Organize o seu local de trabalho

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Quanto maior o número de coisas que eu faço, mais “concorrida” fica a minha mesa. São revistas, livros, papéis, correspondências, canetas, calendário. Ai de quem tirar do lugar os papeizinhos em que eu anoto o que eu preciso lembrar e fazer. Imagino que, com empreendedores, a situação seja parecida – ou pior, já que eles têm de organizar a gestão da empresa e acumular funções que poderiam muito bem ser distribuídas entre uma equipe inteira.

Pensando nessa necessidade de organização, a revista Inc. fez um pequeno guia para ajudar o empreendedor a colocar ordem no seu espaço de trabalho e aumentar a produtividade. Confira algumas das dicas.

1. Papel. A maneira como você nomeia seus arquivos pode melhorar muito a organização de seus documentos físicos e digitais. A recomendação é dar nomes que indiquem qual é a versão do documento (se é um rascunho, por exemplo). Esses nomes também devem ser mantidos em todas as versões do documento. Deixar a data visível também é benéfico.

2. Material. No afã de começar a organização, muitos vão direto à papelaria para adquirir mais pastas, grampeadores, caixas etc., sem ver o que é realmente necessário. Antes de fazer isso, reúna o que você já tem e determine a importância de cada objeto na sua organização.

3. Documentos eletrônicos. É impossível manter um escritório totalmente digital, sem papel. Mas é possível diminuir a quantidade de papéis no seu local de trabalho, mantendo a maior quantidade possível de documentos no computador.

4. Espaço. Uma maneira de ordenar objetos é definir locais por áreas da empresa. Por exemplo: os documentos e objetos da área de finanças ficam em um canto; os de vendas, em outro. Se você nota que não tem ido muito ao canto de finanças, pode ser que esteja negligenciando essa área da sua empresa.

5. Gestão do tempo. Um truque útil para gerenciar o tempo é distinguir os eventos das tarefas do dia a dia. Um evento precisa acontecer em um momento específico, enquanto as tarefas cotidianas, como o retorno de uma ligação, podem ser resolvidas de maneira mais flexível.

6. Verifique as fontes de bagunça. Algumas pessoas têm muitos papéis e coisas no escritório, mas conseguem encontrar o que precisam em um instante. Mas, se você está perdido em muitos papéis, é bom organizar – pelo menos um pouco – da bagunça. Uma boa maneira de fazer isso é transformar cada papel em um item de ação na sua agenda. Por exemplo: se você coletou uma pilha de cartões de visita depois de um evento, transforme-a em uma lista de pessoas com quem você deve fazer contato.

Fonte: http://bit.ly/hmB5Om

P: Como prever se uma ideia de negócio vai mesmo dar certo? R: Aposte no que você sabe fazer, e não em pesquisas de mercado


Em vez da causa, tenha em vista o efeito antes de abrir a sua empresa. É esse o mote da teoria do "effectuation", onde um detalhado plano de negócios pode perder importância para as reais habilidades e contatos do empreendedor

Por Patrícia Machado

Qual o denominador comum entre empreendedores de sucesso? Para responder a essa pergunta e descobrir a melhor maneira de abrir uma empresa, a professora Saras Sarasvathy percorreu 17 estados americanos durante anos a fio. Seu objetivo era conhecer empresários que tinham faturamento mínimo de US$ 200 milhões e máximo de US$ 6,5 bilhões - ou seja, todos já haviam conquistado resultados consistentes. As respostas confirmaram suas suspeitas: todos eles, sem exceção, agiam de forma intuitiva, sem se preocupar com pesquisas de mercado ou detalhados planos de negócio. Nascia aí a teoria do effectuation - ou abordagem efetiva, tema da palestra que vai ministrar neste mês em Águas de São Pedro, interior de São Paulo, durante a Rodada de Educação Empreendedora Brasil, evento promovido pelo Instituto Empreender Endeavor e o Sebrae.

