Nove passos para ter sucesso nas atitudes de marca

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Conheça os fatores comuns à maioria das empresas, produtos e serviços que ganharam percepção de valor a partir de suas atitudes

Por Com:Atitude, do Mundo do Marketing | 18/11/2011

pauta@mundodomarketing.com.br

Nem todas as empresas apropriam-se das estratégias de atitude de marca com a mesma intensidade. Setores e organizações dão-se conta da sua relevância em distintos momentos, sobretudo quando há uma conscientização acerca da necessidade de transcender o discurso – bem como a oferta trivial de produtos ou serviços – e rumar para a prática. Esta demanda social tem-se mostrado progressivamente intensa, dado o aumento não apenas do poder aquisitivo dos consumidores em países emergentes, mas também do senso crítico dos indivíduos potencializado pelas tecnologias de informação e comunicação. Um mundo mais transparente, interconectado e fragmentado exige das marcas uma postura que seja mais horizontal e menos hierárquica, mais relevante e menos impositiva, mais compartilhadora e menos autocentrada. Neste sentido, as atitudes de marca figuram como uma maneira consistente de colocar em exercício um propósito e, a partir destas iniciativas, dialogar com os públicos em outro nível de maturidade.

Atitudes são associações feitas por marcas a causas e conteúdos que fazem sentido, simultaneamente, para o negócio e seus respectivos públicos. Por meio delas, cria-se uma atmosfera simbólica compartilhada, na qual são estabelecidos vínculos que superam as transações e constituem conexões afetivas, cujos efeitos levam a uma sensação de catarse genuína – e não um efêmero deleite publicitário. A apropriação de uma ou mais causas por parte de uma marca – o que representa um compromisso com um tema de interesse público – deve ser diretamente proporcional ao alinhamento destes territórios ao negócio da companhia e seus produtos ou serviços. E, quanto mais elevada esta proporção, maior a possibilidade que as atitudes têm de contribuir para o aumento do valor percebido de uma marca.
Muitas empresas começam sua trajetória em atitudes conduzindo ações eventuais, sejam elas no campo esportivo, cultural, social, ambiental, de entretenimento ou comportamento. O passo seguinte consiste no aumento da regularidade neste tipo de investimento, que geralmente é priorizado quando se nota sua eficácia para incrementar o relacionamento junto aos públicos. O estágio de amadurecimento posterior dá-se pela integração das atitudes em torno de uma narrativa única, que organiza as ações regulares em programas e causas de interesse público e otimiza a aplicação de recursos. Por fim, o estágio máximo resulta na integração das atitudes ao negócio da companhia, momento no qual as causas por ela abraçadas influenciam diretamente sua conduta mercadológica.

Para que façam sucesso, no entanto, as atitudes devem cumprir alguns requisitos fundamentais, como demonstra o aprendizado de muitas empresas que tiveram êxito em suas iniciativas. O Com:Atitude lista nove fatores que auxiliam na elaboração e implementação de uma estratégia de atitude de marca:

Nove passos para ter sucesso nas atitudes de marca1. Conexão ao negócio
As atitudes devem responder aos objetivos estratégicos do negócio, seja ele representado por uma corporação, produto ou serviço. A General Electric, por exemplo, criou a plataforma Ecomagination como um meio de comunicar sua proposta sustentável e, também, desenvolver ações para adaptar seu modelo operacional às novas demandas socioambientais. Quanto maior esta ligação ao core business, mais prioridade e legitimidade se conferem às atitudes.

2. Alinhamento à marca
Uma das principais métricas que julgam a efetividade de uma atitude está em sua capacidade de materializar o significado de uma marca ao trazer para o público de forma concreta seu propósito, valores, atributos e posicionamento. A Red Bull é uma das companhias que melhor executam esta tarefa, pois soube – ao associar sua bebida a conteúdos como esportes extremos, cultura urbana, entre outros universos simbólicos – fazer transcender as características intrínsecas e extrínsecas de seu produto para um contexto muito mais amplo. Ao expandir o potencial energético do líquido a territórios como o automobilismo, a marca converte-se em um núcleo de hábitos, desejos e comportamentos que vai muito além de uma mera oferta de produto.

