Conteúdo no Facebook


Para começar gostaria que primeiro você perguntasse a si mesmo: Por que você acha que as pessoas compartilham conteúdo on-line? Parece uma pergunta simples, mas quando você analisa e descobre que a resposta não é simples, pois depende de muitos fatores e pontos de vista psicológicos.
No entanto, na tentativa de respondê-la, pode-se elucidar como o conteúdo desempenha um papel crescente nas mídias sociais para ganhar visibilidade e tornar-se referência para os consumidores. O Marketing de Conteúdo é criar e compartilhar livremente conteúdo de qualidade que converte em perspectivas para os clientes. A chave é encontrar onde convergem os interesses de seu público e sua empresa.
O primeiro desafio que a empresa deve enfrentar na sua estratégia de Marketing de Conteúdo no Facebook é decidir qual o conteúdo que você está interessado em promover e posicionar no Facebook. No entanto, o principal desafio é como projetar esses conteúdos para serem atraentes e conseguir feedback suficiente. É por isso que o Marketing de Conteúdo não deve ser limitado ao que a marca quer transmitir sobre seus produtos, serviços, etc., mas deve ser capaz de compreender o que os usuários estão ansiosos a aprender.

Principais Benefícios do Marketing de Conteúdo

  1. Podemos seduzir o público sem o uso de técnicas de vendas agressivas.
  2. Podemos fazer contato com nossos potenciais clientes e assinantes para criar uma comunidade em torno de nossa marca.
  3. Podemos aumentar nossos clientes potenciais e aprender mais sobre seus interesses e expectativas, dado o seu testemunho e opiniões.
  4. Aumentar o tráfego para o nosso site corporativo e nossos canais de redes sociais.
  5. Melhorar o Networking Engine Optimization (NEO)
  6. Ganhar uma melhor reputação na rede.
Como vocês podem ver no gráfico a direita do estudo realizado pela Wildfire, as fotos são o maior conteúdo nominal, porque, geralmente, são ainda mais expressivos do que o resto do conteúdo. Elas também são mais relevantes (ou seja, maior pontuação na segunda variável do Edgerank) e, além disso, os usuários podem capturar diretamente o conteúdo do objeto: a foto aparece diretamente sobre a notícia, para que os usuários Instantaneamente decidam se é interessante ou não e assim executar qualquer ação para ver o conteúdo. 
O resto do conteúdo (links e vídeos) exige que os usuários invistam em tempo para clicar, ver o vídeo ou investigar o conteúdo da URL que publicamos que geralmente é menos popular com os nossos fãs.
Mas há algumas diferenças nestes resultados por tipo de página:
  • Locais ou empresas locais: as fotos são o conteúdo mais popular, seguido de perto pelos vídeos. O tipo de conteúdo menos relevante são os links (3 vezes menos populares do que as fotos).
  • Empresas, organizações ou instituições: as fotos se desatacam novamente, seguida pelos 33%. Os links são o tipo menos popular de conteúdo.
  • Marcas ou produtos: as imagens são 7 vezes mais populares do que os status. O resto do conteúdo não chega a 1% de popularidade.
  • Artistas, bandas ou figuras públicas: as imagens são mais uma vez o conteúdo mais votado, seguidas pelos status (cerca de metade das fotos). Os links estão de volta à cauda de popularidade.
  • Entretenimento: ao contrário de outros, os status são os conteúdos mais populares (9%), seguido de fotos (7,5%).
  •  Causa ou temas: as fotos são, neste caso, 4 vezes mais popular do que os status. Os vídeos e estados têm resultados semelhantes.
No entanto, estes resultados não significam que devemos publicar apenas fotos e nunca publicar links do nosso site, mas devemos considerar as seguintes dicas quando se trata de publicações, por exemplo:
1. Planejar bem o conteúdo das publicações. Analisar que tipo de conteúdo é aquele que tem melhor recepção entre os fãs da sua página e desenhar.
2. Note que a qualidade é melhor do que quantidade, ou seja, não se trata de publicar por publicar, mas fazê-lo inteligentemente, porque o compromisso do nosso conteúdo é cumulativo. Se conseguirmos que nosso conteúdo tenha uma boa pontuação no Edgerank,  teremos uma posição mais vantajosa em futuras publicações e vice-versa:
3. Sempre adicionar uma descrição no conteúdo. Temos de dar pistas para os nossos fãs e por isso publicar algo que seja interesse ao usuário.
4. Certifique-se de que os status e descrições tenham mais de 140 caracteres. No facebook os status não são iguais ao Twitter.
5. Links para outros usuários do Facebook (empresas, parceiros, sites de interesse). Assim, o conteúdo será visível também nas páginas ou perfis dessas pessoas para que eles e seus amigos e fãs possam interagir com o nosso conteúdo.
As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de investir  em Marketing de conteúdo para a geração de artigos em seus blogs corporativos, compartilhamento de conteúdo de seus perfis em redes sociais, newsletter, vídeos, podcasts, eBooks que são usados ​​como um magneto para os assinantes, e assim por diante.
É importante concentrar-se na adição de valor em seu conteúdo, assim você pode se tornar uma autoridade no seu campo de referência e um canal de atração de clientes potenciais.


