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Vídeo: O que é ser empreendedor

Esse vídeo mostra bem uma característica fundamental do empreendor: como identificar boas oportunidades de negócio.
Todos sabemos que em empreendedorismo nem sempre conseguimos ter certeza sobre lançamento de um produto, previsões financeiras e contração de pessoas. Temos de alguma forma que acreditar que estamos indo no caminho certo e correr riscos.

Para quem quiser ver o vídeo no Youtube, clique aqui.

Abraços,
Millor Machado (por pessoas que caçam novas oportunidades)

Nicho de Mercado: o que é isso?

Um dos fundamentos da estratégia de marketing reza o seguinte: se você não pode ser o primeiro em determinado segmento, crie um novo segmento em que seja o primeiro.

Quando analisamos a evolução do mercado consumidor e descobrimos que ele se torna cada dia mais exigente, vemos que este princípio faz sentido. Afinal, o velho e superado conceito de que todos gostam de ser atendidos e tratados do mesmo jeito e que o mesmo produto será aceito por todos os consumidores, o que se convencionou chamar de "mercado de massa", está cada vez mais superado.

Tal evolução tem criado segmentações cada vez mais pronunciadas com relação a produtos e, principalmente serviços, de modo a satisfazer os vários graus de exigência do consumidor. Hoje é possível encontrar os mais variados tipos de produtos e serviços para os mais variados gostos, desde versões econômicas, voltadas para o baixo custo, até as mais sofisticadas, direcionadas ao consumidor que quer conforto e comodidade. Este é o princípio da segmentação de mercado: identificar uma categoria de consumidores (nicho), mensurá-la, pesquisar de que modo esta categoria deseja ser atendida e o quanto se dispõe a pagar por isso, providenciar a estrutura de atendimento e de produção compatível com esta demanda e oferecê-la a este mercado. O resto é lucro.

Para citar um exemplo de alta segmentação, podemos mencionar a gastronomia. O convencional era ir a um restaurante para jantar e consultar o cardápio. Depois surgiram os serviços self service, onde o consumidor monta seu próprio cardápio. Posteriormente, os serviços de entrega a domicílio (delivery) ganharam espaço. Agora, a gastronomia in house (uma equipe do restaurante vai preparar a comida na casa do consumidor) começa a ganhar espaço. É uma forma de manter a privacidade, contar com uma comida especial feita na hora, preparada por profissionais especializados e servida dentro do ritual dos restaurantes finos (o custo, não é o mais importante para o consumidor que quer tratamento especial).

Assim, leitor, se você fabrica algum produto ou presta serviços, não se preocupe tanto com o tamanho do seu empreendimento. O importante é que você se especialize num nicho de mercado e seja o melhor nele. Mas, para ser um especialista em certo tipo de consumidor, você deve pesquisar e conhecer muito bem o que ele quer, de que forma atuar e o melhor preço a ser cobrado. Lembre-se também que toda a sua estrutura deve estar voltada para uma excelente prestação de serviços. Elimine a burocracia, a frieza no atendimento e treine bem sua equipe. Enterre o conceito de que consumidor "é tudo igual".

Agindo assim, pode ser que você não seja o maior, mas se tornará o melhor no campo em que atua.

http://migre.me/5ys9T

GTD: Conheça um método eficaz de organização e produtividade pessoal que pode melhorar sua motivação e seus resultados


Efetividade.net é a sua fonte de informações originais e atualizadas sobre produtividade pessoal, efetividade, lifehacking, GTD e truques espertos para o seu dia-a-dia.


GTD é um método eficaz de organização e produtividade pessoal que pode melhorar sua motivação e seus resultados, e como tal já foi abordado diversas vezes aqui no Efetividade.net.

A metodologia GTD, ou Getting Things Done, foi descrita inicialmente no livro “Getting Things Done: The Art of Stress-Free Productivity“, de David Allen. Os preceitos de Allen (veja um resumo deles na Wikipedia), baseados em idéias simples e relativamente fáceis de manter, por não dependerem de nenhuma técnica complexa nem de suporte tecnológico avançado, vêm ganhando adeptos no mundo todo, e inclusive me inspiraram a criar o Efetividade.net – embora eu esteja longe de ser um dos seguidores quase religiosos que seguem à risca os dogmas do “Culto de Allen” ;-)

Em compensação, após ter lido e estudado os 2 métodos recentes aparentemente mais populares no Brasil, acredito que quem está em busca de organização e produtividade pessoal está muito melhor nas mãos de David Allen e sua metodologia GTD do que se buscar ajuda da Franklin-Covey e seus “7 hábitos das pessoas muito eficazes”, método que está muito mais próximo da escala da auto-ajuda.

As idéias de David Allen são realmente simples e fáceis de botar em prática, se baseando em uma premissa que qualquer um compreende sem esforço: nossa capacidade de ser produtivos é diretamente proporcional à nossa capacidade de deixar o trabalho fluir sem necessidade de intervenção consciente no gerenciamento da seqüência de tarefas. É preciso criar uma base de organização mental e do ambiente para poder atingir o patamar desejado de produtividade com menos stress, liberando o nosso potencial criativo.

E o método está longe de ser abstrato. Embora inclua “regras” como as que permitem escolher quais tarefas realizar imediatamente e quais adiar, ou como tratar a sua lista de atividades e projetos pendentes, ele também envolve aspectos bastante práticos, incluindo sugestões sobre qual a melhor forma de armazenar e classificar o oceano de papéis (contas, bilhetes, relatórios, etc.) em que nossas vidas flutuam, ou como usar um Palm ou o seu cliente de e-mail a seu favor, e não contra a sua produtividade.

Veja abaixo como se informar melhor (e em português) sobre os métodos e conceitos de produtividade pessoal e o ganho de motivação e desempenho que o método GTD pode trazer.

Para saber mais sobre GTD em português, recomendo a leitura da tradução mais recente do livro que descreve o método, que no Brasil recebeu o título de “A Arte de Fazer Acontecer“, com o subtítulo de “Uma fórmula anti-stress para estabelecer prioridades e entregar soluções no prazo”. O link é do Submarino, mas você deve encontrar o livro à venda em sua livraria preferida, já que é da editora Campus e foi publicado em 2005. São 224 páginas de tradução bem feita e fácil de ler, eu comprei (mesmo já tendo lido a versão em inglês anteriormente) e achei que valeu o investimento de R$ 39,00 (na época).