SARAS SARASVATHY
QUEM É: especialista em empreendedorismo
e Ph.D. em Sistemas de Informação pela
Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos

O QUE FAZ: é professora da Universidade de
Virgínia Darden School of Business e autora
do livro Effectuation: Elements of Entrepreneurial Expertise


O que significa, de fato, effectuation?
O effectuation, ou abordagem efetiva, nada mais é que um processo dinâmico e criativo que tem por objetivo o desenvolvimento de novas ideias em um ambiente empreendedor sem a necessidade de um plano de negócios.

A sra. poderia explicar melhor?
É um processo de autoconhecimento que começa com três perguntas básicas: quem eu sou?, o que sei fazer? e quem eu conheço? São questões simples, mas, se respondidas honestamente, trarão à tona uma complexidade muito rica e útil para o empreendedor.

Conheça a si mesmo e saberá qual é o seu negócio?
O processo de busca dessas respostas não vale apenas para o momento que precede a abertura de um negócio. É permanente. Deve-se voltar a elas a cada nova decisão. Na abordagem efetiva, a formação de alianças, por exemplo, jamais pode ser feita valendo-se da persuasão. A tática é apenas apresentar a ideia e deixar que os parceiros venham até você.

Esse modo passivo não pode ser arriscado demais para o futuro do negócio?
Diferentemente da abordagem causal, o empreendedor que trabalha com a abordagem efetiva não prevê o futuro. Ele sabe que o amanhã é determinado por suas próprias ações. Apostar em um negócio baseado naquilo que você sabe fazer traz segurança ao desenvolvimento do projeto e certo controle do futuro.

Como assim?
A segurança sobre o que pode vir a acontecer com o negócio deriva de conhecimento. É muito melhor apostar naquilo que você sabe fazer a se aventurar em um negócio só porque pesquisas de mercado mostraram que se trata de um ramo promissor. Tudo o que é desconhecido se traduz em risco.

Essa abordagem diminui riscos?
Sim. Na abordagem efetiva, o risco fica sob controle porque o empreendedor já soube antes o que está em jogo. Ele já refletiu sobre quanto dinheiro tem para investir e também quanto pode perder. Ele calcula a perda de modo que o impacto do fracasso, caso ocorra, seja bem menos nefasto para a sua vida.

A sra. poderia dar um exemplo?
Imagine que você é mãe, sabe cozinhar muito bem e é capaz de ajudar as pessoas ao seu redor quando prepara e oferece pratos saborosos. Nesse contexto, vai ser mais seguro para você abrir um restaurante do que uma empresa de tecnologia.

Mas isso não é óbvio?
Parece óbvio. Mas não é. As pessoas demoram para descobrir seus verdadeiros talentos.

O que a sra. diria sobre os casos de empreendedores que conquistaram sucesso seguindo um plano de negócios benfeito?
Eu jamais diria para um empreendedor abandonar um plano de negócios ou trocá-lo pela abordagem efetiva. Não se deve desistir de um método que esteja gerando resultados positivos. A abordagem efetiva pode muito bem ser aplicada em paralelo às tradicionais formas de planejamento. A depender do caso, podem ser até mesmo complementares.

Não se trata então de uma escolha?
Não, embora o effectuation tenha uma abordagem que vai na contramão do planejamento ensinado e defendido pelas tradicionais escolas de negócio de todo o mundo, o que defendemos é que para ser um empreendedor não é imperativo pensar em ações de marketing, público-alvo e maneiras de maximizar lucros. O foco deve estar no próprio empreendedor e não em um empreendimento que vai nascer ou já existe. Tudo deriva de quem está por trás do negócio, de quem essa pessoa é, de seus ideais, ações e relações. Todos nós temos um instinto empreendedor, uma intuição para os negócios e essa qualidade deve ser afinada, aperfeiçoada ao longo da vida.

E a capacidade de formar equipes?
Sim, isso é fundamental. É um grande talento formar e saber trabalhar em equipe. As pessoas que você conhece e envolve no negócio são essenciais para o seu crescimento. Mas todos os envolvidos devem estar dispostos a contribuir com conselhos e ideias. O erro está em determinar antes o perfil de futuros colaboradores, assim como se faz com o dos clientes. Esse pode ser o motivo do fracasso de muitos projetos.

A abordagem efetiva vale apenas para start- ups ou serve também para empresas que já cresceram?