7 dicas para abrir uma empresa com pouco dinheiro


Shutterstock
Quem vai abrir uma empresa usando apenas recursos próprios, sem contar com empréstimos ou investidores, precisa saber muito bem o que fazer com esse dinheiro. Nesse cenário, qualquer erro pode ameaçar não só o caixa mas também os planos de crescimento.
Esse caminho não é nada fácil, alerta o empreendedor Ilya Pozin, fundador da Ciplex, agência digital norte-americana voltada a startups e pequenas empresas. Em um artigo publicado no site da revista Inc, ele indica os sete passos para dar a largada gastando o mínimo possível e minimizar os riscos dessa estratégia.

1. Valide sua ideia
Como você sabe que sua ideia de negócio é boa? Não adianta perguntar a amigos e parentes, pois eles nem sempre terão uma resposta verdadeira. A melhor maneira de validar sua proposta é pedir a opinião de quem não vai ganhar nem perder com sua empresa: potenciais clientes ou empresários mais experientes.
2. Procure um mentor
Não peça conselhos a quem só vai reafirmar suas ideias, e sim a pessoas que o desafiem e façam com que você defenda melhor seus argumentos e decisões. Melhor ainda se for um profissional que atue na mesma área de sua futura empresa. O empreendedor pode até não gostar do que vai ouvir, mas deve levar essas ponderações a sério e continuar escutando os feedbacks.
3. Seja obcecado por clientes
Quem é meu cliente? Onde ele está e como posso chegar até ele? Essas são as primeiras perguntas que o empreendedor precisa responder. Para isso, deve reservar metade de seu tempo – a outra metade deve ser dedicada a criar um produto ou serviço que supere a expectativa das pessoas. Assim, os primeiros clientes serão sua referência, seu estudo de caso e, melhor de tudo, vão gerar mais negócios.
4. Reinvista tudo no negócio
Quando Pozin fundou sua empresa, gastou mais dinheiro do que recebeu – tudo em nome de criar algo que superasse a expectativa dos clientes. "Não ficava com nenhum dinheiro para mim", recorda. "Quem foca em lucratividade muito cedo acaba desenvolvendo um produto medíocre, e isso não vai gerar novos negócios. Daí, o empresário vai precisar gastar todo o lucro que recebeu para prospectar outras oportunidades."
5. Otimize a busca de pessoas
Em vez de adotar uma cara estratégia de marketing, busque maneiras mais econômicas de prospectar clientes. Será necessário gastar mais tempo nessa atividade para separar o joio do trigo, mas é melhor do que arriscar comprometer uma grande soma com ações que não se sabe se serão efetivas.
O mesmo se aplica às contratações. Não se apresse para contratar funcionários em tempo integral. Trabalhe com temporários e terceirize algumas funções, desde que os termos de pagamento sejam compatíveis com os prazos para receber dos clientes.
6.  Comece o marketing cedo
Muitos empreendedores iniciantes gastam todo o tempo e o dinheiro na concepção e no lançamento de seu produto, mas, quando chega a hora de anunciar a novidade, se veem sem recursos.
Logo no começo, pesquise meios efetivos e baratos para chegar ao consumidor e reinvista os lucros em marketing – quanto mais, melhor. Vale a pena começar a fazer ações mesmo antes de o produto estar pronto.
7. Encontre um sócio
Começar uma empresa por conta própria é difícil. E é muito pior quando não se dispõe de muito dinheiro. Por isso, encontre um bom sócio que compartilhe de sua paixão pelo produto ou serviço – mas não necessariamente uma pessoa que seja igualzinha a você.

