mesmo sentimento de cooperação e zero de desperdício – que todo funcionário quando saia de qualquer lugar sempre apague as luzes , por exemplo. Às vezes acho isso um sonho. Sempre vai ter aquele que apenas faz o seu serviço. Aquele que apenas marca o ponto, não é um funcionário ruim, mas também não é aquele com quem você pode contar para qualquer situação.

Então, é preciso cercar, padronizar e treinar, até conseguirmos montar mais que um quadro de funcionários, uma boa equipe.

Porque o empreendedorismo se faz em equipe:
- Todo empreendedor é pró-ativo;
- Ter iniciativa é pensar na frente;
- Pensar na frente é se antecipar;
- Quem se antecipa lidera;
- Uma equipe só vence com lideranças fortes;
- Todo empreendedor é vitorioso;
- E pensa em equipe!

Um forte abraço e até a próxima.

É preciso instituir a disciplina como algo rotineiro

QUA , 8/9/2010
REDAÇÃO PEGN
DIA-A-DIA, ESTRATÉGIA TAGS:

A cada dia que passa eu vejo a importância da disciplina em um negócio. Disciplina em todos os sentidos. Algumas coisas ameaçam virar rotina e é aí que nós nos perdemos. Perdoe-me nosso caro Zeca Pagodinho, mas essa de “deixa a vida me levar…” não funciona no mundo do empreendedor. Li esta semana que “aquele dia que negligenciamos um detalhe, é exatamente esse que nos fará falta mais tarde”.

O lixo precisa ser retirado todos os dias; o uniforme precisa estar limpo; os produtos ABC tem que estar sempre na loja; ao deixar o departamento, é preciso assegurar que a limpeza esteja impecável. São situações rotineiras, mas que às vezes passam despercebidas se você não está em cima, acompanhando de perto. É incrível que sempre “esquecem alguma coisa”.

Comecei a observar que quando deixávamos de cobrar alguma coisa, ela passava despercebida. Criei uma novaestratégia, um check list diário que chamei de Diário de Bordo, com um resumo de rotinas que precisam ser acompanhadas diariamente. Começamos a fazê-lo e já percebemos uma considerável melhora. Mas o mais interessante é que até para fazer o tal check list todos os dias é preciso também disciplina – sempre ela.

“O caminho dos vencedores é sempre traçado passo a passo, com muito esforço, suor e, muitas vezes, com lágrimas. Sabemos que a alegria da vitória compensa qualquer sacrifício. Somente pessoas corajosas, constantes e decididas chegam ao fim. A perseverança conquista a vitória.”
(Desconhecido)

Um forte abraço e até a próxima .

Quer montar seu próprio estúdio de design? A hora é essa!

O economista Rodrigo Ozon, do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, afirmou em resposta à carta de um estudante de desenho industrial que esse momento do país é propício para a criação de pequenos escritórios de design.

Imagem: Retratos da minha existência

"A dica básica é que você abra sua empresa e que trabalhe sempre voltado ao foco da criatividade e inovação, uma vez que esta área demanda muito isso em razão das condições competitivas do mercado." - afirma o economista.

Uma das coisas mais importantes segundo Ozon é desenvolver uma boa carteira de clientes que permita trabalhar com preços justos e competitivos.

Uma dica minha para quem tem planos de entrar de cabeça numa empreitada dessa é ler o livro "Viver de Design" escrito por Gilberto Strunck. Lá, o designer dá dicas simples e valiosas de como conduzir adequadamente seu negócio.

Fonte: O Dia Online

Saiba como se tornar um empresário de sucesso, mesmo com pouco dinheiro

De novos nichos em tecnologia até os velhos brechós, selecionamos dez ideias com investimentos de até R$ 10 mil para você abrir o seu próprio negócio

por Mariana Iwakura, Sérgio Tauhata e Wilson Gotardello Filho
Aviso aos empreendedores de primeira viagem: mais do que ter o dinheiro necessário para abrir a sua própria empresa, é essencial ter capital intelectual e conhecimento de causa. “Os recursos financeiros não são o único fator na hora de planejar o negócio”, diz Carlos Alberto dos Santos, diretor do Sebrae Nacional. “É preciso ter experiência no setor. Fazer um bom plano de negócio, considerando todas as variáveis, é determinante para o sucesso ou o fracasso de uma empresa”, afirma Santos. Entre as dez opções com investimentos de até R$ 10 mil (sem incluir o capital de giro) selecionadas nesta reportagem, destaca-se o setor de tecnologia, que deve crescer 7,9% e alcançar receita de R$ 44 bilhões neste ano. “Existe muito espaço para empreendedores inventivos, mesmo que tenham pouco dinheiro no bolso”, afirma Ruben Soto Delgado, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro).