Quando uma empresa cresce, os riscos também crescem. Por isso, a abordagem efetiva vale para todos os momentos. Sempre digo que uma empresa, assim como uma pessoa, deve lembrar-se permanentemente das suas raízes, dos seus primeiros dias de vida, de como tudo começou.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176130-17172,00-P%20COMO%20PREVER%20SE%20UMA%20IDEIA%20DE%20NEGOCIO%20VAI%20MESMO%20DAR%20CERTOBRR%20APOSTE%20NO%20QUE%20.html

O papel de um centro de empreendedorismo

Como funcionam e em que se concentram as instituições que visam a estimular o empreendedorismo dentro de universidades

Por Marcos Hashimoto*
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Como muitos sabem, além de dar aulas, também coordeno o Centro de Empreendedorismo do Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, em São Paulo, desde 2006. Nessa posição, tenho procurado ampliar minha rede de contatos com outros coordenadores de centros de empreendedorismo, sobretudo aqueles estabelecidos em instituições de ensino superior, para refinar e adequar uma missão pertinente e relevante do nosso centro. Tenho o orgulho de afirmar que conheço quase todos os centros no Brasil e posso, com certa segurança, traçar um perfil dessas entidades.

Resolvi escrever sobre este assunto agora porque recentemente participei do encontro anual de centros de empreendedorismo, o GCEC (Global Consortium of Entrepreneurship Centers) que aconteceu entre os dias 21 e 23 de outubro na Universidade da Pennsylvania nos Estados Unidos (http://www.nationalconsortium.org/prot/conference.cfm). O encontro me propiciou uma visão única de comparação das práticas de nossos centros com os de outros países.
Foram 18 países representados por mais de 200 faculdades, a maioria escolas de negócios e administração. Além de cinco sessões plenárias, 25 sessões paralelas, divididas em cinco temas, contaram com apresentações das escolas sobre suas melhores práticas:

- Tema 1: Desenvolvimento dos centros
- Tema 2: Iniciativas conduzidas por alunos
- Tema 3: Empreendedorismo e tecnologia
- Tema 4: Educação empreendedora
- Tema 5: Impacto dos programas de empreendedorismo

Fui convidado a apresentar as nossas atividades no Insper em quatro dessas sessões, ressaltando o grande interesse dos participantes em conhecer iniciativas de outros países, sobretudo representantes de mercados emergentes como o Brasil. A seguir, relato alguns de outros pontos importantes discutidos no evento.

- Embora o público-alvo desses centros seja formado pelos alunos, principalmente da graduação, existe um senso comum de que os centros devem fortalecer seu compromisso para o desenvolvimento da comunidade local por meio da iniciativa empreendedora. A Kent State University, por exemplo, apresentou o Entrepreneurship Education Consortium, que reúne nove universidades da região do nordeste de Ohio, como uma forma de juntar forças para retomar o ciclo econômico pós-crise. Muitos destes desafios dizem respeito a procurar manter os jovens na região por meio de perspectivas empreendedoras, uma vez que a maioria deles se sente atraída para trabalhar em grandes metrópoles, na busca de uma carreira executiva.

- Assim como no Brasil, muitas escolas demonstraram um crescente interesse em estreitar as relações entre escolas de negócio e outras áreas como ciências ou tecnologia, pois é por meio delas que surgem novos negócios baseados em inovações tecnológicas, aumentando assim o potencial de gerar impacto positivo na economia, na forma de rápido crescimento e atendimento de necessidades emergentes. Por esse motivo, o tema “incubadoras”, tão comum nos centros brasileiros, não foi assunto de nenhuma pauta neste encontro, simplesmente porque a maioria dos centros pertencia a escolas de negócios, e não de tecnologia.

- Ao contrário do que muitos imaginam, apenas as grandes universidades contam com amplos recursos financeiros provenientes de fundos de filantropia. A maioria dos centros não possui recursos suficientes para conduzir suas iniciativas e contam apenas com patrocínios pontuais, geralmente eventos como congressos ou seminários ou cadeiras patrocinadas (Endowment Chair of Entrepreneurship).