Promoção rede PME


Você que é participante da Rede PME tem a oportunidade de participar gratuitamente das palestras, das consultorias e da feira de negócios que acontecerá nos dias 4 e 5 de abril. Para isso, envie um email para examepme@abril.com.br e coloque a palavra “promoção rede PME” no assunto do email.
No texto, inclua seu nome, o nome da sua empresa e um telefone para contato. Envie já seu email, pois as vagas são limitadas!

Feira do Empreendedor



Como se manter sempre motivado?


motivação
Sucesso, prosperidade e crescimento profissional foram alguns dos desejos feitos a cada ondinha no Ano-Novo. Mas como fazer para que esses pedidos não morram na praia? A revista Inc separou algumasestratégias simples que podem ajudar os empresários a não perder a energia, alegria e força de empreender durante o resto do ano. Elas podem parecer um pouco clichê, mas, quando aplicadas, podem tornar o cotidiano mais leve e produtivo. E falta de tempo não é desculpa. Separe um horário na agenda para investir na sua própria motivaçãopessoal e profissional. Trace um plano, firme compromissos com você e siga-os à risca.
Mente sã, corpo são. Pensamentos positivos trazem benefícios para a saúde física. A recíproca também é verdadeira. Portanto, aposte em uma alimentação balanceada e na prática de atividades físicas sempre que tiver um tempinho na agenda.
Afaste-se de pessoas negativas. Invejosos estão sempre de plantão, e a melhor coisa é manter suas ideias, sucessos e descobertas distantes deles.
Motive as pessoas ao seu redor. Positividade é contagiante e pode tornar a sua equipe mais unida e preparada na hora de enfrentar dificuldades.
- Não se atenha tanto aos seus objetivos. Ao longo dos meses, as prioridades podem mudar. Seja flexível e não se apegue tanto a antigas ideias. Além disso, não se esqueça de arcar com as responsabilidades de suas ações, tanto as bem como as mal-sucedidas.
Lembre-se das suas origens. Visitar uma casa antiga ou passar perto da escola que frequentava quando criança são ações que podem despertar lembranças importantes, fazendo com que você se lembre do caminho que percorreu para chegar até aqui.
Não seja tão perfeccionista. Não há dúvidas de que querer que tudo saia perfeito é o que todo empresário deve ter em mente antes de iniciar qualquer projeto. Mas, como tudo na vida, o perfeccionismo em excesso atrapalha e faz com que a satisfação nunca seja alcançada. Aposte na excelência, e não no inatingível.
Celebre seus erros. Não lembramos direito quantas notas boas já tiramos em nossa carreira escolar, mas daquele(s) zero(s) não esquecemos tão facilmente. É lá no fundo do poço que aprendemos as maiores lições. Saiba extrair o melhor de todas as situações, inclusive e principalmente das piores. E também não se deixe acomodar com o sucesso.
Pense antes de falar. A máxima diz: não é por acaso que temos dois ouvidos e uma boca.
Incluir e praticar essas dicas no dia a dia pode aumentar aprodutividade e a satisfação pessoal e atrair coisas boas para onegócio. Todo o resto, com o suor do trabalho diário, pode ser alcançado.