3. Relevância para os stakeholders
A apropriação de causas que façam sentido apenas para a marca não tem o menor potencial de agregar valor à sua percepção. Deve haver cuidado na escolha das frentes de atuação a serem adotadas, as quais necessitam manter conexão com o negócio, à marca e, também, aos interesses dos stakeholders. Sem isso, não há legitimidade no compromisso assumido por uma organização. Esta é uma preocupação que fundamentou a política de patrocínios culturais da Petrobras, que, a partir do caráter público de suas operações, desenvolveu uma abordagem relativa ao tema que reafirmasse seu posicionamento de tratar o cenário cultural não apenas sob uma lógica de visibilidade ou promoção, mas de consistência, perenidade e contemplação de questões cruciais para o desenvolvimento da causa no País.

4. Envolvimento interno
Somente uma cultura interna alinhada é capaz de levar adiante uma política de atitude de marca. O compromisso da liderança, bem como dos gestores dos patrocínios e programas consiste no mais direto elo deste requisito, mas, quanto maior a pulverização da apropriação de causas e conteúdos junto aos colaboradores de uma companhia, maior a capacidade de expandir seu potencial perante toda a cadeia de valor na qual ela está inserida. Uma das empresas que cumprem bem este papel é a Coca-Cola, que usa sua ampla rede de distribuição para mobilizar consumidores e outros públicos em suas atitudes socioambientais. A Natura, ao envolver suas 1,2 milhão de consultoras em alguns de seus programas, também demonstra que é possível fazê-lo.

5. Clareza, foco e posicionamento únicos
A abordagem conduzida nas atitudes deve ser compreensível e focada para que não crie dubiedades desnecessárias. Como não é possível contemplar ações que ultrapassam a capacidade que a organização tem de gerenciá-las, deve-se optar por um recorte que permita à marca direcionar esforços que resultem em consistência no segmento eleito. A Natura, ao contemplar um nicho específico da produção cultural brasileira em seu programa musical, conseguiu estabelecer um território peculiar mesmo em um cenário tão saturado e apropriado pelas marcas. Diferenciação, portanto, é outro aspecto fundamental na determinação de quais causas abordar.

6. Ativação adequada
Atitudes de marca não param no agir. Elas são apenas o início de um processo que visa envolver os públicos de maneira consistente e afetiva. Para tanto, comunicar é essencial. Quando se investe em programas ou patrocínios, deve-se reservar boa parcela da verba para a ativação das iniciativas. O Rock in Rio foi, recentemente, um exemplo desta postura, em que diversas marcas, de setores absolutamente variados, lançaram mão de inúmeras ferramentas de comunicação para potencializar a percepção e a visibilidade da propriedade adquirida.

7. Parcerias confiáveis
Muitas vezes, é preciso delegar para terceiros a gestão de uma atitude, como se vê comumente com eventos, ações esportivas, centros e programações culturais ou mesmo iniciativas socioambientais. Neste sentido, a associação a organizações de apoio deve ser feita com extrema cautela, de modo a garantir que a marca envolvida apenas tenha a ganhar em consistência e gestão da atitude desenvolvida. No caso de projetos que envolvem seleção pública, o estabelecimento de critérios objetivos e um filtro pautado por comissão técnica de excelência auxiliam na escolha de ações alinhadas aos preceitos de qualidade requeridos para uma plataforma consistente de atitudes.

8. Monitoramento de resultados
Para uma eficiente gestão das atitudes, o acompanhamento e a mensuração de resultados auxilia não apenas em suas respectivas melhorias, mas na prestação de contas acerca do que é feito perante acionistas e outros públicos. Indicadores consistentes, que considerem o interesse público e o retorno para a marca são cruciais para a continuidade de investimentos em atitudes por parte de uma empresa. Este trabalho começa no início do planejamento, quando são traçados os objetivos estratégicos das atitudes. A partir deles, é possível mensurar o retorno após determinado prazo.

9. Visão de longo prazo
Atitudes consistentes pressupõem compromisso. E esta percepção cria-se somente com o tempo. Contra marés de oportunismo, marcas como a Rede Globo – com o Criança Esperança – e McDonald’s, que conduz o McDia Feliz, demonstram a capacidade que uma organização tem de manter por longo tempo ações que fazem sentido para ela e seus públicos. Construir marca pressupõe visão de longo prazo e não ganhos efêmeros. Neste sentido, as atitudes desempenham uma função que contribui para o amadurecimento da relação entre uma empresa, produto ou serviço e o mercado, em que as ações antecedem e qualificam a comunicação, civilizando o discurso, conferindo ética às práticas organizacionais e tornando mais justa e horizontal a relação entre corporações e seus stakeholders.
*Por Rodolfo Araújo. Esta reportagem foi publicada originalmente no portal Com:Atitude, da Edelman Significa, e agora no Mundo do Marketing de acordo com parceria que os dois portais mantêm.