- As atividades mais comuns conduzidas pelos centros nos Estados Unidos são cursos de empreendedorismo, com currículos primordialmente acadêmicos, como empreendedorismo social (tema mais comum dentre as ofertas de cursos e o mais popular entre os alunos atualmente), empreendedorismo feminino, empreendedorismo internacional, empreendedorismo de minorias, empreendedorismo juvenil, empreendedorismo por aquisições etc. Os centros já estabelecidos já não lançam mais novos cursos, preferindo explorar outras formas de prover a formação empreendedora.

- Dentre estas iniciativas fora de sala de aula, a que se destaca é a competição de planos de negócios, presente em pelo menos 80% dos centros de empreendedorismo americanos. Algumas delas realizam variações, como competições de pitching (discurso de venda da ideia), competições de conceitos de negócios, competições exclusivas para equipes multidisciplinares e competições temáticas, em áreas como social ou tecnológica. Em todos os casos, apesar do forte apelo de investidores e empresas interessadas em aproveitar as ideias que saem destas competições, o intuito principal delas é o aprendizado do aluno por meio da experiência prática. A Rice University constatou que os alunos que participam dessas competições valorizam o aprendizado, a mentoria e os contatos realizados, confirmando o alto valor que as competições criam como atividade complementar oferecida pela escola.

- Outras ideias que os centros colocam em prática para desenvolver competências empreendedoras incluem programas de estágio em empresas de médio porte e o peer mentoring, no qual alunos passam um ou mais dias ao lado de empreendedores bem-sucedidos, de preferência um ex-aluno da escola, vivenciando o dia a dia típico de um empreendedor. Os chamados Boot Camps estão ficando cada vez mais comuns também. Trata-se de um programa de imersão que pode durar de um dia a uma semana, no qual os alunos ficam em um lugar fora do campus e, além de aulas de projetos em grupo, recebem também palestrantes empreendedores.

- Como técnicas de ensino, várias ideias inovadoras foram apresentadas, como aulas dadas em duplas (sempre um professor e um empreendedor juntos); uso de técnicas teatrais para desinibir os alunos, em que os estudantes aprendem a criar o roteiro, desempenhar os papeis e preparar toda a montagem; aulas com turmas heterogêneas, com alunos de cursos diferentes; e técnicas de vendas e negociação, normalmente negligenciadas em programas acadêmicos.

Apesar de estarmos em menor número, nossos centros deixam pouco a dever com relação aos centros de empreendedorismo americanos. Os propósitos são os mesmos, e as ofertas, muito similares. As principais diferenças estão na forma de condução destas iniciativas, pois, enquanto nos Estados Unidos os esforços dos centros estão mais voltados para instrumentalizar os futuros empreendedores com técnicas, contatos e experiências, aqui no Brasil ainda estamos preocupados com o despertar de uma visão em que o empreendedorismo é o principal caminho rumo ao desenvolvimento econômico de uma nação e a real oportunidade de uma bem-sucedida carreira profissional.

* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo do Insper, consultor e palestrante (www.marcoshashimoto.com)

Pense no seu funcionário como aliado para inovação


Ser empreendedor significa inovar sempre. Não só no começo, quando as ideias para um novo negócio surgem com força total, mas a todo momento e procedimento da empresa. Segundo estatísticas da Confederação Nacional de Indústria (CNI), apenas um terço das empresas nacionais utiliza algum tipo de prática inovadora em sua gestão. Dados da pesquisa Global Entrepeneurship Monitor de 2009 relevam que 83,5% dos empreendedores iniciantes não pensam em inovar, enquanto apenas 11% deles consideram oferecer algum tipo de novidade ao mercado.

Talvez por imaginar que “inovar” seja algo muito técnico, caro e trabalhoso , o empreendedor esteja entre os 83,5% que não pensam em inovação.

A revista Inc. pensou em oito maneiras e cases diferentes para incentivar inovação dentro do seu negócio. E melhor ainda. Fazendo uso de aliados que você já tem lá dentro: os trabalhadores contratados.

1. Permita que todos possam ser designers

Diante de uma situação de bloqueio criativo coletivo, a empresa de acessórios para pets, West Paw Design, propôs a realização de um concurso entre todos os funcionários da empresa. Eles foram incentivados a dedicar uma tarde inteira para concepção e produção de protótipos de novos produtos. Assim foi criado um novo setor na empresa, dedicado ao desenvolvimento de produtos.

