O empresário não deve deixar os impostos só nas mãos do contador

O empresário não deve deixar os impostos só nas mãos do contador

Por Flávia Maria Ferreira dos Anjos

Estamos no último módulo do curso e as aulas se tornam cada vez mais ricas pelo fato de estarmos mais maduras, esclarecidas e com uma bagagem de conhecimento muito além do que poderíamos imaginar quando iniciamos no programa 10,000 Women.

Quando a empresa necessita crescer, o melhor meio é captar recursos por meio de fontes de financiamento que possam auxiliar nesse crescimento. Mas atenção redobrada aos empréstimos com altas taxas de juros, que podem nos levar à falência.

Uma das melhores coisas que aprendi em sala de aula é que o melhor investimento é feito com o dinheiro dos outros. Não devemos ter medo de crescer ou de buscar financiamentos. Atualmente, existem vários incentivos do governo para o crescimento de pequenas e médias empresas com taxas de juros satisfatórias.

Ao procurar um financiamento, temos que visitar todos os bancos para conhecermos as menores taxas. Para conseguir financiar, de forma rápida e sem que o banco cobre altas taxas, vale seguir três regras: sempre mostrar à instituição financeira que você entende de financiamento e taxas; antes de solicitar o empréstimo, é preciso fazer um planejamento financeiro; e, por fim, deixe que o banco lhe procure para saber se você quer fechar o empréstimo.

Sobre impostos, aprendi que o regime de tributação no qual a nossa empresa está inserida está baseado em seu tamanho e receita bruta. Normalmente, deixamos essa responsabilidade para o contador, mas saber os impostos calculados para empresas que estão no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é de extrema importância para o bom funcionamento da empresa. Muitas vezes, podemos estar em um regime de tributação que está cobrando um imposto muito além do que a empresa pode suportar. Dessa forma, a empresa não consegue se manter no mercado.

Atualmente, minha empresa está inserida no regime do Simples Nacional. Porém, para me manter dentro desse regime, temos que ter uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil, no caso de microempresa. O valor pago em impostos varia de acordo com as faixas de faturamento da empresa.

Aprendi durante o curso que todo empresário de pequeno porte, como eu, deve entender um pouco de tributação e impostos para acompanhar de perto a sua empresa e nunca deixar só por conta do contador.

DICAS DE MARKETING & VENDAS, COM RUDSON BORGES

8 pequenos investimentos que garantem grandes retornos

Por Rudson Borges

  1. Marketing pessoal – Saiba vender o seu peixe e exponha tudo o que você tem a oferecer e sabe fazer bem feito, mas tome cuidado, porque a linha entre um excelente marketing pessoal e a arrogância é muito tênue.


Dica: promova-se, pois, se você não fizer isso, outros farão.

  1. Marketing de relacionamento – Não desenvolva relacionamentos apenas profissionais, pois é pouco inteligente achar que dará resultados ligar ou visitar sempre que você tiver interesse em lucrar. É imprescindível criar um vínculo de respeito e confiança e, aqui, inclui-se o campo pessoal.


Dica: um dos segredos da persuasão é: antes de fazer o cliente, faça um amigo.

  1. Networking – Pesquisas recentes mostram que aproximadamente 68% das oportunidades de negócios tornam-se reais devido ao networking. Para ter excelentes contatos profissionais, além do bom relacionamento, é necessário estar sempre em evidência, pois quem não é visto não é lembrado.

Dica: participe de happy hours, feiras, jantares, encontros, parcerias e promoções, além de indicar empresas e profissionais.

  1. Desbrave boas parcerias – Parcerias, assim como a propaganda boca a boca, além de terem um custo baixo ou inexistente, trazem resultados rápidos e interessantes.


Dica: geralmente essas parcerias são ganha-ganha e funcionam no sistema de indicação (com ou sem comissão) ou permutas.

  1. Comarketing – A ideia é reunir numa mesma promoção duas ou mais marcas que tenham objetivos em comum. Esse conceito beneficia os clientes e torna o investimento com ações promocionais muito mais barato.


Dica: pode ser com folderes, outdoors e jornais.

  1. Esteja por dentro do mercado (e da concorrência também) – Conheça o mercado a fim de saber quais produtos e serviços terão mais procura e aceitação.


Dica: também avalie seus concorrentes diretos e as “possíveis ameaças”, mas não os veja como inimigos, e sim como uma espécie de termômetro que auxiliará você a avaliar sua competência e o motivará em busca da excelência.

  1. Dê um show de atendimento – O ato de vender envolve pelo menos duas pessoas (partes) e o atendimento é elemento fundamental. Uma vez que seja satisfatório, ele pode, até mesmo, fazer o preço se tornar secundário. Clientes encantados e fiéis são, geralmente, menos sensíveis a preço que novos clientes.


Dica: lembre-se sempre de que é melhor fazer um cliente que duas vendas!

  1. Pós-venda – Um dentista liga para o paciente após dois dias da consulta para saber se a dor desapareceu. O pediatra manda entregar um ursinho de pelúcia para a menina de cinco anos que esteve doente.


Dica: consulte seu cliente após o fechamento da negociação e veja a sua satisfação, pergunte o que achou do atendimento, se há duvidas sobre as funcionalidades do produto ou utilidades do serviço... Ele quer segurança e garantia. Esteja por perto!