Se você já conhece o básico do GTD e quer dar o próximo passo, uma sugestão é ler também o novo livro do próprio David Allen, lançado nos EUA 2 anos depois do Getting Things Done com o sugestivo título de “Ready for Anything: 52 Productivity Principles for Work and Life“. Eu recebi meu exemplar esta semana e ainda não li, mas acabei de ver que já saiu a tradução brasileira, com o título de “Gerencie sua mente, não seu tempo – 52 princípios do código da produtividade“. Eu folheei o meu exemplar e percebi que os 52 princípios se concentram ao redor da idéia central do GTD: criar suportes confiáveis para não ter de ficar mantendo o estado de todas as pendências e tarefas constantemente na sua mente, procurar ativamente (e fechar) as pontas soltas, como ajustar o foco, etc. etc. As dicas e exemplos práticos continuam presentes, então estou recomendando a leitura também ;-)

Se você quiser saber mais sobre GTD sem gastar nada, uma boa dica é visitar a página do gtdbr, grupo de entusiastas que discutem, em português, “assuntos relacionados ao sistema de organização pessoal Getting Things Done – GTD – de David Allen”. O grupo não se limita ao método GTD, falando também sobre produtividade e desenvolvimento pessoal e temas relacionados, usando principalmente GTD, mas não exclusivamente. Assuntos relacionados são bem vindos. Você pode visitar o arquivo de mensagens sem fazer parte do grupo, mas para enviar mensagens, ter acesso aos arquivos e outras vantagens, é necessário assinar (gratuitamente) a lista de discussão.

Outra dica é ler os diversos artigos sobre GTD já publicados aqui no próprio Efetividade.net, incluindo:

Entre outros. E muitos outros virão!

Capital intelectual

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em 1969 o economista canadense John Kenneth Galbraith (1908-2006), em uma carta endereçada ao economista polones Michael Kalecki ( 1689-1970), teria, pela primeira vez, mencionado a palavra Capital Intelectual, segundo Nick Bontis ). Segundo Bontis, o economista Galbraith teria sugerido que Capital Intelectual estaria mais relacionado a " ação intelectual" do que ao "conhecimento", ou ' intelectualidade pura", assim poderia ser um "criador de valor" ou um "ativo".Capital Intelectual é um recurso estratégico para Karl Sveiby . Dentre as mais de 10 definiçõe propostas por Andriessen (2004 uma das mais cohecidas ( ainda não há unanimidade sobre o assunto) sugere que Capital é composto por três componentes a saber: a) Capital Estrutural, Capital Humano e Capital Relacional.


'Capital intelectual é o nome dado a toda a informação, transformada em conhecimento que se agrega àqueles que você já possui. Assim, por exemplo, uma pessoa que sabe dirigir um veículo pode não entender de mecânica. Mas, outro, poderá fazê-lo, se souber mecânica. Hoje, sabemos, principios básicos de mecânica são ensinados em escolas que dêem testes para a obtenção de carteiras de habilitação. Sendo básica, ela lhe dá apenas alguns princípios os quais lhe pode nortear, sem sombra de dúvidas, na busca de um profissional com conhecimento mais profundo.


Outro exemplo mais simples é o autodidata que, sem estudar em escolas formais, adquire um conhecimento a partir de uma metodologia própria que o leva a assimilar informações e transformar isto em conhecimento.

Em contabilidade, as tentativas de qualificação e mensuração do capital intelectual à disposição da organização, tem gerado um novo ramo denominado "Contabilidade Estratégica".

Todo conhecimento tácito dos colaboradores de uma empresa ou entidade e que pode potencializar ou modificar o negócio, deve ser mapeado e registrado, de modo que possa ser utilizado em prol da organização a qualquer momento. Sendo que pode ser considerado como um dos patrimônios de uma empresa, pode ser vendido, e possui Valor de mercado .


ANDRIESSEN.A. Intellectual Capital.Vauation and Measurement: classifying the state of art.Journal of Intellectual Capital. BONTIS, Nick. The Strategic Management of Intellectual Capital and Organizational Knowledge. Oxford University Press, 2002 SVEIBY, Karl E. Measuring Intangibles and Intellectual Capital(2008).ABI IMFORM GLOBAL . 2004

EXAME PME

O que você já aprendeu com erros que cometeu na sua empresa?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/o-que-voce-ja-aprendeu-com

Informações sobre o clima são importantes para o seu negócio?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/informacoes-sobre-o-clima-sao

Tirar o máximo proveito das vendas é sempre legítimo?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/tirar-o-maximo-proveito-das-ve

Como enfrentar líderes de mercado?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/como-enfrentar-lideres-de-merc

Como tornar um projeto viável comercialmente?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/como-tornar-um-projeto-viavel-

O test drive é uma boa forma de evitar problemas com a seleção de franqueados?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/o-test-drive-e-uma-boa-forma-d

Você adota o sistema de remuneração variável na sua empresa?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/voce-adota-o-sistema-de

Vocês largariam tudo para criar cachorrinhos?
http://revistapme.ning.com/forum/topics/voc-s-largariam-tudo-para

Visite Rede da EXAME PME em: http://revistapme.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

Olhar feminino

Eventos, palestras e pesquisas analisam as conquistas recentes das mulheres empreendedoras no Brasil, além de identificar as principais características que as diferem dos empresários do sexo masculino

Por Patrícia Machado e Marisa Adán Gil
Revista PEGN
Cresce a presença das mulheres no empreendedorismo nacional. De acordo com a pesquisa GEM 2010, praticamente metade dos empresários no Brasil (49,3%) são do sexo feminino. Esse número vem crescendo de maneira constante desde 2006 — naquele ano, apenas 9,4% dos indivíduos que abriram seus negócios eram mulheres. O movimento chamou a atenção de especialistas, que passaram a promover eventos, palestras e pesquisas com o mesmo objetivo: investigar as causas da ascensão feminina e identificar características próprias das mulheres empreendedoras. No início de junho, 125 empresárias de sucesso do mundo todo estiveram presentes ao evento Dell Women’s Entrepreneur Network, realizado no Rio de Janeiro. O grupo discutiu temas como gestão, fidelização de clientes e construção de redes de relacionamento. “É fundamental que as mulheres que estão entrando no mercado desenvolvam laços com outras empreendedoras”, diz Daniel Neiva, diretor-executivo da Dell para pequenas e médias empresas no Brasil. “Somente através do networking elas descobrirão as melhores práticas de gestão e conhecerão possíveis investidores”, completa.