2. Deixe tempo livre para pensar
A empresa Bright House revelou à Inc que, para permitir o crucial “tempo de reflexão”, além de férias que beiram cinco semanas, os funcionários da equipe têm direito a cinco days off para visitar locais propícios à concentração e imaginação - para os neurônios respirarem.

3. Encorajar riscos
A mesma empresa criou um dia inteiramente dedicado a arriscar: todos os empregados são encorajados a fazer alguma coisa que consideram nova e desafiadora. Pode ser um simplesmente uma apresentação para uma plateia grande , para quem é mais reservado ou tímido, ou até a prática de algum esporte radical. Para o CEO da empresa, Joey Reiman, isso é chamado de “possibilitarismo”, ou seja, tudo é possível.

4. Novos softwares para compartilhar novas ideias
Percebendo a timidez que predominava entre os funcionários na hora de expor ideias, a empresa de sistemas solares El Cajon, da Califórnia, decidiu começar a usar uma ferramenta de compartilhamento on-line, semelhante a um fórum.

5. Concursos para buscra novos talentos
Em 2007 a empresa La Jolla percebeu a falta de profissionais estilistas qualificados e especializados em moda surf. Por isso criou um concurso para adolescentes que têm afinidade com o tema e promove todos os meses de setembro um desfile em que jurados e audiência escolhem o canditado preferido. O sortudo que prova ser criativo e inovador ganha um estágio na empresa, bolsa de estudos de US$ 4 mil e menção na revista Teen Vogue.

6. Compensar ideias que valem muito
Quando um estudante sugeriu a seu chefe, Joel Spolsky, colunista da revista Inc., que anúncios de empregos fossem divulgados no blog da empresa, ninguém esperava que a ideia realmente seria bem sucedida - ainda assim mais de um milhão de usuários acessaram a página. Spolsky ofereceu ao funcionário uma parte dos lucros gerados com a ação, além de efetivá-lo no quadro fixo da Fog Creek.

7. Novo projeto exige novo time
A InnovationLabs, empresa da Califórnia, tem apenas quatro diretores como funcionários fixos – isso porque, a cada novo projeto, um novo time é reunido para executá-lo. Diversos tipos de profissionais, como professores de administração, webmasters, cientistas, entre outros, são contratados e têm a liberdade para trabalhar da maneira que quiserem - a empresa é contra “dizer o que fazer”.

8. Reservar 10% da equipe para inovação
Para o fundador da empresa Intuit, Scott Cook, a chave para encorajar inovação é permirtir que o funcionário seja o mais criativo possível. Por isso ele incentiva que os gerentes, administradores e supervisores reservem cerca de 10% dos empregados para inovação e novas ideias.

Contrate a pessoa certa

Trabalhar com uma equipe que compartilhe os mesmos valores e conceitos é fundamental para atingir o sucesso empresarial. Delegar tarefas a pessoas de confiança auxilia o trabalho do empreendedor, que pode se dedicar à elaboração de novos projetos para o negócio. Mas nem sempre é possível saber se o funcionário recém-contratado irá corresponder às expectativas e se adaptar à empresa.

O processo seletivo realizado para avaliar os candidatos que concorrem a uma vaga deve ser bem elaborado. Para isso, o empreendedor não deve contratar pessoas com quem simpatize em um primeiro contato ou que ache que pode trazer bons resultados. É preciso determinar quais são as habilidades exigidas desse futuro profissional e analisar se esse candidato será capaz de agregar valor e se adequar à cultura da empresa.

Para auxiliar o empreendedor, a revista Entrepreneur divulgou uma lista com dicas essenciais para os momentos de contratação.

1. Invista em um processo seletivo eficiente – Criar um processo seletivo capaz de avaliar todas as competências e habilidades exigidas para um posto é fundamental. É preciso ter paciência para acompanhar a evolução do processo. A rápida contratação de um profissional pode trazer prejuízos futuros, uma vez que seus valores podem diferir da cultura do negócio.