Rudson Borges é palestrante e especialista em vendas e motivação. Visite o site: http://www.rudsonborges.com.br

Fonte: Venda Mais - http://www.vendamais.com.br/ezines/417-venha-fazer-parte-da-vendamais.html

PEGN

Dê adeus aos problemas financeiros

Furos no caixa, falta de capital de giro, preços errados, custos altos, investimentos exagerados e inadimplência. É possível, sim, resolver - e melhor, evitar - as armadilhas que fazem com que 74% dos negócios não sobrevivam, segundo dados do Sebrae. Seis especialistas em finanças e 20 empresários de sucesso apontam soluções para perguntas que vieram de todo o país e também podem valer para você

por Sérgio Tauhata, com a colaboração de Thiago Cid
Revista PEGN

Paffaro
MEU PROBLEMA > CAPITAL DE GIRO
"No início, trabalhei só para pagar as contas durante dois anos. Como ter fôlego para não colocar o negócio em risco?"
Gabriel Tosi, 29 anos, sócio do portal O Investidor e fundador da Agência Full Interactive, de São Paulo (SP)


O QUE FAZER PARA ADMINISTRAR O CAPITAL DE GIRO

> Calcular o ciclo do negócio, da seguinte forma: prazo médio dado aos clientes + tempo de manufatura (no caso de indústria) + período médio em que as mercadorias ficam em estoque - prazo médio de pagamento aos fornecedores.

> Apurar as necessidades de capital de giro durante esse ciclo, da seguinte forma: despesas mensais/número de dias no mês X ciclo do negócio.

> Fazer uma estimativa folgada do capital de giro, se possível, para um semestre. Levar em conta que, no início das atividades, a empresa ainda terá caixa negativo.

> Reinvestir parte do lucro, pelo menos um terço, na composição do capital de giro. Esse recurso permitirá à empresa crescer nos períodos favoráveis ou se proteger quando houver turbulências.

> Sempre que possível, reduzir os prazos de recebimento e alongar os de pagamentos. Isso ajuda a diminuir a necessidade de capital de giro.

> Não usar o caixa da empresa para pagar despesas pessoais. A retirada dos sócios deve ser definida pelo pró-labore e prevista no fluxo de caixa. Quando o empresário mistura as contas, cria um desequilíbrio financeiro que pode comprometer o negócio.

> Estabelecer metas de crescimento atreladas às de eficiência em custos. Não adianta nada colocar mais recursos no negócio se houver aumento proporcional na necessidade de financiamento.


AS SOLUÇÕES DE QUEM SABE COMO SUPERAR A DIFICULDADE

WILLIAM EID JR.,54 ANOS, COORDENADOR DO CENTRO DE ESTUDOS EM FINANÇAS DA EAESP-FGV

COMO EVITAR O PROBLEMA
"Muitos começam um negócio sem capital de giro para financiar o dia a dia. Ou reservam um valor abaixo do necessário para garantir a operação ou mesmo se segurar, enquanto não recebem dos clientes. No planejamento, o empreendedor não pode supor que vai vender. Tem de prever, na verdade, que terá de negociar prazos alongados com seus compradores ou que eles eventualmente vão atrasar os pagamentos. O ideal é fazer a conta de quanto será necessário no mês para sustentar o negócio com nível zero de vendas. Parece radical? Conheço a história de uma empresária que abriu uma loja, mas nem chegou a funcionar. Ficou meses parada porque a prefeitura abriu uma vala em frente ao imóvel."

COMO RESOLVER O PROBLEMA
"Quando uma empresa já enfrenta a falta de capital de giro, é hora de negociar para conseguir as melhores condições de custo e prazo com os fornecedores. Também é necessário evitar desperdícios e enxugar despesas. Essas ações devem ser feitas com cuidado para que não representem queda de qualidade do produto ou serviço."


CÁSSIO AZEVEDO, 49 ANOS, SÓCIO-FUNDADOR DO GRUPO A&C
"Desde o início, mesmo com pouco dinheiro, tudo o que o negócio faturava era reinvestido como capital de giro. Sempre acreditamos que o mais importante era o funcionamento do dia a dia do empreendimento. Crescemos sempre com capital próprio. Nós sempre fizemos um planejamento financeiro para, pelo menos, quatro anos. O caixa da empresa é que determina tudo em relação aos investimentos. Aprendemos a estar todo o tempo em alerta, a identificar os erros e, rapidamente, mudar a matriz
de custos, quando necessário."

VITTORIO ROSSI JR., 46 ANOS, DONO DO GRUPO PRIMO ROSSI
"Embora não seja possível contabilizar criatividade como fonte de receita, é importante investir em diferenciais. Às vezes, o sucesso de uma promoção de vendas, por exemplo, permite ganhar fôlego para atravessar épocas difíceis. É uma receita extra que pode reforçar o capital de giro. Sempre fomos conhecidos por iniciativas de vendas inovadoras, como quando oferecemos um ano de pizza grátis a quem adquirisse um automóvel zero conosco. Mas tudo bem calculado. Se está dando errado, é melhor parar e repensar. Somos arrojados nas ações, mas conservadores no risco."

FRANK ZIETOLIE, 40 ANOS, DIRETOR-PRESIDENTE DO GRUPO UNICASA, CONTROLADOR DAS MARCAS DELLANO, FAVORITA E NEW
"O ideal, no início, é reduzir as vulnerabilidades a problemas de capital de giro. Mesmo quem tem dinheiro para bancar algo maior deve optar por um custo fixo inicial mais baixo. Assim, a necessidade de capital de giro será menor e o empresário poderá canalizar esse recurso economizado para investimentos em marketing ou em treinamento."