O tema também ganhou espaço na 7a Semana do Empreendedorismo da Fundação Getulio Vargas, que aconteceu em maio: o último dia do encontro foi inteiramente dedicado às empresárias. “Mesmo tendo funções domésticas e familiares, a mulher pode e deve se dedicar ao empreendedorismo”, afirma Marise Coelho Miranda, fundadora da padaria Lá na Padoca, uma das palestrantes do evento. “Nós temos um jeito próprio de atingir o sucesso: somos cautelosas, damos um passo de cada vez e não assumimos riscos exagerados”, diz.

SUTIS DIFERENÇAS
Será que existe mesmo um jeito feminino de fazer negócios? Segundo estudos recentes, as diferenças não são tão grandes assim — mas revelam traços importantes sobre as empreendedoras. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto Endeavor em parceria com a ONU, 18,5% das mulheres tiveram dificuldade em conquistar a autoconfiança necessária para abrir o negócio — apenas 4% dos homens disseram ter enfrentado esse obstáculo. “A falta de confiança no seu potencial empreendedor faz com que elas procurem aulas de gestão antes de criar um negócio”, diz Amisha Miller, gerente de pesquisa da Endeavor — 70,4% delas disseram ter realizado cursos de gerenciamento, contra 52% dos homens. “Elas precisam ter certeza de que construirão uma empresa vencedora.” A pesquisa revelou ainda que 14,8% das empreendedoras costumam buscar a ajuda de consultores externos, prática rara entre os homens. Além disso, 81,8% delas precisam se inspirar em casos de sucesso: a necessidade foi citada por apenas 50% dos homens. O levantamento foi feito com 52 empresários de alto impacto, de ambos os sexos.

O faturamento das franquias lideradas por mulheres é até 32% maior do que o valor das unidades comandadas por homens: a conclusão é do estudo Perfil do Franqueado Brasileiro, realizado anualmente pela Rizzo Franchise. Foram coletados dados de 127 empresas, que passaram informações sobre o desempenho dos seus franqueados. “Elas são mais dedicadas, agarram a oportunidade como se fosse o negócio da sua vida”, afirma Marcus Rizzo, especialista em franquias. “Já os homens enxergam as franquias apenas como um investimento. Eles pensam: ‘Se der errado, compro outra’.”

CONTATOS IMEDIATOS
Mulheres não estão acostumadas a frequentar comitês, happy hours e festas de negócios, o que pode dificultar o crescimento da empresa. Foi com base nessa observação que a empreendedora Raquel Marques, fundadora da Social Bureau, empresa de consultoria em tecnologia, decidiu criar o Laboratório de Ideias Subversivas – LIS. Para ajudá-la na empreitada, chamou Silvia Valadares, coordenadora dos programas de empreendedorismo da Microsoft Brasil, e Maria Carolina Cintra, fundadora da Kingo Labs, especializada em produtos e aplicativos para redes sociais. Segundo Raquel, o objetivo do projeto é incentivar a criação de uma rede de relacionamentos entre mulheres empreendedoras. A partir de julho e durante dois meses, o grupo promoverá cinco encontros, com o nome de Desconferência, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife. “As participantes irão discutir temas como marketing on-line, fluxo de caixa e networking”, diz Silvia. “Elas precisam compreender que só desenvolverão um capital social se frequentarem eventos e encontros informais. Elas não podem ficar trancadas no escritório”, diz.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI239320-17171,00-OLHAR%20FEMININO.html

Herança e sucessão empresarial

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A escolha pela pessoa certa sempre gera preocupação por parte de todos, afinal, pode ser esse o fator determinante entre a continuidade da empresa ou o fracasso de algo construído com tanto empenho, por tantos anos

blog_padrao_bernt

Já conheci vários empresários que, após saírem do trono presidencial, afastados pela saúde ou outros problemas, viram suas empresas ruírem ou ficarem em péssimos lençóis. Não se pode dizer que isso acontece com todas, mas o que venho tratar hoje é a importância de ter um plano de transição e sucessão de cargos relevantes dentro das empresas – antes que seja tarde demais.

geracoes-sucessao-escritorio-350Isso acontece, muitas vezes, porque as empresas são pegas de surpresa, e porque ninguém espera que algo de ruim aconteça. Por melhor presidente, ou fundador, que uma empresa tenha, é preciso relembrar que ninguém é imortal.

Quando uma empresa pensa antecipadamente na sucessão de seu principal gestor, a empresa evita as surpresas, e tem tempo de procurar e preparar um “herdeiro” (não necessariamente da família) para assumir. Desta forma os clientes e fornecedores não sofrem um choque, em vez disso o choque da mudança é atenuado, de certa forma, por já terem começado a conhecer a imagem de quem será o principal responsável dali em diante.

Mas há uma diferença clara entre as empresas grandes, e as familiares de pequeno e médio porte. Enquanto aquelas têm o capital necessário para encontrar rapidamente um profissional capacitado e compatível com os valores da empresa para assumir o fardo em caso de urgência, estas tendem a ficar na mão do dono, que geralmente é o fundador também. Para as pequenas empresas de duas, uma: ou a empresa já tem alguém previamente selecionado para o cargo, ou arrisca escolhendo alguém rapidamente. Aí entram aqueles colaboradores que cresceram junto com a empresa e a viram crescer. Estes, que possuem o perfil de gestão, e o próprio dono da empresa saberá quem são, podem ser treinados e “ajustados” pelo gestor para adequar o sucessor à sua visão e forma de gestão, continuando com os negócios de maneira eficaz.

A escolha pela pessoa certa sempre gera preocupação por parte de todos, afinal, pode ser esse o fator determinante entre a continuidade da empresa ou o fracasso de algo construído com tanto empenho, por tantos anos. Essa pessoa pode ser alguém da família, um sócio, um colaborador da empresa. Independentemente de quem for a pessoa escolhida, o importante é que seja alguém de confiança e tenha em seu perfil a habilidade de gestão. Ter o apreço dos colegas também pode ser determinante para o sucesso do futuro da empresa.

É preciso deixar claro também que ambas as partes, presidente e escolhido, estejam de acordo com a decisão. O primeiro deve ter a certeza de ter feito a escolha certa, e o segundo, que tem consciência de que é capaz e concorda em assumir dali para frente. Após a escolha, e com grande parte do problema resolvido, deve vir a capacitação.