Como construir uma empresa familiar eficiente: 8 dicas


Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.


À parte de tudo o que se propaga sobre as verdadeiras vantagens que uma administração profissional oferece, com seus mecanismos de governança, e eventualmente com dispositivos de transparência de informações, sabemos bem que tais práticas, ainda hoje, são uma exceção.

Grande parte das empresas nasce com uma administração onde a participação dos membros de uma mesma família, em geral, é determinante. Trata-se portanto de um modelo de gestão muito questionado, mas que também é alvo de preconceitos, pois nem sempre uma administração tocada por irmãos, filhos e pais é necessariamente ineficiente ou um porto seguro para parentes incompetentes e preguiçosos.

Inúmeros grupos empresariais, hoje tocados por administradores profissionais e com suas ações listadas em bolsa, foram um dia, empresas pequenas onde a condução era reservada apenas para aqueles que eram dotados de laços sanguíneos.


Mas sabemos também que alguns preconceitos não nascem do nada, e que muitas críticas no fundo fazem sentido. Contudo alguns cuidados e práticas efetivamente implementadas podem muito bem fazer de uma empresa familiar um colosso de eficiência, solidez e sucesso empresarial.
Vamos lá:

1- Independentemente dos laços familiares, é fundamental que o quadro societário disponha de um acordo formal de quotistas ou acionistas, onde deve estar esclarecido os limites, direitos e obrigações de cada sócio;

2- A introdução de herdeiros no quadro societário deve seguir regras e condições claras, cujo objetivo é garantir para a organização a continuidade da capacidade de gestão dos fundadores;

3- Entre os sócios deve haver total e irrestrita transparência de informações;

4- A concepção de um detalhado e factível planejamento estratégico serve não apenas para planejar a evolução do negócio e o emprego de recursos, mas também para garantir coesão de objetivos e o emprego conjunto de ações;

5- Os herdeiros, antes de assumirem as suas funções definitivas devem conhecer a organização e o negócio em profundidade. Isso garante transições menos traumáticas e custosas além de pavimentar a aceitação das novas lideranças diante do quadro de colaboradores;

6- Jamais um herdeiro deve ser convocado por sua família a assumir funções administrativas, operacionais ou de comando, sem que seja essa a sua genuína vocação;

7- Jamais deve-se admitir um membro da família objetivando a solução de sua dificuldades de colocação profissional no mercado de trabalho, ou para sanar as suas fragilidades financeiras. Em resumo, uma empresa eficiente jamais pode se tornar um cabide de empregos;

8- Por último, recomendo que os assuntos profissionais e de negócios sejam tratados a parte, com nítida separação dos assuntos familiares e seus conflitos naturais.

De fato, não é nada fácil tocar um negócio familiar, mas com uma boa dose de cuidados e a consciência sobre os riscos envolvidos no modelo, pode-se construir uma cultura de longo prazo e perseverança, absolutamente improvável em outras circunstâncias.

Boa sorte, e até o próximo.

Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação.
Para ler outros textos da coluna da Plataforma Brasil no Saia do Lugar, clique aqui.

7 dicas práticas para e-mail marketing


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7 dicas práticas sobre e-mail marketingComunicar nunca foi tão importante, e para isso selecionamos 7 dicas importantes para você fazer de seu e-mail marketing muito mais eficiente. O layout do e-mail marketing é tão importante quanto seu conteúdo, pois as pessoas se impressionam com o visual em primeiro lugar, antes mesmo de dar uma olhada na mensagem. Siga estas dicas para melhorar seu e-mail marketing e aumentar sua produtividade.

Não coloque uma imagem grande e impactante na sua mensagem

Na maioria das vezes, as pessoas recebem um e-mail com uma imagem bloqueada e a famosa frase “Clique aqui para exibir a imagem”. Isso acontece porque a maioria dos e-mails reconhece alguma mensagem com esse tipo de imagem como spam. E poucas pessoas realmente clicam para exibir a imagem.