Pare de se boicotar

http://www.amanha.com.br/component/content/article/2476-pare-de-se-boicotar


Para tirar o melhor desempenho de sua equipe, o líder precisa aprender a superar barreiras criadas por ele mesmo

Por Anne Morris, Robin J. Ely e Frances X. Frei*
Seja nas comunidades mais pobres do mundo ou na presidência das maiores empresas, empregados ambiciosos enfrentam a mesma dificuldade fundamental: como adquirir o poder e o discernimento necessários para não apenas gerenciar, mas liderar? Ao longo de mais de uma década, investigamos por três ângulos diferentes as barreiras que existem. Conduzimos uma pesquisa sobre raça, sexo e liderança: uma com ênfase em executivos de alto escalão e outra em empreendedores sociais em todo o mundo.

lideranca-new-ideas-350Trabalhamos com centenas de líderes nos setores público, privado e sem fins lucrativos, em mercados com mais de 30 setores, e em mais de 50 países em diferentes estágios de desenvolvimento. Em meio a tanta diversidade, um padrão claro surgiu: as pessoas que constroem organizações e lideram movimentos dentro das empresas acabam impedindo a si mesmas de se tornarem grandes líderes. Por esse motivo, as empresas não tiram o melhor proveito de seu pessoal, e os funcionários limitam suas oportunidades. Por que isso acontece? Identificamos cinco barreiras principais.



PRIMEIRA BARREIRA: ENFATIZAR DEMAIS AS METAS PESSOAIS

A verdadeira liderança é aquela que melhora as outras pessoas devido à presença do líder – e assegura que seu impacto permaneça em sua ausência. Isso não significa que os líderes nunca pensem em si. Eles têm metas pessoais: desenvolver status, identidade profissional e um plano de aposentadoria, entre outras coisas. Porém a busca estrita dessas metas pode levar à autoproteção e autopromoção, que não estimulam o sucesso de outras pessoas.

Um líder que estudamos caiu nesse comportamento destrutivo após um longo período de sucesso em diversas empresas de software. Os chefes de Troy sempre valorizaram sua determinação e responsabilidade. Mas quando começaram a chover reclamações sobre o desempenho da divisão de serviços que Troy gerenciava, ele jogou a culpa na “mediocridade” da divisão de desenvolvimento de produtos, alegando que a equipe dele era obrigada a vender um produto inferior.

Seu chefe de operações discordou e passou a dar indícios de que o emprego de Troy estava ameaçado. Afinal, as reclamações se iniciaram durante sua gestão. Para resguardar sua posição, Troy se dedicou a conquistar seus colegas mais experientes um por um – “a dedo”, como ele descreve –, pedindo que opinassem sobre seu desempenho. Essa estratégia funcionou até certo ponto. Os gerentes reconheceram que ele estava comprometido a melhorar suas técnicas de liderança. Mas os problemas com clientes pioravam a cada dia. A empresa passou a ser criticada publicamente em blogs influentes, e os pedidos de reembolso aumentavam. Quanto mais Troy trabalhava para salvar seu emprego, mais difícil se tornava essa tarefa.

Troy teve um salto de liderança quando um de seus representantes de serviço pediu ajuda para resolver o crescente conflito com a equipe de desenvolvimento. O desespero do representante provocou uma mudança em seu modo de pensar – que passou a se preocupar menos com sua situação pessoal e mais com o objetivo  de diminuir a distância entre as duas divisões. Troy organizou uma série de reuniões com as duas equipes e fez com que ambos os grupos fossem ouvidos. Ao final do terceiro encontro, as equipes estavam pensando em maneiras de resolver o problema de serviço conjuntamente, melhorando o software e ajudando os clientes a aprender formas de usá-lo melhor.

Assim como outros líderes efetivos, Troy deixou de se proteger e passou a apoiar os membros de sua equipe e a buscar a satisfação dos clientes. Em poucas semanas, os pedidos de reembolso começaram a diminuir, embora a empresa ainda não tivesse feito melhorias no produto.