Neste preparo estão incluídos a formação educacional, experiência profissional e o profundo conhecimento da empresa, que envolve não somente setores e processos, mas os clientes, fornecedores e concorrentes. A parte comportamental também é importante e o líder deve ter bem desenvolvidas as competências de liderança, gerenciamento de conflitos, foco em resultados, entre outros. Enquanto tudo isso acontece, é bom haver um cronograma, que integra tanto o presidente que está se aposentando quando o futuro líder, e a transição ocorrer de maneira gradual e sem impactos.

Pensar no futuro da empresa, prevendo eventos positivos e negativos, é o dever de todo líder, mesmo que, para isso, ele tenha que prever que o pior está por vir. Leonardo da Vinci já nos ensinava “que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça”. Vale a reflexão.

http://www.amanha.com.br/blogs/92-vida-executiva--por-bernt-entschev/2076-heranca-e-sucessao-empresarial

As mil e uma utilidades do iPad

Empresários de todo o mundo estão descobrindo que os tablets podem revolucionar a maneira de fazer negócios. Empresas aéreas estão entre as mais entusiastas. Duas delas – a Alaska Airlines e a Executive Jet Management, ambas dos EUA – estão jogando fora manuais de bordo e listas de escalas e os substituindo por práticos iPads.

Para essas empresas, o tablet significa a solução que buscavam há anos para tonar as informações rapidamente acessíveis na sala de comando. Antes do surgimento do aparelho, os técnicos haviam testado netbooks, e-readers e até Kindles. Mas só o iPad atendeu todas as exigências: é pequeno, rápido, confiável, tem um sistema acessível e tela com alta resolução.

Donos de restaurantes de Boston e São Francisco estão investindo em outro uso para o tablet: a substituição dos cardápios. Cerca de 20 estabelecimentos da região adotaram os tableside tablets – com o aparelho, é possível consultar o menu, fazer os pedidos e até mesmo pagar a conta, sem a ajuda de um garçom. Segundo os empresários, a troca está gerando lucros: nos restaurantes que disponibilizam o iPad, os clientes consumiriam até 12% mais que nos tradicionais.

No Brasil, as iniciativas ainda são limitadas. Um case exemplar é o da Camiseteria Divertees, em Camboriú, Santa Catarina. A loja trocou as vitrines tradicionais pelo tablet: os clientes podem escolher o seu modelo preferido consultando o estoque por meio do iPad à disposição no local. Só por esses exemplos, dá para perceber que as possilidades do tablet são numerosas: cabe ao empreendedor dar asas à imaginação e fazer com que o iPad trabalhe a favor do seu negócio.


Fonte:http://bit.ly/iQP6pU


O empresário não deve deixar os impostos só nas mãos do contador

O empresário não deve deixar os impostos só nas mãos do contador

Por Flávia Maria Ferreira dos Anjos

Estamos no último módulo do curso e as aulas se tornam cada vez mais ricas pelo fato de estarmos mais maduras, esclarecidas e com uma bagagem de conhecimento muito além do que poderíamos imaginar quando iniciamos no programa 10,000 Women.

Quando a empresa necessita crescer, o melhor meio é captar recursos por meio de fontes de financiamento que possam auxiliar nesse crescimento. Mas atenção redobrada aos empréstimos com altas taxas de juros, que podem nos levar à falência.

Uma das melhores coisas que aprendi em sala de aula é que o melhor investimento é feito com o dinheiro dos outros. Não devemos ter medo de crescer ou de buscar financiamentos. Atualmente, existem vários incentivos do governo para o crescimento de pequenas e médias empresas com taxas de juros satisfatórias.

Ao procurar um financiamento, temos que visitar todos os bancos para conhecermos as menores taxas. Para conseguir financiar, de forma rápida e sem que o banco cobre altas taxas, vale seguir três regras: sempre mostrar à instituição financeira que você entende de financiamento e taxas; antes de solicitar o empréstimo, é preciso fazer um planejamento financeiro; e, por fim, deixe que o banco lhe procure para saber se você quer fechar o empréstimo.

Sobre impostos, aprendi que o regime de tributação no qual a nossa empresa está inserida está baseado em seu tamanho e receita bruta. Normalmente, deixamos essa responsabilidade para o contador, mas saber os impostos calculados para empresas que estão no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é de extrema importância para o bom funcionamento da empresa. Muitas vezes, podemos estar em um regime de tributação que está cobrando um imposto muito além do que a empresa pode suportar. Dessa forma, a empresa não consegue se manter no mercado.

Atualmente, minha empresa está inserida no regime do Simples Nacional. Porém, para me manter dentro desse regime, temos que ter uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil, no caso de microempresa. O valor pago em impostos varia de acordo com as faixas de faturamento da empresa.

Aprendi durante o curso que todo empresário de pequeno porte, como eu, deve entender um pouco de tributação e impostos para acompanhar de perto a sua empresa e nunca deixar só por conta do contador.

O que define um bom negociador

Olho no olho, postura confiante, argumentos afiados. Para James Sebenius,professor de Harvard, os elementos clássicos para conseguir um acordo são insuficientes. Conheça o seu método, batizado de “Negociação 3D”

Por Mariana Iwakura

Duas irmãs estão brigando por causa de um laranja. Cada uma quer três quartos da laranja, mas há apenas uma fruta na mesa. Aparentemente, não há negociação possível. Mas, investigando a questão, percebe-se que uma das irmãs tem muita fome. A outra, não. Deseja apenas dar sabor a uma receita gourmet. Sob a nova ótica, é possível levantar uma proposta diferente: a casca deve ficar com a irmã que precisa de um aromatizante, e a polpa, com a irmã faminta. James Sebenius, 57 anos, professor de Harvard, usa essa historinha para explicar que há sempre mais de uma dimensão em uma negociação. Confira o seu método na entrevista a seguir.