2. Analise os valores e a personalidade do candidato – Observe o perfil dos profissionais que concorrem ao cargo. Isso ajuda a avaliar se ele irá se adaptar ao novo ambiente de trabalho.


3. Realize diversas entrevistas
– Conversar várias vezes com os candidatos à vaga faz com que o empreendedor conheça cada vez mais esse profissional. Para analisar as diversas etapas, é aconselhável que gestores, representantes do RH e futuros colegas de trabalho participem do processo seletivo.


4. Faça perguntas consistentes
– Elaborar uma boa pauta de perguntas faz com que o empreendedor avalie o perfil do candidato, suas competências e habilidades e os seus valores.


5. Peça aos candidatos para completar as avaliações de personalidade
– Solicitar aos candidatos que contem sobre sua rotina e projetos e o que pensam sobre sua personalidade contribui para a definição dos valores de cada um deles.


Fonte: Papo de Empreendedor

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Grandes ideias da propaganda devem estar preparadas para durar e ter sucesso em diversas mídias, afirma Washington Olivetto

Na primeira plenária da 10ª Convenção ABF do Franchising, publicitário falou das tendências do marketing para a próxima década

Por Mariana Iwakura
Uma grande ideia, que dure e que, além de vender um produto e fortalecer a marca, se torne parte da cultura popular. Mas que também esteja preparada para navegar em diversas mídias – do panfleto ao iPad – e passar valores que sejam construtivos, e não predatórios.

Essas são as apostas do comportamento do marketing para a próxima década, segundo o publicitário Washington Olivetto, criador de memoráveis campanhas do mercado brasileiro, como a do “primeiro sutiã” e a do “garoto Bombril”. Olivetto proferiu a plenária “Os desafios do marketing da próxima década” ontem, na abertura da 10ª Convenção ABF do Franchising, que acontece entre 17 e 21 de novembro em Praia do Forte, na Bahia, e é realizada pela Associação Brasileira de Franchising.

“Tudo está mudando. Mudam a linguagem, as preocupações e os negócios. Mas a gente não tem dúvida, seja no analógico ou no digital, da presença da grande ideia. A diferença agora é que, se durante muito tempo a peça de publicidade era um monólogo, com a interatividade, ela vira um diálogo”, disse Olivetto.

O publicitário trouxe diversos exemplos de campanhas criadas por ele – entre eles, a do Bombril, que foi ao ar pela primeira vez em 1978. A peça, estrelada por um homem e dirigida às mulheres, foi “um estrondo”. Desde então, já foram feitos cerca de 370 filmes com o personagem garoto Bombril. “A grande questão de um personagem é a administração da biografia dele. A gente trabalha com o presente, mas tem de imaginar o passado e o futuro.” As campanhas trazem também atualidades jornalísticas, como a posse do presidente norte-americano Barack Obama e as eleições presidenciais brasileiras de 2010. Em breve, o deputado federal eleito Tiririca irá fazer parte da campanha.

Para Olivetto, a importância do pequeno gesto é algo que será cada vez mais valorizado pelo consumidor. Uma campanha televisiva recente da General Motors que mostra um pai representado por um desenho feito pelo filho foi complementada por uma promoção em que as crianças ganharam um pote de massa de modelar nas revendas da GM – a ideia era que os pequenos fizessem, com a massinha, um boneco semelhante ao desenho do menino do filme.

Fundamental na publicidade, a durabilidade das campanhas foi ressaltada por Olivetto. “Uma coisa que eu busco o tempo inteiro é fazer publicidade que cumpra as suas funções de vender, mas que também entre na cultura popular. Isso vai continuar valendo todos os anos”, disse. Em outro exemplo de campanha da GM, o jingle “Seja feliz num Chevrolet”, composto por Zé Rodrix, ganhou releitura dos músicos Frejat e Edgard Scandurra para o lançamento do novo Camaro.

Outro exemplo, já na galeria dos clássicos da publicidade brasileira, é o do primeiro sutiã, veiculado pela primeira vez em 1988. Desde então, a expressão “o primeiro... a gente nunca esquece” virou bordão.