A decisão de focar o outro pode parecer perigosa. Ela força o líder a tirar os olhos de seu próprio bem-estar e a parar de procurar inimigos. A aversão ao risco é um mecanismo de proteção impregnado em nosso DNA; é por isso que a questão da segurança geralmente supera a do impacto. Mas todos os líderes dessa cepa encontram maneiras de controlar seus impulsos de segurança. A maioria se surpreende com a energia e com o propósito que descobrem quando não mais se definem por suas necessidades pessoais e medos.

A priorização de outras pessoas pode ser mais difícil para líderes emergentes – especialmente mulheres e minorias, que podem sentir uma pressão maior de proteger seus interesses em um mundo que parece (e muitas vezes está) armado contra eles. Quando a postura da sociedade traz consigo o questionamento de sua competência, o líder gasta bastante energia para tentar provar que essa postura está errada.

Não subestimamos essa dificuldade. Porém, se o objetivo é liderar, nosso conselho é o mesmo para todos: em primeiro lugar, deixe-se para trás. Comece assumindo o compromisso de melhorar uma outra pessoa, ou uma equipe inteira – e então busque a técnica e os recursos necessários para tanto.


SEGUNDA BARREIRA: PROTEGER SUA IMAGEM PÚBLICA

Outro impedimento comum é a distração excessiva com a própria imagem – aquele ser ideal que foi criado em sua mente. A ligação do comportamento com a imagem que cultivamos exige muita energia, restando pouca para o trabalho real de liderança.

Há também custos mais sutis. Após esculpir seu personagem e resolver prender-se a ele, sua eficiência muitas vezes diminui. A necessidade de ser visto como inteligente pode inibir o aprendizado e a decisão de correr riscos, por exemplo. A necessidade de ser visto como afável pode impedi-lo de fazer perguntas difíceis ou questionar normas existentes. A necessidade de ser visto como finalizador pode fazer com que feche ciclos críticos de opinião e informação. 

Uma das mulheres que entrevistamos, Anita, era a vice-presidente responsável pelo desempenho regional de um grande varejista. A imagem pública que havia criado – de profissional firme, decidida, analítica – foi uma forte ferramenta no desenvolvimento de sua carreira. Porém deixava pouco espaço para sua humanidade, uma parte essencial da equação de liderança.

Anita pensava que o uso da intuição era uma forma de preguiça intelectual. Era famosa por dizer “mostre-me os números”. Quando os indicadores das lojas revelaram que a empresa pouco ganhava com seus funcionários mais experientes, Anita determinou que alguns gerentes substituíssem vendedores mais antigos por funcionários em meio turno com menores salários. A experiência reduziu a folha de pagamento, mas criou um caos na cultura e na experiência de serviço nessas lojas – um resultado que os números não revelaram de imediato.

Em primeiro lugar, deixe-se ficar para trás. Comece assumindo o compromisso de melhorar uma outra pessoa, ou uma equipe inteira – e então busque a técnica e os recursos necessários para tanto.


Alguns gerentes tentaram levar sua frustração a Anita, mas essas abordagens invariavelmente falhavam. Ela reagia a todas as preocupações que não tivessem confirmação em números e por sua conta e risco concluiu que seus gerentes simplesmente tinham medo de mudanças. Começaram a chegar os pedidos de demissão. Como muitos líderes, Anita havia decidido que podia ser firme ou compreensiva,  mas não ambos. Não dava ouvidos a opiniões, especialmente vindas de baixo na hierarquia, nem quis arriscar-se com uma correção de rota. E assim perdeu alguns dos melhores gerentes da empresa. 