JAMES SEBENIUS
QUEM É: professor da Harvard Business School e diretor do Harvard Negotiation Project
O QUE FAZ: é especialista em negociação e autor do livro Negociação 3-D – Ferramentas Poderosas para Modificar o Jogo nas suas Negociações
www.3dnegotiation.com

O que é negociação 3D?
Ser persuasivo e um bom tático é a primeira dimensão da negociação. São as habilidades interpessoais. A substância ou o resultado é o que nós chamamos de design do acordo — isso é a segunda dimensão. Por exemplo, considere um empreendedor que quer vender seu negócio por US$ 10 milhões. Ele encontra um comprador disposto a pagar US$ 5 milhões. Se cada lado tem uma visão diferente do futuro, uma solução pode ser um contrato em que o comprador concorda em pagar uma quantia fixa imediata e, depois, uma segunda parcela que irá variar de acordo com o resultado da empresa. Já a terceira dimensão são todas as coisas que você faz longe do palco de negociação para estar certo de que terá o cenário mais promissor possível à mesa. Um ótimo negociador é um bom arquiteto de cenário, um bom designer de acordos e um bom tático de resolução de problemas.

Isso exige que o empreendedor busque informações antes da negociação. Como se faz isso?
Se você não procurar a informação, não irá encontrá-la. Uma história interessante é a de Tom Stemberg, idealizador da rede americana Staples, que vende material de escritório a preços muito baixos. Inicialmente, ele conseguiu capital para construir algumas lojas-teste, que tiveram muito sucesso. Mas precisava de mais recursos. Stemberg voltou a procurar os fundos de venture capital, mas os gestores não queriam dar muito dinheiro e exigiam um pedaço grande da sociedade. Ele foi então conversar com um consultor especialista em venture capital, que o encorajou a procurar as pessoas que colocaram dinheiro nos fundos investidores das lojas-teste Staples. “Por que você não propõe a elas um investimento direto, para que não tenham de pagar 20% dos lucros para os gestores do fundo?”, questionou o consultor. Foi assim que Stemberg conseguiu ganhar poder de negociação. Depois, voltou aos gestores de venture capital e disse: “Quero seu dinheiro, mas as possibilidades de investimento já estão sendo preenchidas”.

O que essa história tem a ver com negociação 3D?
Apesar de Stemberg ter conseguido ler a linguagem corporal daqueles gestores de venture capital, não conseguiu inicialmente um bom negócio. Não basta olhar para as táticas. Ele, então, questionou: “Quem pode ter motivos para fazer um acordo melhor?” Stemberg rearranjou a mesa. Agiu fora dela para ficar em melhor situação na negociação.

Como a negociação 3D é diferente de formas clássicas de negociação?
Uma das diferenças é que o processo precisa criar valor pela colaboração. Mas isso também não é suficiente. Às vezes, as pessoas só se concentram na criatividade, no relacionamento e em negociações ganha-ganha. Criam bastante valor, mas o outro lado vai embora com a maior parte desse valor. Então, também nos preocupamos com as táticas que ajudam as pessoas a terem acesso a todo o valor que elas ajudaram a criar.

Como antever os obstáculos que podem surgir em uma negociação?
A primeira ação é fazer uma auditoria das barreiras, que é um olhar rápido para aquilo que faz essa negociação ser difícil. Muitas vezes, nos precipitamos e dizemos: o impasse é o preço. Ou a personalidade de alguém. Um negociador 3D pergunta: “O que torna isso difícil? O cenário está errado? Há valor suficiente para fazer a negociação funcionar? As táticas são apropriadas? Há problemas com pessoas?”. É necessário um scan 3D do cenário, do acordo e das táticas. Verificar quais são as barreiras e depois fazer movimentos na mesa ou fora dela para ultrapassá-las.

Como é possível saber quando o empreendedor está em desvantagem ou deve deixar a negociação?
Um erro comum é se concentrar na negociação em si, até que a situação fique difícil, e depois tentar descobrir o que fazer. Os negociadores mais eficazes se perguntam, antes de entrar na negociação: “O que farei se não houver acordo? Quais são as minhas opções de desistência? Há parceiros alternativos?”. É preciso pesar sempre os dois possíveis resultados — acordo e não-acordo. Quando o não-acordo parece melhor, você se afasta da negociação. E, mesmo quando o acordo parece melhor, mas o outro lado acha que você está confortável com a possibilidade de desistir, isso dá um grande aumento no seu poder. Se eles percebem que você nunca vai desistir, é muito difícil negociar.

Fonte: http://glo.bo/eDkyn3

Um terço dos empreendedores prefere mais tempo livre a ganhar mais dinheiro

Um terço dos empreendedores prefere mais tempo livre a ganhar mais dinheiro

Posted: 11 Mar 2011 05:20 AM PST

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock


A imagem de um empreendedor é muitas vezes associada a uma pessoa que quer ganhar bastante dinheiro. Mas a segunda edição da pesquisa “Brother Small Business”, feita nos Estados Unidos, mostra que nem todos pensam só no resultado financeiro. Levantamento feito com mais de 500 donos de pequenas empresas aponta que 30% deles prefeririam ter mais tempo livre para eles mesmos a ganhar mais dinheiro.


Gerenciar melhor o tempo, aliás, é uma das maiores preocupações dos empresários. 80% dos pesquisados prometeram usar o tempo de forma mais eficiente neste ano. Isso talvez porque 52% deles tenham dito na pesquisa que seus níveis de estresse estão mais altos que o usual – ou mais elevados do que nunca.


Quando questionados sobre os maiores benefícios de ser dono de uma pequena empresa, a maioria dos entrevistados respondeu a possibilidade de ser rápido para responder às demandas do consumidor (84%) e a rapidez de implementar decisões importantes sobre o gerenciamento do negócio (83%).


E você? Preferiria ter mais tempo livre ou ganhar ainda mais dinheiro com a sua empresa?

Como abrir uma empresa sem abandonar a carreira

É comum, no início de um negócio, o dono fazer dupla jornada e se tornar empreendedor sem abandonar a carreira. Conciliar a vida de funcionário com a de empreendedor não é fácil, mas pode ser uma boa alternativa até a empresa decolar. Arnold Sanow, autor do livro You Can Start Your Own Business (Você Pode Começar seu Negócio Próprio, ainda sem tradução para o português), dá dicas que vão fazer da sua start-up um sucesso e que o deixarão tranquilo para pedir demissão na hora certa. Confira:

Envolva sua família: mesmo que tenha funcionários, lembre-se de que seu tempo é escasso. Às vezes será difícil dar conta do volume de trabalho. Por isso, conte com a ajuda de familiares nos momentos mais delicados. Seja para atender telefonemas, despachar mercadorias ou colocar o escritório em ordem, ter a contribuição de pessoas próximas e de confiança é uma boa maneira de cumprir mais tarefas em menos tempo.