ANTÔNIO EUSTÁQUIO MESQUITA, 51 ANOS, SÓCIO DA REDE L'ACQUA DI FIORI
"Um planejamento conservador de capital de giro é essencial. Muita gente acha que basta abrir a empresa num dia e no outro estará vendendo a pleno vapor. Isso dificilmente acontece. Pelo contrário. No início, provavelmente não haverá volumes expressivos de venda e nem relacionamento que dê poder de negociação com fornecedores. Ao longo do tempo, muitas vezes, será necessário pedir ajuda de gente de fora, de especialistas que possam avaliar como tornar um processo o mais eficiente possível. O empreendedor que tem aquele perfil do 'deixa que eu faço' pode não conseguir pensar na estratégia geral do negócio e, ao mesmo tempo, controlar os detalhes das áreas financeira e tributária."


AINDA NESTA MATÉRIA

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O que define um bom negociador

Olho no olho, postura confiante, argumentos afiados. Para James Sebenius,professor de Harvard, os elementos clássicos para conseguir um acordo são insuficientes. Conheça o seu método, batizado de “Negociação 3D”

Por Mariana Iwakura

Duas irmãs estão brigando por causa de um laranja. Cada uma quer três quartos da laranja, mas há apenas uma fruta na mesa. Aparentemente, não há negociação possível. Mas, investigando a questão, percebe-se que uma das irmãs tem muita fome. A outra, não. Deseja apenas dar sabor a uma receita gourmet. Sob a nova ótica, é possível levantar uma proposta diferente: a casca deve ficar com a irmã que precisa de um aromatizante, e a polpa, com a irmã faminta. James Sebenius, 57 anos, professor de Harvard, usa essa historinha para explicar que há sempre mais de uma dimensão em uma negociação. Confira o seu método na entrevista a seguir.

JAMES SEBENIUS
QUEM É: professor da Harvard Business School e diretor do Harvard Negotiation Project
O QUE FAZ: é especialista em negociação e autor do livro Negociação 3-D – Ferramentas Poderosas para Modificar o Jogo nas suas Negociações
www.3dnegotiation.com

O que é negociação 3D?
Ser persuasivo e um bom tático é a primeira dimensão da negociação. São as habilidades interpessoais. A substância ou o resultado é o que nós chamamos de design do acordo — isso é a segunda dimensão. Por exemplo, considere um empreendedor que quer vender seu negócio por US$ 10 milhões. Ele encontra um comprador disposto a pagar US$ 5 milhões. Se cada lado tem uma visão diferente do futuro, uma solução pode ser um contrato em que o comprador concorda em pagar uma quantia fixa imediata e, depois, uma segunda parcela que irá variar de acordo com o resultado da empresa. Já a terceira dimensão são todas as coisas que você faz longe do palco de negociação para estar certo de que terá o cenário mais promissor possível à mesa. Um ótimo negociador é um bom arquiteto de cenário, um bom designer de acordos e um bom tático de resolução de problemas.

Isso exige que o empreendedor busque informações antes da negociação. Como se faz isso?
Se você não procurar a informação, não irá encontrá-la. Uma história interessante é a de Tom Stemberg, idealizador da rede americana Staples, que vende material de escritório a preços muito baixos. Inicialmente, ele conseguiu capital para construir algumas lojas-teste, que tiveram muito sucesso. Mas precisava de mais recursos. Stemberg voltou a procurar os fundos de venture capital, mas os gestores não queriam dar muito dinheiro e exigiam um pedaço grande da sociedade. Ele foi então conversar com um consultor especialista em venture capital, que o encorajou a procurar as pessoas que colocaram dinheiro nos fundos investidores das lojas-teste Staples. “Por que você não propõe a elas um investimento direto, para que não tenham de pagar 20% dos lucros para os gestores do fundo?”, questionou o consultor. Foi assim que Stemberg conseguiu ganhar poder de negociação. Depois, voltou aos gestores de venture capital e disse: “Quero seu dinheiro, mas as possibilidades de investimento já estão sendo preenchidas”.

O que essa história tem a ver com negociação 3D?
Apesar de Stemberg ter conseguido ler a linguagem corporal daqueles gestores de venture capital, não conseguiu inicialmente um bom negócio. Não basta olhar para as táticas. Ele, então, questionou: “Quem pode ter motivos para fazer um acordo melhor?” Stemberg rearranjou a mesa. Agiu fora dela para ficar em melhor situação na negociação.

Como a negociação 3D é diferente de formas clássicas de negociação?
Uma das diferenças é que o processo precisa criar valor pela colaboração. Mas isso também não é suficiente. Às vezes, as pessoas só se concentram na criatividade, no relacionamento e em negociações ganha-ganha. Criam bastante valor, mas o outro lado vai embora com a maior parte desse valor. Então, também nos preocupamos com as táticas que ajudam as pessoas a terem acesso a todo o valor que elas ajudaram a criar.