Uma tendência apontada por Olivetto foi a de veicular peças de comunicação que produzam conteúdo, como a série infantil “Galera Animal”, com dez programas de televisão. “Depois que a série pegou, nós armamos uma promoção da Nestlé com os dez bichinhos de pelúcia”, contou o publicitário.

“Uma dúvida que não precisamos ter é que todas as mídias vão se interligar nos próximos dez anos”, complementou. “Por isso é preciso ter uma ideia brilhante que sirva para um simples folheto de pedágio e para a mais interativas das mídias.”

Por fim, Olivetto ressaltou que, como a publicidade é uma atividade “intrometida”, que invade a vida das pessoas, é preciso ser bem-educado. “É preciso trabalhar com valores interessantes, e não com valores predatórios. Se tiver uma ideia sensacional, mas que mostre alguém cortando uma árvore, eu vou jogar fora. É um gesto predatório. Não é bom, não é necessário”, afirmou. Segundo o publicitário, entre o politicamente correto e o incorreto há o “politicamente saudável”. “Ele preserva a irreverência, o senso de humor e o respeito.”

Fonte: http://bit.ly/aw4kWq
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Executivo deve ser quem começa a inovação na empresa, diz professor da Universidade da Califórnia

Especialista, que participa da 10ª Convenção ABF do Franchising, mostrou maneiras de inovar em um negócio

Por Mariana Iwakura
Quando você pensa em inovação, o que vem primeiro à cabeça? Provavelmente algo que revolucionou uma indústriaou mercado, como os produtos da Apple ou o etanol. A novidade e o impacto desses produtos ou serviços é o que identificamos com a inovação.

Mas, se elevamos tanto os nossos padrões de inovação, podemos ficar cegos para as oportunidades de inovar. É o que diz John Danner, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley e especialista em inovação, empreendedorismo e estratégias para empresas iniciantes. “Quando a inovação bate à sua porta, a maioria das empresas resiste a ela. Os empresários querem continuar a fazer negócios como sempre – é o que os levou ao sucesso”, afirma Danner. O professor participou do painel “Inovação em franchising”, durante a 10ª Convenção ABF do Franchising, que acontece até o dia 21, em Praia do Forte, na Bahia.

Para criar um novo olhar para a inovação, Danner propõe um outro método. Primeiro, expandir o contexto: a inovação pode estar fora dos nossos processos, empregados ou linguagem. Pode estar na mente dos clientes, dos fornecedores ou dos concorrentes. Segundo, reconhecer que a inovação é relativa. O que é novo no Brasil pode ser velho no Chile.

E terceiro, começar a inovação internamente: você, executivo, pode ser a faísca que começa a inovação na sua empresa? “Se você não fizer isso, quem o fará? As pessoas da organização vão olhar para cima. Se não virem que você está comprometido, você provavelmente não conseguirá inovar”, afirma Danner.

O professor define inovação como “algo melhor que impulsiona outra coisa que tem importância”. “Melhor” pode ser mais rápido, mais intuitivo; “impulsiona” significa que acelera; “outra coisa” pode ser lucro, crescimento ou qualquer outro tipo de métrica.

Uma franquia é um modelo testado e aprovado – uma maneira de reduzir riscos. Como o franchising pode inovar? “O mercado de franquias é construído sobre a replicação. A meta é haver mais e mais da mesma ideia de negócio. O desafio é a tensão entre essa replicação e o que a inovação requer – a experimentação”, diz Danner.

A dica, afirma o professor, é isolar a inovação em um ambiente, enquanto o resto da empresa se preocupa com a execução. Assim, a inovação pode ser feita, mas sem interferir no dia a dia do negócio enquanto não for testada.

Algumas áreas devem ser objeto de inovação, segundo Danner: o posicionamento (estratégia, marca), as ofertas (produtos, soluções), as operações (processos), o modelo de negócio (valor, sustentabilidade) e as organizações (redes, colaboração). “Se você acha que não há mais o que inovar, comece uma inovação incremental, com pequenas melhoras.” Mais cedo ou mais tarde, diz o professor, você irá expandir isso.