Esteja pronto para abrir mão dos momentos de lazer: durante esse período, esqueça as horas de lazer. Todo o tempo livre deve ser investido no novo negócio. Esteja certo de que o sacrifício valerá a pena. Caso contrário será penoso abdicar, mesmo que temporariamente, de hobbies antigos. Se você estiver infeliz com a nova rotina, os efeitos serão sentidos no trabalho e no negócio.

Mantenha o profissionalismo: quando estiver no trabalho, foque no trabalho. Não permita que pensamentos sobre seu negócio o distraiam. Não falte ou saia mais cedo por causa de eventuais problemas na sua empresa. Jamais use equipamentos da companhia em que trabalha em benefício próprio.

Cada minuto é precioso: disponibilize 15 minutos do almoço para fazer ligações importantes. Use e-mail para se comunicar a qualquer hora com clientes. O tempo no metrô ou em aviões pode ser utilizado para colocar a leitura de documentos em dia.

Seja honesto: você melhor do que ninguém saberá avaliar se deve ou não contar para seu chefe sobre a dupla jornada. Desde que não interfira no trabalho, há gestores que não se importam com o que os funcionários fazem nas horas vagas. Em muitos casos, é melhor ser honesto do que deixar o chefe com a sensação de que você esconde algo.

http://bit.ly/hjXXjG

O funcionário que copiava

Saiba como se defender da concorrência de empregados, clientes, fornecedores e terceirizados que resolvem oferecer os mesmos produtos e serviços que os seus

Por Sérgio Tauhata
Revista PEGN

A revelação, feita por colegas da área, foi um choque para a empreendedora Márcia Freyberger. Ainda sem acreditar, ela pediu a amigas que se passassem por clientes para checar a informação. Era verdade. Uma funcionária de sua empresa, a paulista Madri Festas, especializada em recreação infantil, não só havia aberto uma operação rival às escondidas como tinha copiado todos os seus métodos de trabalho. Após investigar mais, descobriu que ela ainda furtava peças para uso nos eventos concorrentes. “Meu material estava sumindo. No começo, não associei uma coisa à outra. Achei que podíamos ter esquecido itens em locais onde tínhamos estado. Mas acabamos por desmascará-la. Fiz até BO (boletim de ocorrência), aconselhada por meu advogado”, diz. No fim, a desonestidade não prosperou: a ex-contratada acabou por fechar o empreendimento sem conseguir muitos clientes, segundo Márcia apurou com conhecidos do mercado.

A Marte Rótulos Especiais, também de São Paulo, viveu um drama semelhante ao da Madri. Um vendedor, seduzido pela chance de ganhar mais, tornou-se sócio de uma concorrente também do ramo de impressão de rótulos e adesivos. No entanto, em vez de sair do trabalho e abraçar o novo desafio, preferiu continuar no emprego. Passou dois anos no jogo duplo: fechava negócios tanto para sua empregadora quanto para ele. Ao ser descoberto, foi demitido por justa causa. Mas o ex-funcionário continua até hoje à frente da gráfica rival.

Casos como o da Madri e da Marte são mais comuns do que se imagina. Funcionários, fornecedores e até clientes podem ceder à tentação de tomar inspiração no sucesso de um negócio. Até aí, tudo bem. O problema começa quando se copia descaradamente. Ou quando são usados dados sigilosos de um patrão (ou ex) para obter vantagens de mercado, como roubar contratos e ideias.

A empresa lesada pode recorrer à Lei de Propriedade Industrial, que prevê punições para a concorrência desleal, com reparações materiais e penas de três meses a um ano de detenção. “Qualquer prática desonesta relacionada ao comércio ou ato danoso praticado por alguém no âmbito dos negócios podem ser enquadrados nesse gênero”, afirma Mauro Sodré Maia, procurador-geral do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). Mas para ganhar uma indenização é preciso reunir provas, como documentos, e-mails e testemunhos de clientes. E se preparar para uma longa batalha jurídica.

No Brasil, as leis de patentes e de direitos autorais preveem proteção para marcas, produtos, obras culturais, softwares, desenhos industriais, design gráfico e de objetos. Ideias, métodos e sistemas, por outro lado, não têm salvaguarda. Na prática, significa que, em nome da livre concorrência, é possível copiar um conceito, como abrir um estabelecimento nos mesmos moldes de outro já existente.

Para Maia, as empresas precisam se antecipar aos problemas se quiserem se proteger. “O empregador tem de estabelecer no contrato de trabalho todas as condições da relação com o funcionário, inclusive o tratamento do conhecimento que este venha a produzir.” Se o empregado não tiver sido contratado especificamente para desenvolver um produto, pode ganhar direito de ser coautor de uma patente.

O advogado Carlos Max Oliveira da Silva, especialista em propriedade intelectual do escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello, acrescenta que os contratos com funcionários, terceirizados e fornecedores devem prever cláusula de proteção. “A empresa pode incluir nos documentos um texto no qual proíbe o uso de seu capital intelectual ou de qualquer informação sobre seu negócio para fazer concorrência. Algumas companhias estabelecem até períodos de quarentena remunerada para seus executivos não abrirem negócios rivais ou se transferir.”

A segurança jurídica, entretanto, não é a única maneira de lidar com esse tipo de problema. Com 12 anos de mercado e uma média de 70 eventos por mês, a Madri Festas acostumou-se a ver suas ideias plagiadas. “Nossa exposição é muito grande. Inventamos o Teatro Livro, que é uma peça encenada dentro de um livro-cenográfico gigante, e em poucos meses vi um produto igual aparecer no mercado”, diz Márcia. Como é impossível evitar que os concorrentes se inspirem nas novidades, ela encontrou na rápida reciclagem das brincadeiras a melhor maneira de compensar a falta de proteção.

Após o episódio da ex-funcionária concorrente, Márcia passou a estimular o empreendedorismo interno. Ela incentiva e orienta os colaboradores que desejam abrir seus próprios negócios na área. “Melhor ter um amigo que um competidor”, afirma.

Home office: 10 dicas para melhorar seu escritório doméstico


O home office é uma alternativa cada vez mais comum entre profissionais. A nova organização da economia está indo cada vez mais nesta direção, e é cada vez mais freqüente encontrar exemplos de pessoas bem-sucedidas nas suas atividades profissionais executadas parcial ou totalmente a partir de um escritório doméstico.