Como antever os obstáculos que podem surgir em uma negociação?
A primeira ação é fazer uma auditoria das barreiras, que é um olhar rápido para aquilo que faz essa negociação ser difícil. Muitas vezes, nos precipitamos e dizemos: o impasse é o preço. Ou a personalidade de alguém. Um negociador 3D pergunta: “O que torna isso difícil? O cenário está errado? Há valor suficiente para fazer a negociação funcionar? As táticas são apropriadas? Há problemas com pessoas?”. É necessário um scan 3D do cenário, do acordo e das táticas. Verificar quais são as barreiras e depois fazer movimentos na mesa ou fora dela para ultrapassá-las.

Como é possível saber quando o empreendedor está em desvantagem ou deve deixar a negociação?
Um erro comum é se concentrar na negociação em si, até que a situação fique difícil, e depois tentar descobrir o que fazer. Os negociadores mais eficazes se perguntam, antes de entrar na negociação: “O que farei se não houver acordo? Quais são as minhas opções de desistência? Há parceiros alternativos?”. É preciso pesar sempre os dois possíveis resultados — acordo e não-acordo. Quando o não-acordo parece melhor, você se afasta da negociação. E, mesmo quando o acordo parece melhor, mas o outro lado acha que você está confortável com a possibilidade de desistir, isso dá um grande aumento no seu poder. Se eles percebem que você nunca vai desistir, é muito difícil negociar.

Fonte: http://glo.bo/eDkyn3

Um terço dos empreendedores prefere mais tempo livre a ganhar mais dinheiro

Um terço dos empreendedores prefere mais tempo livre a ganhar mais dinheiro

Posted: 11 Mar 2011 05:20 AM PST

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock


A imagem de um empreendedor é muitas vezes associada a uma pessoa que quer ganhar bastante dinheiro. Mas a segunda edição da pesquisa “Brother Small Business”, feita nos Estados Unidos, mostra que nem todos pensam só no resultado financeiro. Levantamento feito com mais de 500 donos de pequenas empresas aponta que 30% deles prefeririam ter mais tempo livre para eles mesmos a ganhar mais dinheiro.


Gerenciar melhor o tempo, aliás, é uma das maiores preocupações dos empresários. 80% dos pesquisados prometeram usar o tempo de forma mais eficiente neste ano. Isso talvez porque 52% deles tenham dito na pesquisa que seus níveis de estresse estão mais altos que o usual – ou mais elevados do que nunca.


Quando questionados sobre os maiores benefícios de ser dono de uma pequena empresa, a maioria dos entrevistados respondeu a possibilidade de ser rápido para responder às demandas do consumidor (84%) e a rapidez de implementar decisões importantes sobre o gerenciamento do negócio (83%).


E você? Preferiria ter mais tempo livre ou ganhar ainda mais dinheiro com a sua empresa?

10 sites para encontrar imagens de graça para o seu negócio

Posted: 01 Mar 2011 10:16 AM PST

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Os posts do seu blog, o site da empresa, o material promocional… Tudo isso precisa de boas imagens. Mas onde consegui-las? Saiba que é possível garimpar ilustrações de qualidade nainternet sem pagar nada. Basta ir aos sites corretos. Neste post, listamos 10 páginas que oferecem fotos gratuitas para você usar como quiser. Aproveite!

Veer é um site que oferece fotos gratuitas e pagas. Toda semana eles selecionam algumas imagens e colocam na galeria “de graça”

Public-Domain-Photos oferece mais de 5 mil fotos gratuitas e mais de 8 mil ilustrações. Todas são de domínio público e você pode usá-las com qualquer propósito, inclusive comercial. Fique atento, no entanto, às imagens que contêm logotipos e produtos

Pixel Perfect Digital oferece fotos tiradas por fotógrafos amadores ou semi-profissionais com looks naturais – nada de modelos posando para fotos

Image After tem fotos gratuitas separadas por temas - arquitetura, indústria, natureza, etc. Mas seja cuidadoso, pois há um monte de anúncios no site incentivando o usuário a pagar por sites de fotos

Design Packs oferece pacotes de fotos gratuitos prontos para download, como o de flores e o de dinheiro

Free Range Stock é uma comunidade de fotógrafos sustentada por anúncios – os fotógrafos são pagos quando os internautas clicam nos anúncios que aparecem na tela

Cepolina é um site com mais de 16 mil imagens de viagens e natureza. Além de organizadas por categorias, as fotos também são selecionadas por cores, o que ajuda a encontrar algo que combine com o fundo do seu site, por exemplo

Stock.XCHNG foi comprado pela Getty Images, mas por enquanto ainda é de graça. São mais de 350 mil imagens de qualidade de mais de 30 mil fotógrafos diferentes

Morguefile oferece imagens de graça para uso pessoal e comercial. O site também abre espaço para que novos fotógrafos disponibilizem suas fotos ali

Toasto é um site simples de fotos gratuitas tiradas por um único fotógrafo. Você pode escolher as imagens por categorias, entre elas paisagens, flores e conceitos e ideias

Como criar um bom “Quem Somos”

Uma das melhores maneiras de conhecer o trabalho desenvolvido por uma empresa é por meio do link “Quem Somos”, disponível na página virtual do negócio. Lá é possível conhecer os valores e as missões do empreendimento, bem como clientes e projetos realizados pela empresa. Além disso, é possível compreender a história do negócio e dos próprios empreendedores.


Negligenciar a importância do seu conteúdo, acreditando que ele não é lido pelos visitantes do canal virtual, e investir apenas na parte visual do site pode ser um erro. Isso porque é por meio desse conteúdo que possíveis clientes, fornecedores e investidores aprenderão sobre a empresa e poderão decidir se fecham ou não o negócio.