Setores mais tradicionais também oferecem alternativas promissoras. Um exemplo é a área de negócios relacionados a cerimoniais: o Brasil é um dos países que mais recebem eventos internacionais no mundo — ocupa o sétimo lugar no ranking da International Congress and Convention Association, principal entidade do setor. Candidatos a empreendedores que tenham recursos limitados para investir também podem apostar em áreas que não sofrem revezes de sazonalidade—caso dos brechós, serviços de tradução ou de entrega de cestas de café da manhã.

MONITORAMENTO DE REDES SOCIAIS >>> R$2.500

Equipamentos e instalações: computador, impressora, internet
Faturamento médio: r$ 5 mil por projeto
Funcionários: 2 (o dono e 1 analista)
Capital de giro: r$ 8.000
Retorno: cinco meses

Joana Resek
No Brasil, 85,6% dos internautas ativos acessaram alguma rede social em março deste ano. Diante desse cenário, analisar a performance virtual de uma empresa na rede se tornou uma atividade lucrativa. A Just Digital, agência que oferece serviços de tecnologia, realizou sete projetos de monitoramento em 2009. Neste ano, o número deve dobrar. “O mercado está muito aquecido. Não dá para ignorar o que as redes sociais estão falando sobre marcas, produtos e serviços”, diz Rafael Cichini, 27 anos, sócio da Just Digital.



APLICATIVOS PARA IPAD >>> R$4.000

Equipamentos e instalações: iMac, internet
Faturamento médio: r$ 30 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: r$ 10.000
Retorno: quatro meses

Joana Resek
Oitenta dias após o seu lançamento, em abril de 2010, as vendas globais do iPad já alcançavam 3 milhões de unidades. Com a chegada do dispositivo ao país, previsto para acontecer este ano,novas oportunidades deverão surgir. Essa é a aposta de Wladimir Braguini Domingues, 31 anos, sóciodaLab360, empresa que já desenvolveu aplicativos de iPad para editoras brasileiras. “Acreditamos muito nesse crescimento. Todos os grupos de mídia querem ter presença digital”, diz. Para criar um aplicativo para o iPad, o empreendedor precisa ter um iMac e os mesmos softwares de desenvolvimento de aplicativos para iPhone, que são disponibilizados pela empresa americana. Além disso, o programador precisa saber trabalhar com linguagem Objective-C.



APLICATIVOS PARA CELULAR >>> R$ 5.000

Equipamentos e instalações: iMac, licenças, internet
Faturamento médio: de R$ 5.000 A R$ 30.000 por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 8.000
Retorno: quatro meses

Joana Resek
Desde o lançamento do iPhone, da Apple, cresceu o número de empresas que utilizam aplicativos como ferramenta de relacionamento com clientes. Para entrar nesse mercado, versões compatíveis com os sistemas operacionais do Blackberry, Android e Java são fundamentais. “Para desenvolver os aplicativos para iPhone, é preciso ter um iMac”, diz Eric Santos, 30 anos, da agência Praesto. Para os outros, qualquer computador resolve. Antes de disponibilizar o produto, a empresa precisa se cadastrar nas lojas autorizadas das fabricantes.



DESENVOLVIMENTO DE SITES >>> R$ 7.000

Equipamentos e instalações: 2 computadores, softwares (CSS 5 Standard – Photoshop, Dreamweaver, Illustrator, In Design, Acrobat, Flash, Fireworks), internet
Faturamento médio: de R$ 14 mil a R$ 20 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 8.000
Retorno: seis meses

Joana Resek
Dos 67 milhões de internautas ativos no Brasil, 17,6 milhões já compraram pela rede. Hoje, nenhuma empresa pode ficar fora da internet. E aquelas que já estão on-line precisam se adequar aos novos tempos, interagindo com as ferramentas disponíveis da rede. Para desenvolver ou reformular sites, é necessária a presença de um programador e de um designer. Alexandre Heilbut, 31 anos, sócio da Agência RS, especializada na criação de sites, diz que muitas empresas estão reformando suas páginas. Para este ano, ele espera um faturamento de R$ 1,5 milhão.



ADVERGAMES >>> R$ 9.500

Equipamentos e instalações: 2 computadores, softwares (Adobe Flash, Unity 3D), internet
Faturamento médio: de R$ 8 mil a R$ 10 mil por projeto
Funcionários: 3 (o dono, 1 programador, 1 designer)
Capital de giro: R$ 20.000
Retorno: cinco meses

Joana Resek
De olho no tempo de exposição da marca, que chega a até 20 minutos, as empresas têm investido cada vez mais em advergames, jogos utilizados para fins publicitários. Fernando Chamis, sócio da agência especializada Web Core — que já desenvolveu projetos para a Petrobras, a LG e a Honda — afirma que, no ano passado, a empresa faturou R$ 1 milhão. Desses, R$ 500 mil vieram dos jogos. Para este ano, o faturamento com advergames deve chegar a R$ 1 milhão. Segundo Chamis, a maior dificuldade é encontrar mão de obra qualificada.