Se você já tem o seu home office, que tal melhorá-lo? Um pouco de revisão e planejamento pode tornar o seu ambiente profissional doméstico muito mais efetivo, sem perder as vantagens de trabalhar dentro de casa.

Veja abaixo 10 dicas para compor o escritório ideal na sua casa ou apartamento, e acrescente suas próprias dicas nos comentários!

  1. Pare para pensar no seu ambiente: é iluminado? Arejado? A temperatura é aceitável? Como está o isolamento acústico? Um painel colorido, uma cortina, uma janela aberta, uma luminária, um espelho grande na parede, um quadro, um relógio na parede, um circulador ou um quadro de avisos (mesmo que seja para você mesmo) podem lhe fazer avançar vários pontos no conforto ambiental.


  2. Alimente-se melhor: já que você trabalha em casa, aproveite: estruture seu horário de forma a poder ter um bom café da manhã, e um almoço caseiro várias vezes por semana. Estruture-se, organize-se, aprenda a comprar os ingredientes certos e a congelar pratos, se necessário. Sua saúde agradece, a qualidade de vida comemora, e até o bolso pode ficar feliz! Nos dias de pressa, saiba acelerar a comida!
  3. Redistribua os móveis e objetos: Eu já disse antes, mas vou repetir a dica: pense no modelo adotado por um piloto de avião comercial: os instrumentos mais importantes para seu trabalho estão localizados exatamente à frente da sua posição usual de trabalho, e os demais ficam dispostos radialmente a partir deste núcleo, de modo que ele se desloca o mínimo possível para realizar seu trabalho. Não esconda dentro de armários distantes as ferramentas que você usa no dia-a-dia, nem desperdice o espaço das áreas mais nobres à frente da sua posição de trabalho.



    Remova móveis e fuja do aperto!

  4. Fuja do aperto: ao redistribuir os móveis, preste atenção: há mobília no seu espaço de trabalho que você não usa para trabalhar? Que tal tentar movê-la para outro local, dando mais espaço para a sua atividade profissional? Verifique também se sua mesa, cadeira, estante, arquivo ou monitor não são menores do que deveriam ser para permitir o trabalho com conforto e organização – e planeje sua substituição, se necessário.
  5. Acorde mais cedo: acordar cedo vale a pena, e fica mais fácil se você desenvolver o hábito de dormir bem. Um pequeno truque pode ajudar!
  6. Atitude ecológica: vá tão longe quanto for possível e prático. No mínimo, reuse os clips e folhas de papel, apague as luzes ao sair, e desligue os equipamentos quando não estiverem em uso!

  7. Arquive direito os documentos: Para ter um escritório pessoal em que as coisas não somem, no mínimo, você precisa de gavetas e de uma boa estrutura de arquivamento organizado de documentos e papéis em geral. Se quiser fazer apenas o essencial, um arquivo de pastas suspensas econômico, com estrutura em plástico ou aramado, custa menos de R$ 50 nas papelarias, e continua sendo útil por anos e anos a fio. Uma boa estrutura inicial é considerar uma pasta para cada um dos projetos em que você estiver envolvido, e mais algumas pastas extras para arquivamento das suas categorias de materiais de referência.

  8. Organize os cabos: eu já compartilhei a minha receita para manter os cabos sempre no lugar, acessíveis e fora do meu campo visual, mas você pode fazer algo similar gastando ainda menos, com alguns fixadores feitos de nylon ou velcro que você encontra em lojas de utilidades domésticas.

  9. Atenção às telecomunicações: Comunicar-se com clientes, parceiros e fornecedores exige um telefone, e eventualmente um fax. Considere avançar na digitalização, usando bem recursos como VoIP (incluindo Skype e similares, mas também serviços mais complexos), e-mail e web. Mas se você trabalha sozinho, ter uma secretária eletrônica (virtual ou não) e um aparelho telefônico que permita circular livremente e manter as duas mãos disponíveis é essencial. Eu recomendo um telefone sem fio com secretária eletrônica digital, identificador de chamadas e entrada para fone de ouvido/microfone – é suficientemente barato, você não perderá mais nenhum recado ou oportunidade de retornar a ligação, e poderá andar pela casa falando, com ambas as mãos livres, quando necessário. Este modelo da Panasonic tem até ramal interno sem fio, para transferir ligações entre cômodos da casa, mas existem modelos bem mais econômicos. O meu é um Panasonic KX-TG2935-LB.
  10. Considere a ergonomia: evite a tendinite e os problemas de visão! Coloque a mesa e a cadeira na altura e posição certa, evite sombras e brilhos excessivos, posicione bem o monitor, o teclado e o mouse, e faça pausas regulares, no mínimo.

Em busca de ideias geniais


Ele ajudou a criar o PayPal e foi um dos fundadores do YouTube. Agora, tem uma empresa de venture capital, a YouUniversity. Aqui, Jawed Karim, 31 anos, conta como é conquistar — e viver — o sucesso

Marisa Adán Gil

Aos 16 anos, Jawed Karim criou um sistema de e-mails para a escola em que estudava, o St. Paul’s School, em Minnesota (EUA). Dois anos depois, montou o site do laboratório de bioquímica da Universidade de Minnesota, onde sua mãe trabalhava. Mais tarde, cursando a Universidade de Illinois, seria convidado para trabalhar na PayPal. Mas a carreira meteórica do rapaz de origem alemã e criado nos EUA estava apenas começando.

Após a venda da PayPal para o e-Bay, em 2002, ele decidiu empreender. Em uma troca de ideias com os amigos Chad Hurley e Steven Chen, teve uma ideia tão simples quanto genial: criar um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos de todos os tipos e procedências. Coube a Hurley e Chen transformar o YouTube em um dos maiores fenômenos da internet — Karim, que ficou com uma participação minoritária, tinha outros planos: estudar ciência da computação em Stanford. A venda do YouTube para a Google, em 2006, por US$ 1,65 bilhão, pegou Karim de surpresa — mas, mesmo com um lote menor de ações, ele embolsou US$ 64 milhões.