Para ajudar você, empreendedor, a determinar quais informações divulgar nesse espaço, a revista Inc preparou algumas dicas.


1. Forneça informações básicas e curiosas do negócio – Detalhar como surgiu a empresa, quem são os empreendedores e quais os valores e objetivos do negócio não pode ser excluído desse espaço. É importante também mencionar se a empresa possui mais de uma sede. Para não deixar o texto extenso e cansativo, é interessante contar curiosidades da constituição da empresa e possíveis hobbies dos diretores do negócio. Isso permitirá que o leitor ganhe proximidade com a empresa.


2. Mostre clientes e premiações da empresa – Para dar credibilidade ao negócio, é importante elencar nesse espaço os principais clientes e parceiros comerciais. A incorporação do logotipo dessas empresas na sua página pode ser um elemento interessante para o apelo visual. Mencionar prêmios e reconhecimentos recebidos pela empresa, bem como o trabalho de serviço comunitário e iniciativas sustentáveis, também ajudarão a tornar o negócio atraente.


3. Invista nas mídias sociais – Agregar vídeos que mostrem a dinâmica da empresa é interessante para que o visitante crie proximidade com o negócio. Além disso, procure divulgar o link da sua página em redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook. Caso a empresa ou o empreendedor possua um blog, é interessante divulgá-lo nesse espaço.


http://bit.ly/dF9z77

5 dicas para promover o bem-estar no trabalho

Não há muito o que discutir: funcionários saudáveis produzem mais, faltam menos e geram menos gastos com plano de saúde. Mesmo que o empreendedor não tenha grandes recursos para aplicar no bem-estar dos seus empregados, há diversas atitudes que pode tomar para valorizar a saúde da equipe. Confira dicas compiladas pela revista Inc.

1. Valorize o exercício físico. Transforme sua empresa em um espaço ativo. Se você pode fazer reformas, considere construir um espaço para armazenar bicicletas. Ou ofereça um vestiário para os funcionários que queiram malhar na hora do almoço. Se não consegue fazer mudanças estruturais, implemente um grupo de caminhada e ofereça incentivos aos empregados participantes. Faça uma parceria com a academia do bairro.

2. Informe. Almoços e seminários são oportunidades para ajudar os funcionários a aprender mais sobre hábitos saudáveis. Traga especialistas que possam ensinar receitas, como manter hábitos saudáveis em viagens e maneiras rápidas de lidar com o estresse. Se você dispuser do espaço, contrate um professor de ioga ou ginástica para aulas na hora do almoço.

3. Invista em incentivos. Programas de incentivo oferecem prêmios – financeiros ou não – aos funcionários que mantêm hábitos saudáveis. Uma maneira de fazer isso é cobrir uma parcela maior do plano de saúde dos funcionários que batem algumas metas, como taxa de açúcar no sangue e pressão saudáveis.

4. Dê opções para aplacar a fome.
No trabalho, quando bate aquela fome, é fácil pegar o que está mais perto. Por isso, ofereça aos empregados lanches como frutas secas, suco e nozes, no lugar de refrigerantes.

5. Fique de olho na saúde mental. O estresse pode estar ligado a doenças do coração, pressão alta e distúrbios do sono. No trabalho, pode levar a ineficiência, insatisfação com a função e faltas. Considere oferecer auxílio a funcionários que tenham problemas financeiros, estresse ou depressão. E encoraje os empregados a fazer pausas durante o dia para caminhar, conversar com um colega ou tomar um ar fresco do lado de fora do prédio.

Como abrir uma empresa sem abandonar a carreira

É comum, no início de um negócio, o dono fazer dupla jornada e se tornar empreendedor sem abandonar a carreira. Conciliar a vida de funcionário com a de empreendedor não é fácil, mas pode ser uma boa alternativa até a empresa decolar. Arnold Sanow, autor do livro You Can Start Your Own Business (Você Pode Começar seu Negócio Próprio, ainda sem tradução para o português), dá dicas que vão fazer da sua start-up um sucesso e que o deixarão tranquilo para pedir demissão na hora certa. Confira:

Envolva sua família: mesmo que tenha funcionários, lembre-se de que seu tempo é escasso. Às vezes será difícil dar conta do volume de trabalho. Por isso, conte com a ajuda de familiares nos momentos mais delicados. Seja para atender telefonemas, despachar mercadorias ou colocar o escritório em ordem, ter a contribuição de pessoas próximas e de confiança é uma boa maneira de cumprir mais tarefas em menos tempo.

Esteja pronto para abrir mão dos momentos de lazer: durante esse período, esqueça as horas de lazer. Todo o tempo livre deve ser investido no novo negócio. Esteja certo de que o sacrifício valerá a pena. Caso contrário será penoso abdicar, mesmo que temporariamente, de hobbies antigos. Se você estiver infeliz com a nova rotina, os efeitos serão sentidos no trabalho e no negócio.

Mantenha o profissionalismo: quando estiver no trabalho, foque no trabalho. Não permita que pensamentos sobre seu negócio o distraiam. Não falte ou saia mais cedo por causa de eventuais problemas na sua empresa. Jamais use equipamentos da companhia em que trabalha em benefício próprio.