Quando as demissões em sua equipe chegaram a 50%, porém, Anita resolveu que tinha de fazer alguma coisa. Inspirada por um exercício do treinamento executivo de que participara, refletiu sobre equipes em que atuou e que haviam funcionado bem. Então falou com algumas das pessoas envolvidas para tentar entender os motivos. A troca de ideias com o treinador de vôlei de sua escola fez a diferença. Ele disse: “Se você quiser que as pessoas se importem com o que você pensa, primeiro deixe claro que você se importa com o que eles pensam”. Em poucos dias, Anita procurou uma das gerentes que haviam pedido demissão, uma mulher com uma década de experiência em varejo. Ela convidou a gerente a voltar e ajudá-la a recuperar os prejuízos. Seu trabalho conjunto foi uma virada profissional para Anita.

Esse tipo de jornada não é raro. Em algum ponto de sua trajetória de liderança, as pessoas ambiciosas precisam escolher entre imagem e impacto, entre parecer poderosas e conceder poder a outros. Na verdade, precisam escolher entre representar o papel de líder ou verdadeiramente ser um líder.


TERCEIRA BARREIRA: FAZER DOS CONCORRENTES INIMIGOS

Um comportamento especialmente venenoso é o de transformar as pessoas com quem não se tem afinidade em inimigos. Em uma situação de conflito, distorcer os pontos de vista divergentes dos nossos é uma prática usual, mas que impõe um alto custo para o líder. Os vínculos com a realidade são cortados, incapacitando-o de exercer influência de forma confiável. Ao criar caricaturas dos outros, o líder corre o risco de se tornar, ele próprio, uma caricatura.

Por exemplo, vejamos Sarah, diretora de operações de uma multinacional de aparelhos médicos. Ela se especializou em integrar empresas adquiridas, e era sem sombra de dúvida excelente em seu trabalho. Mas se frustrava facilmente com a “incompetência” de seus colegas, inclusive Max, o diretor financeiro. Fazia pouco caso de sua capacidade, e havia decidido que somente alcançara a posição que detinha em função de suas relações com outros líderes, em especial o CEO. Passou a detestar tudo nele: sua voz, sua ridícula coleção de abotoaduras, seu cavanhaque.

Sarah apenas começou a reavaliar sua posição quando precisou sentar ao lado de Max em uma viagem de Londres aos Estados Unidos. Obrigada a conversar, descobriu o motivo de suas aparentes bajulações – ele se preocupava com a credibilidade do CEO com investidores e gerentes sênior. Quando aterrissaram, não apenas estavam desenhando um plano para apresentar o CEO de forma mais efetiva, mas também estudando formas de trabalhar juntos em oportunidades na Ásia. Além disso, a conversa fez Sarah perceber que, devido a sua rápida aversão, ela perdera grandes chances de trabalhar ao lado de um colega muito capaz.

Sarah se viu obrigada a humanizar Max devido às circunstâncias. Porém recomendamos uma abordagem mais pró-ativa. Observe com franqueza o modo como interage com colegas que parecem opor-se a você em definiçaõ de prioridades. Reconheça que esses colegas são pessoas que podem até mesmo se tornar seus aliados.


QUARTA BARREIRA: TRABALHAR SOZINHO

A maioria das pessoas renuncia à liderança por bons motivos. Por definição, o caminho é perigoso. Leva à mudança, não ao conforto. Troy, o gerente de software, viu-se em área de extremo desconforto ao tentar trabalhar de uma forma inteiramente nova. No entanto, conseguiu aprender a lidar com seus medos: confiar nos conselhos e apoio de poucos amigos e de membros da família. É a essas pessoas que chamamos de “equipe”.

A equipe de Troy teve um papel fundamental em sua mudança: do foco em si mesmo para a ênfase no sucesso dos colegas. Depois de várias noites sem dormir, Troy resolveu fazer um jantar em sua casa para as pessoas cujas opiniões mais valorizava: sua irmã, dois amigos da faculdade e uma empresária de informática que conheceu em uma competição esportiva. Durante os aperitivos, pôs seu orgulho de lado, explicou seu problema e pediu conselhos.