Então, ele partiu para seu empreendimento mais pessoal: a empresa de venture capital YouUniversity Ventures, que investe em negócios virtuais. Em novembro, Karim participou do evento “Silicon Valley — What’s Your Innovation”, organizado pelo Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP e pelo Fórum de Inovação, com patrocínio da Bric Chamber, e deu a seguinte entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios:

De onde vêm as boas ideias?
As melhores ideias de negócios vêm de uma necessidade pessoal. É algo em que se está muito interessado, ou mesmo apaixonado. Foi o que aconteceu no caso do YouTube. Eu estava no computador, tentando encontrar vídeos de dois acontecimentos marcantes de 2004. Um era a apresentação da Janet Jackson no show do Super Bowl, quando ela ficou com o seio de fora. O outro era o tsunami na Ásia. Descobri que era bem difícil achar essas imagens. Daí eu e meus colegas pensamos: e se criássemos um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos? Foi assim que tudo começou.

Depois de criar o YouTube, você decidiu deixar seu cargo na empresa e voltar à faculdade. Por quê?
Eu não deixei a empresa totalmente, já que passei a atuar como consultor. Mas eu queria mesmo é estudar. Me vejo como alguém que gosta de trafegar em vários campos. Não sinto necessidade de ficar preso a uma empresa.

Como é ser jovem, bem-sucedido e milionário?
O melhor de ser milionário é que isso te dá mais exposição. Você tem acesso fácil e rápido a um grande número de pessoas, já que seu talento para empreender está comprovado. Mas existe uma armadilha aí, algo comum entre os jovens empresários do Vale do Silício. O empreendedor cria um negócio de sucesso, vende por alguns milhões de dólares, e daí vem a pergunta: e agora? A pressão para que ele continue empreendendo é grande. Só que, se a empresa seguinte não for maior do que a primeira, ele vai ser considerado um fracasso. E isso é uma grande injustiça. Essa é uma das razões por que não me vejo abrindo uma companhia depois da outra. Não quero essa responsabilidade para mim.

Por que você decidiu fundar o YouUniversity Ventures?
Para mim, é gratificante conviver com jovens empreendedores. Nosso trabalho no YouUniversity é proporcionar ajuda financeira e consultoria a startups no universo virtual. Até agora, já trabalhamos com 15 empresas. Uma delas é a AirBnB: usando o site, você pode se hospedar na casa de moradores de outros paí­ses. Outra é a Futureadvisor, que dá dicas de investimento a longo prazo.

Como você escolhe as empresas que vai financiar?
A decisão tem muito a ver com marketing. Avaliamos se há mercado para o produto ou serviço que está sendo oferecido. Também presto atenção nos sócios da empresa. Que tipo de pessoas são? Eles têm experiência? São criativos? Considero importante que a empresa tenha um produto ou serviço bem definido, e não apenas um plano de negócios. Alguns empreendedores me apresentam planos de 20 páginas, com previsões de faturamento para os próximos dez anos. Isso não faz sentido. Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dez anos!

Que conselho você daria para quem está abrindo um negócio virtual?
Você precisa ter certeza de que o que está oferecendo será valioso para as pessoas. Elas vão economizar com o seu produto? Vão ganhar tempo ou dinheiro? Vão se tornar mais produtivas? Se o seu produto ou serviço não for útil o bastante, os consumidores não vão se dispor a pagar por ele. O foco deve ser sempre o público, e não a última novidade hi-tech. Estar atento às inovações tecnológicas é importante, mas não é o que deve determinar os caminhos do seu negócio. O importante é ter uma boa ideia. E isso qualquer um pode fazer.

Você já declarou que empreendedores deveriam aprender a falhar mais e planejar menos. Por quê?
Antes do YouTube, eu abri três empresas diferentes, e todas elas fracassaram. Mas, a cada fracasso, eu ia aprendendo novas lições, e assim fui me tornando um empreendedor mais preparado. Para ser empreendedor, é preciso ter um apetite pelo risco, ter coragem de tentar várias coisas diferentes, até achar o caminho certo.

JAWED KARIM
QUEM É: Formado em ciência da computação por Stanford, participou das fases iniciais do PayPal e foi um dos fundadores do YouTube
O QUE FAZ: Depois que o YouTube foi vendido para a Google, em 2006, ficou milionário e montou a YouUniversity, empresa de venture capital que investe em negócios virtuais
www.youniversityventures.com

Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Marketing invisível: alternativa inteligente ou falta de ética?

Posted: 06 Jan 2011 10:58 AM PST

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Desde 24 de dezembro, o filme “Amor por Contrato” (o título original é The Joneses) está em cartaz nos cinemas brasileiros – e eu aproveitei a folga de final de ano para assistir. Sem muitas informações sobre o enredo, eu lembrava apenas que um estilo de vida dito perfeito era o ponto central. Depois de algumas cenas, fica claro que o tema chave é o marketing invisível.

A família perfeita, protagonizada por Demi Moore e David Duchovny, chega a uma nova cidade para morar em uma casa luxuosa, com todos os itens necessários para levar uma vida confortável. Com charme e simpatia de sobra, eles conquistam rapidamente a vizinhança, que começa a desejar tudo que eles promovem, invisivelmente, com o estilo de vida encenado – desde carros e celulares até bebidas e comidas congeladas. A “família perfeita” é formada por vendedores profissionais e foi montada e contratada por uma empresa especializada nesse tipo de serviço.


O marketing invisível é novidade pra mim – mas com certeza já passei por situações em estava presente. Ele existe para substituir formas comuns de publicidade, já que o consumidorsente-se bombardeado por anúncios atirados de todos os lados: nas páginas das revistas, aplicativos de celular, vídeos na internet, páginas de busca… Por isso algumas marcas optam por esse tipo de propaganda – que não parece propaganda de verdade. Além de tudo, o marketing invisível tem um apelo mais humano para promover um certo serviço ou produto: as pessoas costumam confiar em pessoas, mais do que em cenas forçadas ou fotos posadas. Esse tipo de promoção é diferente do merchandising, que é mais explícito e objetivo.


Várias maneiras de marketing invisível são possíveis: uma atriz famosa que é clicada por paparazzi usando chinelos de uma marca famosa; blogueiras influentes na área de moda e beleza que elogiam produtos específicos nos seus sites; ou, na mais extrema e organizada das situações, o caso de empresas que montam situações, “famílias” e um estilo de vida para promover uma série de produtos.


Mas aqui fica a questão, o marketing invisível é ético? Ou uma maneira de enganar o consumidor? Você, empreendedor, o que acha?


Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br/