Cada minuto é precioso: disponibilize 15 minutos do almoço para fazer ligações importantes. Use e-mail para se comunicar a qualquer hora com clientes. O tempo no metrô ou em aviões pode ser utilizado para colocar a leitura de documentos em dia.

Seja honesto: você melhor do que ninguém saberá avaliar se deve ou não contar para seu chefe sobre a dupla jornada. Desde que não interfira no trabalho, há gestores que não se importam com o que os funcionários fazem nas horas vagas. Em muitos casos, é melhor ser honesto do que deixar o chefe com a sensação de que você esconde algo.

http://bit.ly/hjXXjG

O funcionário que copiava

Saiba como se defender da concorrência de empregados, clientes, fornecedores e terceirizados que resolvem oferecer os mesmos produtos e serviços que os seus

Por Sérgio Tauhata
Revista PEGN

A revelação, feita por colegas da área, foi um choque para a empreendedora Márcia Freyberger. Ainda sem acreditar, ela pediu a amigas que se passassem por clientes para checar a informação. Era verdade. Uma funcionária de sua empresa, a paulista Madri Festas, especializada em recreação infantil, não só havia aberto uma operação rival às escondidas como tinha copiado todos os seus métodos de trabalho. Após investigar mais, descobriu que ela ainda furtava peças para uso nos eventos concorrentes. “Meu material estava sumindo. No começo, não associei uma coisa à outra. Achei que podíamos ter esquecido itens em locais onde tínhamos estado. Mas acabamos por desmascará-la. Fiz até BO (boletim de ocorrência), aconselhada por meu advogado”, diz. No fim, a desonestidade não prosperou: a ex-contratada acabou por fechar o empreendimento sem conseguir muitos clientes, segundo Márcia apurou com conhecidos do mercado.

A Marte Rótulos Especiais, também de São Paulo, viveu um drama semelhante ao da Madri. Um vendedor, seduzido pela chance de ganhar mais, tornou-se sócio de uma concorrente também do ramo de impressão de rótulos e adesivos. No entanto, em vez de sair do trabalho e abraçar o novo desafio, preferiu continuar no emprego. Passou dois anos no jogo duplo: fechava negócios tanto para sua empregadora quanto para ele. Ao ser descoberto, foi demitido por justa causa. Mas o ex-funcionário continua até hoje à frente da gráfica rival.

Casos como o da Madri e da Marte são mais comuns do que se imagina. Funcionários, fornecedores e até clientes podem ceder à tentação de tomar inspiração no sucesso de um negócio. Até aí, tudo bem. O problema começa quando se copia descaradamente. Ou quando são usados dados sigilosos de um patrão (ou ex) para obter vantagens de mercado, como roubar contratos e ideias.

A empresa lesada pode recorrer à Lei de Propriedade Industrial, que prevê punições para a concorrência desleal, com reparações materiais e penas de três meses a um ano de detenção. “Qualquer prática desonesta relacionada ao comércio ou ato danoso praticado por alguém no âmbito dos negócios podem ser enquadrados nesse gênero”, afirma Mauro Sodré Maia, procurador-geral do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). Mas para ganhar uma indenização é preciso reunir provas, como documentos, e-mails e testemunhos de clientes. E se preparar para uma longa batalha jurídica.

No Brasil, as leis de patentes e de direitos autorais preveem proteção para marcas, produtos, obras culturais, softwares, desenhos industriais, design gráfico e de objetos. Ideias, métodos e sistemas, por outro lado, não têm salvaguarda. Na prática, significa que, em nome da livre concorrência, é possível copiar um conceito, como abrir um estabelecimento nos mesmos moldes de outro já existente.

Para Maia, as empresas precisam se antecipar aos problemas se quiserem se proteger. “O empregador tem de estabelecer no contrato de trabalho todas as condições da relação com o funcionário, inclusive o tratamento do conhecimento que este venha a produzir.” Se o empregado não tiver sido contratado especificamente para desenvolver um produto, pode ganhar direito de ser coautor de uma patente.

O advogado Carlos Max Oliveira da Silva, especialista em propriedade intelectual do escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello, acrescenta que os contratos com funcionários, terceirizados e fornecedores devem prever cláusula de proteção. “A empresa pode incluir nos documentos um texto no qual proíbe o uso de seu capital intelectual ou de qualquer informação sobre seu negócio para fazer concorrência. Algumas companhias estabelecem até períodos de quarentena remunerada para seus executivos não abrirem negócios rivais ou se transferir.”

A segurança jurídica, entretanto, não é a única maneira de lidar com esse tipo de problema. Com 12 anos de mercado e uma média de 70 eventos por mês, a Madri Festas acostumou-se a ver suas ideias plagiadas. “Nossa exposição é muito grande. Inventamos o Teatro Livro, que é uma peça encenada dentro de um livro-cenográfico gigante, e em poucos meses vi um produto igual aparecer no mercado”, diz Márcia. Como é impossível evitar que os concorrentes se inspirem nas novidades, ela encontrou na rápida reciclagem das brincadeiras a melhor maneira de compensar a falta de proteção.

Após o episódio da ex-funcionária concorrente, Márcia passou a estimular o empreendedorismo interno. Ela incentiva e orienta os colaboradores que desejam abrir seus próprios negócios na área. “Melhor ter um amigo que um competidor”, afirma.

