Posted:
31 Oct 2012 11:42 AM PDT
Que tal sentar para conversar por algumas horas com empreendedores como
Steve Jobs, Richard Branson e Bill
Gates? Para qualquer ser humano comum, essa parece uma tarefa difícil
de executar. O jornalista John A. Byrne, que durante sua carreira assumiu cargos
de editor-executivo da revista BusinessWeek e foi editor-chefe da Fast Company,
chegou perto disso.
Em seu livro “Empreendedores Extraordinários”* (Editora
Campus/Elsevier, 2012, 264 páginas), Byrne reúne o resultado da conversa com 25
homens e mulheres que conseguiram escrever uma história de sucesso com seus
negócios. No prefácio do livro, o autor conta que duas conversas com pouco mais
de uma hora com Howard Schultz, da Starbucks,
e Reed Hastings, da Netflix, em 2009, o
deixaram tão entusiasmado que ele decidiu fundar a própria empresa. A obra
também tem o perfil do brasileiro Eike Batista – apresentado como o homem mais
rico do país e que pretende se tornar o número 1 do mundo.
“Quero que esse livro seja ao mesmo tempo uma reflexão sobre empreendedorismo
e uma inspiração para os leitores que aspiraram criar algo especial e de valor”,
escreve Byrne. Eu sua pesquisa, ele conseguiu identificar três atributos
essenciais que levaram todos esses homens e mulheres a terem sucesso. Veja
abaixo:
1. Mentalidade oportunista: “Onde os outros veem ruptura e
caos, os empreendedores enxergam oportunidades. Muitos grandes negócios foram
criados por pessoas capazes de identificar claramente uma oportunidade no caos
de um mercado saturado. Foram as incríveis taxas de crescimento da internet que
levaram Jeff Bezos a largar seu emprego em Nova York, mudar-se para Seattle, do
outro lado do país, e abrir a Amazon.com em sua garagem. Ele agarrou
imediatamente à oportunidade de usar a tecnologia da internet para oferecer aos
clientes uma ampla seleção de produtos aos preços mais baixos disponíveis.”
2. Aceitação do risco e do fracasso potencial: “Os
empreendedores estão dispostos a correr um risco muito maior que a maioria dos
caras corporativos, mas isso não quer dizer que sejam imprudentes ou ingênuos no
que se refere à possibilidade do fracasso”, diz. O que os empreendedores podem
fazer, afirma Byrne, é assumir riscos calculados. “Eles são extremamente
cautelosos e se asseguram de avaliar meticulosamente as oportunidades e os
riscos que o empreendimento deverá enfrentar.”
3. Independência e controle: “Quase todo mundo quer ter o
senso de independência e controle sobre a própria vida. Mas, no caso dos
empreendedores, ter independência e controle é tanto uma necessidade quanto um
desejo. Manfred Kets de Vries, professor de empreendedorismo do INSEAD, afirma
que as pessoas com um foco externo de controle normalmente acreditam que os
eventos ocorrem em consequência de circunstâncias que estão fora de controle.
Por outro lado, as pessoas que possuem o que ele chama de “locus de controle”
interno acreditam que os eventos de sua vida resultam diretamente das próprias
ações e comportamento. Os empreendedores, segundo Vries, costumam ter um sólido
locus de controle interno.”
http://migre.me/buowU
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