Sua nova amiga triatleta, Raj, disse a Troy que não se preocupasse tanto com seu próprio emprego e tentasse romper os guetos em sua empresa, que tanto atrapalhavam seu trabalho e igualmente ameaçavam a companhia. A princípio, Troy resistiu à ideia, mas no dia seguinte decidiu mudar seu comportamento e seguir o que chamou de “intervenção de Raj”. A cultura de colaboração que criou em sua divisão e entre ela e a divisão de desenvolvimento de produtos se tornou modelo para outros grupos na empresa. Troy segue seu ritual mensal de jantar até hoje, e assim sua “equipe” de parentes e amigos continua trocando problemas e soluções.

Ouvimos histórias semelhantes de outros líderes efetivos. Quase todos têm uma equipe forte que ajuda a dar perspectiva, solidez e fé. Sua equipe pode ter parentes, colegas, amigos, mentores, cônjuges, parceiros. Aqui o teste: o líder dentro de você aparece com frequência para eles? Encontre as pessoas que acreditam em seu desejo e habilidade de liderar. Apaixone-se por eles. Ou pelo menos encontre-os para uma rodada de bebidas com frequência.


QUINTA BARREIRA: ESPERAR PERMISSÃO PARA LIDERAR


Da mesma forma que a aversão a riscos, a paciência pode ser um dom evolutivo. É um ingrediente principal na disciplina e na esperança. Ajuda-nos a descobrir a causa-raiz dos problemas. Evita que briguemos no Detran. 

Mas a paciência pode ser muito ruim para líderes emergentes. Pode minar nosso potencial, persuadindo-nos a abaixar a cabeça e seguir em frente, esperando que alguém reconheça nosso esforço e dê um tapinha no ombro. O problema dessa atitude é que as organizações saudáveis premiam as pessoas que decidem, por si mesmas, que serão líderes. O poder e a influência são companheiros íntimos, mas sua relação não é como tendemos a imaginar. Na maioria das vezes, é a influência que leva ao poder, e não o contrário.

A grande maioria dos líderes excepcionais que estudamos não esperou receber autoridade formal para começar a fazer mudanças. Pode ter conseguido o melhor escritório, mas sua liderança começou em outro lugar. De alguma maneira, simplesmente começaram a usar o poder informal que tinham.

Um personal trainer chamado Jon estava no meio de uma sessão de ginástica quando decidiu que seria líder. Certa manhã, ao ajudar uma cliente que tentava perder peso após o parto, sua mente desviava-se a um jovem que conhecia, e a preocupação de que poderia ter-se juntado a uma gangue de adolescentes. Contando abdominais, Jon percebeu que queria fazer algo diferente em sua vida.

Em algum ponto de sua trajetória de liderança, as pessoas ambiciosas precisam escolher entre  representar o papel de líder ou ser realmente um líder.

Colocou sua visão no papel ainda naquela noite. Sabia que a musculação atraía jovens com potencial envolvimento em gangues e decidiu começar um programa que lhes oferecesse força física, independência e uma comunidade, ajudando com sua autoestima. Dois anos depois, a InnerCity Weightlifting atendia mais de uma centenas de jovens em Boston. Suas sedes são alguns dos poucos locais na cidade em que membros de facções rivais podem encontrar-se em paz. Jon agora quer levar o conceito a outras cidades.

Essa mudança de carreira não foi uma virada lógica, pelo menos não por um ponto de vista externo. Ele tinha pouca idade e nenhuma experiência com programas de desenvolvimento para jovens, e havia crescido sem muita exposição à vida urbana. Seus amigos e familiares acharam loucura que abandonasse sua lucrativa carreira pessoal em troca de um sonho. Mas Jon não teve paciência e não quis esperar até ter experiência e legitimidade. Ele foi em frente e os resultados iniciais do programa lhe deram influência para recrutar alunos, escolas, pais e investidores. A história de Jon traz uma lição para os aspirantes a líder: simplesmente comece.