Home office: 10 dicas para melhorar seu escritório doméstico


O home office é uma alternativa cada vez mais comum entre profissionais. A nova organização da economia está indo cada vez mais nesta direção, e é cada vez mais freqüente encontrar exemplos de pessoas bem-sucedidas nas suas atividades profissionais executadas parcial ou totalmente a partir de um escritório doméstico.


Se você já tem o seu home office, que tal melhorá-lo? Um pouco de revisão e planejamento pode tornar o seu ambiente profissional doméstico muito mais efetivo, sem perder as vantagens de trabalhar dentro de casa.

Veja abaixo 10 dicas para compor o escritório ideal na sua casa ou apartamento, e acrescente suas próprias dicas nos comentários!

  1. Pare para pensar no seu ambiente: é iluminado? Arejado? A temperatura é aceitável? Como está o isolamento acústico? Um painel colorido, uma cortina, uma janela aberta, uma luminária, um espelho grande na parede, um quadro, um relógio na parede, um circulador ou um quadro de avisos (mesmo que seja para você mesmo) podem lhe fazer avançar vários pontos no conforto ambiental.


  2. Alimente-se melhor: já que você trabalha em casa, aproveite: estruture seu horário de forma a poder ter um bom café da manhã, e um almoço caseiro várias vezes por semana. Estruture-se, organize-se, aprenda a comprar os ingredientes certos e a congelar pratos, se necessário. Sua saúde agradece, a qualidade de vida comemora, e até o bolso pode ficar feliz! Nos dias de pressa, saiba acelerar a comida!
  3. Redistribua os móveis e objetos: Eu já disse antes, mas vou repetir a dica: pense no modelo adotado por um piloto de avião comercial: os instrumentos mais importantes para seu trabalho estão localizados exatamente à frente da sua posição usual de trabalho, e os demais ficam dispostos radialmente a partir deste núcleo, de modo que ele se desloca o mínimo possível para realizar seu trabalho. Não esconda dentro de armários distantes as ferramentas que você usa no dia-a-dia, nem desperdice o espaço das áreas mais nobres à frente da sua posição de trabalho.



    Remova móveis e fuja do aperto!

  4. Fuja do aperto: ao redistribuir os móveis, preste atenção: há mobília no seu espaço de trabalho que você não usa para trabalhar? Que tal tentar movê-la para outro local, dando mais espaço para a sua atividade profissional? Verifique também se sua mesa, cadeira, estante, arquivo ou monitor não são menores do que deveriam ser para permitir o trabalho com conforto e organização – e planeje sua substituição, se necessário.
  5. Acorde mais cedo: acordar cedo vale a pena, e fica mais fácil se você desenvolver o hábito de dormir bem. Um pequeno truque pode ajudar!
  6. Atitude ecológica: vá tão longe quanto for possível e prático. No mínimo, reuse os clips e folhas de papel, apague as luzes ao sair, e desligue os equipamentos quando não estiverem em uso!

  7. Arquive direito os documentos: Para ter um escritório pessoal em que as coisas não somem, no mínimo, você precisa de gavetas e de uma boa estrutura de arquivamento organizado de documentos e papéis em geral. Se quiser fazer apenas o essencial, um arquivo de pastas suspensas econômico, com estrutura em plástico ou aramado, custa menos de R$ 50 nas papelarias, e continua sendo útil por anos e anos a fio. Uma boa estrutura inicial é considerar uma pasta para cada um dos projetos em que você estiver envolvido, e mais algumas pastas extras para arquivamento das suas categorias de materiais de referência.

  8. Organize os cabos: eu já compartilhei a minha receita para manter os cabos sempre no lugar, acessíveis e fora do meu campo visual, mas você pode fazer algo similar gastando ainda menos, com alguns fixadores feitos de nylon ou velcro que você encontra em lojas de utilidades domésticas.

  9. Atenção às telecomunicações: Comunicar-se com clientes, parceiros e fornecedores exige um telefone, e eventualmente um fax. Considere avançar na digitalização, usando bem recursos como VoIP (incluindo Skype e similares, mas também serviços mais complexos), e-mail e web. Mas se você trabalha sozinho, ter uma secretária eletrônica (virtual ou não) e um aparelho telefônico que permita circular livremente e manter as duas mãos disponíveis é essencial. Eu recomendo um telefone sem fio com secretária eletrônica digital, identificador de chamadas e entrada para fone de ouvido/microfone – é suficientemente barato, você não perderá mais nenhum recado ou oportunidade de retornar a ligação, e poderá andar pela casa falando, com ambas as mãos livres, quando necessário. Este modelo da Panasonic tem até ramal interno sem fio, para transferir ligações entre cômodos da casa, mas existem modelos bem mais econômicos. O meu é um Panasonic KX-TG2935-LB.
  10. Considere a ergonomia: evite a tendinite e os problemas de visão! Coloque a mesa e a cadeira na altura e posição certa, evite sombras e brilhos excessivos, posicione bem o monitor, o teclado e o mouse, e faça pausas regulares, no mínimo.

Em busca de ideias geniais


Ele ajudou a criar o PayPal e foi um dos fundadores do YouTube. Agora, tem uma empresa de venture capital, a YouUniversity. Aqui, Jawed Karim, 31 anos, conta como é conquistar — e viver — o sucesso

Marisa Adán Gil

Aos 16 anos, Jawed Karim criou um sistema de e-mails para a escola em que estudava, o St. Paul’s School, em Minnesota (EUA). Dois anos depois, montou o site do laboratório de bioquímica da Universidade de Minnesota, onde sua mãe trabalhava. Mais tarde, cursando a Universidade de Illinois, seria convidado para trabalhar na PayPal. Mas a carreira meteórica do rapaz de origem alemã e criado nos EUA estava apenas começando.