O especialista conclui com algumas sugestões. Não dificulte. Tolere alguma incerteza. Aproveite o acaso ou a sorte. Não mate ideias com um olhar, uma risada ou uma pergunta cética. “Se falhar no começo, espere por isso, aprenda com isso, continue adiante. Mas, acima de tudo, comece.”

Fonte: http://bit.ly/bK8zEI

Use o Facebook a seu favor

O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários, sendo que os brasileiros são 5,3 milhões. Assim como aconteceu com o Orkut, a tendência é o site se popularizar por aqui. Por isso, saber usar corretamente a ferramenta pode ajudar a divulgar novas estratégias de marketing, conquistar novos clientes e impulsionar vendas. No site da revista Entrepreneur, encontrei uma lista bem interessante com dicas sobre o que fazer e o que não fazer na rede social.

Use o Facebook para dar suporte ao consumidor. Manter fóruns on-line e serviços de chat custa caro. O Facebook permite se comunicar facilmente e de graça com seus fãs no site. Mural, fóruns e atualização de status permitem responder dúvidas, postar novos produtos e conversar com consumidores.

Interaja com administradores de grupos. Descubra quem são os administradores de grupos de clientes em potencial. Ofereça a eles cupons e promoções que possam ser distribuídos entre os integrantes da comunidade. Geralmente, mensagens vindas do administrador causam maior impacto entre os membros dos grupos.

Tire vantagem do Foursquare. O serviço de geolocalização diz onde o cliente está, e assim é possível oferecer uma promoção-relâmpago, divulgar novidades e incentivar o cliente a visitar o seu negócio.

Não desative a ferramenta de comentários. Ao promover a sua marca na internet, é normal receber alguns feedbacks negativos. Procure sempre respondê-los de maneira educada e explicativa. Isso mostra comprometimento com o consumidor.

Não lote a caixa de e-mail dos seus fãs. A maioria não irá nem abrir a mensagem e você ainda corre o risco de ser excluído da lista de contatos. Quando for disparar um e-mail, tenha certeza de que oferece algo que seja realmente interessante do ponto de vista do cliente.

Não use o Facebook para confirmação de presença em eventos. Se os usuários se cadastram para eventos pelo Facebook, não é possível obter seus dados principais como telefone, e-mail e ramo de atuação nem armazená-los em um mailing. Sempre peça para que a confirmação seja feita no seu site, após o preenchimento de um cadastro.

Confira, no link abaixo, um vídeo com mais estratégias eficazes para a participação de empresas em redes sociais:

Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital

Internet é maior fonte de inovação nas empresas, afirma IBGE

Pesquisa revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados

Da Agência Estado
A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados, "caracterizando-se como o principal instrumento de inovação". Nos serviços, o porcentual foi ainda maior, de 78,7%.

Os técnicos da pesquisa destacam que a internet não havia sido apontada como principal fonte de inovação em nenhuma das três edições anteriores da Pintec, ocupando no máximo a quinta posição em 2005. A pesquisa mostrou ainda o crescimento do porcentual de empresas inovadoras que utilizaram pelo menos um instrumento de apoio governamental. O índice passou de 18,8% em 2005 para 22,3% em 2008.

Ainda segundo a Pintec, o crescimento da taxa de inovação não evitou que o número de empresas com dificuldades ou obstáculos tenha aumentado de 35,2% do total de empresas investigadas em 2005 para 49,8% em 2008. A falta de pessoal qualificado é apontada por 57,8% das empresas como um dos principais obstáculos à inovação.

Em 2008, as oito atividades que apresentaram maiores taxas de inovação foram automóveis, camionetas, utilitários, caminhões e ônibus (83,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (63,7%), outros produtos eletrônicos e ópticos (63,5%), produtos químicos (58,1%), equipamentos de comunicação (54,6%), equipamentos de informática e periféricos (53,8%), máquinas e equipamentos (51,0%) e componentes eletrônicos (49,0%).

Segundo a pesquisa, as taxas de inovação alcançadas pelos serviços entre 2006 e 2008 "estão entre as mais elevadas", incluindo desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (58,2%), telecomunicações (46,6%), outros serviços de tecnologia da informação (46,1%), edição e gravação e edição de música (40,3%) e tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas (40,3%).
Fonte: http://bit.ly/bDZnOV