Nem sempre é bom usar a mais moderna versão de Html

Seu e-mail irá para diferentes pessoas. Pessoas que usam diferentes tipos de programas de e-mail – diversas versões do Outlook, Eudora, Thunderbird, Apple Mail – além de Web Mails, como Gmail, Hotmail, Yahoo, Uol, entre outros), sendo que nem todos têm o suporte necessário às últimas e modernas versões de Html. Ou seja, deixe seu código de html o mais básico possível, para que não sofra alterações no layout indesejáveis.

Coloque a informação mais importante onde seu cliente veja

Como em outras mídias, o e-mail tem o seu lugar “nobre”, o local onde tem maior visibilidade, onde as pessoas primeiro batem o olho. No caso do e-mail, é o painel de leitura este lugar. O painel de leitura é a área de 3 cm a 5 cm que o usuário irá ver do e-mail recebido, sem abri-lo. Portanto, use essa área de forma consciente, evitando usar algum logo enorme de sua empresa e convencendo o internauta a ler o restante do e-mail.

Seja prudente na hora de colocar imagens

Como visto no item 1, muitas vezes o cliente não visualiza as imagens de sua mensagem. Portanto, use imagens pequenas e um layout simples, afinal uma imagem grande pode ser percebida como spam. A melhor prática é hospedar suas imagens em um servidor na web e inseri-la como código em seu html.

Coloque links no corpo da sua mensagem

Muitas pessoas colocam os links somente em imagens. Não fique restrito a isso, coloque links no seu texto, seja em forma de botões ou em palavras-chave.

Você pode descrever suas imagens

Já que as imagens nem sempre são mostradas, há uma forma de tentar chamar a atenção do usuário colocando uma descrição para estimular as pessoas a exibi-las. Existe um atributo da tag ,<img> chamado “alt”, o uso deste atributo no código html fará mostrar ao lado do inconveniente “x” vermelho a descrição da imagem, aumentando a chance do cliente abrir.

Não abuse de animações no e-mail

Conforme dito no item 2, nem todos possuem o suporte bom para as últimas versões de Html. Evite colocar animações em gif ou flash. Faça um layout limpo e simples, para atingir o maior número de pessoas possível.

Como transformar as visitas do seu site em vendas


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Nem todo site de empresa é fácil de navegar. O trabalho pode ser tão difícil que muitas vezes é mais fácil desistir do que continuar na página. Com essa desistência, uma possível venda é perdida. Muitas vezes você pode fazer campanhas – seja por e-mail, banners, mídias sociais – que levam seu consumidor direto para a página certa, como uma sub-home, mas ainda assim é preciso deixar claro o caminho que ele precisa seguir para finalizar uma compra.
A colunista do site da revista Entrepreneur Ann Handley afirma que você precisa ter em mente três coisas na hora de planejar bem a página em que você enviará seu consumidor: primeiro, ele precisa saber exatamente onde ele está; depois, você precisa mostrar claramente o que você está oferecendo com aquele link/página; por último, é necessário facilitar o acesso a outras informações sobre o que você está oferecendo.
Nesse caso, não adianta embonecar sua página com luzes, setas, elementos brilhantes ou similares. Aqui, menos é mais. Ann ainda dá algumas dicas de como otimizar a página em que seu consumidor chega ao clicar em um dos seus links:
A mensagem tem de ser compatível com a promessa. Se você ofereceu alguma promoção, faça com que a página em que seu consumidor vai chegar ofereça exatamente o que você prometeu. Nada de mentirinhas ou omissões.
Não encha a página de hiperlinks ou distrações. Às vezes, muitos outros links e opções dentro da mesma página podem distrair seu consumidor do que você realmente quer oferecer. Se ele ainda não está fisgado pela sua oferta, maiores serão as chances de ele se perder em outras páginas.
Use indicadores de confiança ou provas sociais. Nem todo mundo se sente seguro em sair apertando links por aí, então tente criar um pouco mais de confiança com depoimentos de outras pessoas, como comentários em blogs ou retuítes.
Teste sempre. Como cada consumidor tem um jeito diferente de interagir com uma página, avalie quais estratégias utilizadas obtiveram mais sucesso.