Após a venda da PayPal para o e-Bay, em 2002, ele decidiu empreender. Em uma troca de ideias com os amigos Chad Hurley e Steven Chen, teve uma ideia tão simples quanto genial: criar um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos de todos os tipos e procedências. Coube a Hurley e Chen transformar o YouTube em um dos maiores fenômenos da internet — Karim, que ficou com uma participação minoritária, tinha outros planos: estudar ciência da computação em Stanford. A venda do YouTube para a Google, em 2006, por US$ 1,65 bilhão, pegou Karim de surpresa — mas, mesmo com um lote menor de ações, ele embolsou US$ 64 milhões.

Então, ele partiu para seu empreendimento mais pessoal: a empresa de venture capital YouUniversity Ventures, que investe em negócios virtuais. Em novembro, Karim participou do evento “Silicon Valley — What’s Your Innovation”, organizado pelo Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP e pelo Fórum de Inovação, com patrocínio da Bric Chamber, e deu a seguinte entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios:

De onde vêm as boas ideias?
As melhores ideias de negócios vêm de uma necessidade pessoal. É algo em que se está muito interessado, ou mesmo apaixonado. Foi o que aconteceu no caso do YouTube. Eu estava no computador, tentando encontrar vídeos de dois acontecimentos marcantes de 2004. Um era a apresentação da Janet Jackson no show do Super Bowl, quando ela ficou com o seio de fora. O outro era o tsunami na Ásia. Descobri que era bem difícil achar essas imagens. Daí eu e meus colegas pensamos: e se criássemos um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos? Foi assim que tudo começou.

Depois de criar o YouTube, você decidiu deixar seu cargo na empresa e voltar à faculdade. Por quê?
Eu não deixei a empresa totalmente, já que passei a atuar como consultor. Mas eu queria mesmo é estudar. Me vejo como alguém que gosta de trafegar em vários campos. Não sinto necessidade de ficar preso a uma empresa.

Como é ser jovem, bem-sucedido e milionário?
O melhor de ser milionário é que isso te dá mais exposição. Você tem acesso fácil e rápido a um grande número de pessoas, já que seu talento para empreender está comprovado. Mas existe uma armadilha aí, algo comum entre os jovens empresários do Vale do Silício. O empreendedor cria um negócio de sucesso, vende por alguns milhões de dólares, e daí vem a pergunta: e agora? A pressão para que ele continue empreendendo é grande. Só que, se a empresa seguinte não for maior do que a primeira, ele vai ser considerado um fracasso. E isso é uma grande injustiça. Essa é uma das razões por que não me vejo abrindo uma companhia depois da outra. Não quero essa responsabilidade para mim.

Por que você decidiu fundar o YouUniversity Ventures?
Para mim, é gratificante conviver com jovens empreendedores. Nosso trabalho no YouUniversity é proporcionar ajuda financeira e consultoria a startups no universo virtual. Até agora, já trabalhamos com 15 empresas. Uma delas é a AirBnB: usando o site, você pode se hospedar na casa de moradores de outros paí­ses. Outra é a Futureadvisor, que dá dicas de investimento a longo prazo.

Como você escolhe as empresas que vai financiar?
A decisão tem muito a ver com marketing. Avaliamos se há mercado para o produto ou serviço que está sendo oferecido. Também presto atenção nos sócios da empresa. Que tipo de pessoas são? Eles têm experiência? São criativos? Considero importante que a empresa tenha um produto ou serviço bem definido, e não apenas um plano de negócios. Alguns empreendedores me apresentam planos de 20 páginas, com previsões de faturamento para os próximos dez anos. Isso não faz sentido. Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dez anos!

Que conselho você daria para quem está abrindo um negócio virtual?
Você precisa ter certeza de que o que está oferecendo será valioso para as pessoas. Elas vão economizar com o seu produto? Vão ganhar tempo ou dinheiro? Vão se tornar mais produtivas? Se o seu produto ou serviço não for útil o bastante, os consumidores não vão se dispor a pagar por ele. O foco deve ser sempre o público, e não a última novidade hi-tech. Estar atento às inovações tecnológicas é importante, mas não é o que deve determinar os caminhos do seu negócio. O importante é ter uma boa ideia. E isso qualquer um pode fazer.

Você já declarou que empreendedores deveriam aprender a falhar mais e planejar menos. Por quê?
Antes do YouTube, eu abri três empresas diferentes, e todas elas fracassaram. Mas, a cada fracasso, eu ia aprendendo novas lições, e assim fui me tornando um empreendedor mais preparado. Para ser empreendedor, é preciso ter um apetite pelo risco, ter coragem de tentar várias coisas diferentes, até achar o caminho certo.

JAWED KARIM
QUEM É: Formado em ciência da computação por Stanford, participou das fases iniciais do PayPal e foi um dos fundadores do YouTube
O QUE FAZ: Depois que o YouTube foi vendido para a Google, em 2006, ficou milionário e montou a YouUniversity, empresa de venture capital que investe em negócios virtuais
www.youniversityventures.com