UM PEDIDO FINAL 

Estamos levando a público essa pesquisa porque estamos dedicados a fazer com que você se mexa. Queremos viver em um mundo – e queremos que nossos filhos vivam em um mundo – em que os talentos sejam plenamente lançados sobre as questões mais relevantes. Você deve aprender a reconhecer e a superar os obstáculos que você mesmo cria. Precisamos de você na linha de frente, construindo organizações melhores.

Top 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2011


http://mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/22366/top-10-de-livros-de-marketing-mais-vendidos-em-2011.html

Marketing 3.0 – as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano, de Philip Kotler, é o livro mais lido do ano de acordo com o levantamento do Mundo do Marketing

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 13/12/2011

bruno@mundodomarketing.com.br

Entra ano e sai ano, mudam as tendências, os cenários, os mercados e os consumidores, mas Philip Kotler continua como o principal formador de opinião em Marketing. O norte-americano é, pelo quarto ano consecutivo, o autor da obra mais vendida do segmento. Marketing 3.0 – as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano é o livro mais lido do ano de acordo com o Top 10 de Livros mais vendidos de Marketing em 2011.

Há, no entanto, uma novidade no levantamento realizado pelo Mundo do Marketing anualmente a partir dos relatórios de vendas das livrarias e e-commerce da Saraiva, Siciliano, Fnac, Submarino, Cultura e Laselva deste ano. Kotler continua soberano, mas não com o clássico Administração de Marketing, desta vez, o segundo livro mais vendido do ano. Esta é apenas a segunda das cinco obras de Kotler no Top 10 de 2011. As outras são Princípios de Marketing, em sétimo lugar, Marketing para o Século XXI, em oitavo, e Marketing de A a Z , em décimo.

A lista deste ano mantém o número de cinco brasileiros entre os mais vendidos autores de Marketing. Quatro deles falam sobre o mercado digital. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, está em terceiro lugar entre os livros mais vendidos no Brasil, seguido por A Revolução das Mídias Sociais, de André Telles, em quarto, Os 8 Ps do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, em quinto, Marketing Na Era Digital, de Martha Gabriel, em sexto, e Gestão de Marketing e Comunicação, de Mitsuru Higuchi Yanaze, em nono.

O Top 10 de Livros mais vendidos de Marketing traz duas importantes mudanças em 2011. Pela primeira vez, o Mundo do Marketing considerou o resultado de vendas da Laselva, importante canal de compra entre executivos em viagens pelo Brasil. Outra alteração foi o número de obras analisadas para a formação do ranking. Ao contrário dos anos anteriores, em 2011, os 20 mais vendidos de cada livraria pontuaram para formar o ranking geral.

O resultando do levantamento feito este ano deixa claro a busca dos profissionais para se prepararem diante das transformações do mercado. Se nos anos anteriores o livro mais vendido - Administração de Marketing - conseguia a primeira posição no ranking por ser o mais recomendado pelas faculdades e MBAs, Marketing 3.0 e todas as obras focadas no mercado digital dão a dimensão de que o mundo realmente mudou.

Veja aqui o ranking completo de 2011:

Título
Autor
Editora
1
Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano
Philip Kotler
Campus Elsevier
2
Administração de Marketing
Philip Kotler
Pearson Education
3
A Bíblia do Marketing Digital
Cláudio Torres
Novatec
4
A Revolução das Mídias Sociais
André Telles
M. Books
5
Os 8 Ps do Marketing Digital - O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital
Conrado Adolpho Vaz
Novatec
6
Marketing Na Era Digital - Conceitos, Plataformas e Estratégias
Martha Gabriel
Novatec
7
Princípios de Marketing
Philip Kotler
Pearson
8
Marketing para o Século XXI - Como Criar , Conquistar e Dominar Mercados
Philip Kotler
Ediouro
9
Gestão de Marketing e Comunicação - Avanços e Aplicações
Mitsuru Higuchi Yanaze
Saraiva
10
Marketing de A a Z - 80 Conceitos que Todo Profissional Precisa Saber
Philip Kotler
Campus Elsevier
Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura, Submarino, Laselva.

Para conhecer detalhes das obras clique aqui.