Sete dicas de economia para negócios caseiros

Uma das melhores vantagens de ser um empreendedor é terliberdade para tomar decisões e fazer os planejamentos que julgar mais apropriados. No caso das pequenas empresas, que geralmente trabalham com orçamento mais apertado – principalmente aquelas que funcionam na casa do empreendedor –, o gerenciamento do dinheiro é fundamental para o sucesso do negócio. Por isso o empresário deve saber economizar o que for possível.

Uma seleção de ideias, publicadas no site da revista Entrepreneur, ajuda o empreendedor a entender e colocar em prática maneiras simples de economizar e, ao mesmo tempo, administrar corretamente o negócio. Confira:

1. Faça você mesmo – Começar sozinho uma empresa permite que todo o trabalho (ou parte dele) seja feito por você mesmo, e isso significa menos funcionários e corte de custos. Porém há outro benefício nessa escolha: o ganho de experiência, principalmente na dinâmica do “acerto-erro”, que é fundamental para o empresário – e não pode ser adquirida em nenhum curso, palestra ou livro, apenas com a mão na massa mesmo.

2. Publicidade – Pagar para anunciar em grandes veículos, até mesmo em sites mais conhecidos, pode custar um dinheiro muito útil para outras despesas essenciais da empresa. Por isso o empresário deve usar a internet a seu favor: postar em fóruns e blogs pode ser uma boa forma de atrair atenção para a marca e também internautas para a página da empresa. Tudo sem nenhum custo.

3. Permutas – Uma outra maneira de cortar custos é fazendo permutas, isto é, trocando serviços ou produtos por recursos necessários à empresa. Uma exemplo é contratar profissionais, como um webdesigner, e oferecer como pagamento (ou parte dele) um espaço para publicidade no site da empresa. Isso pode ser muito interessante, principalmente se o site tem boa audiência.

4. Contratação de contadores – É sempre uma boa ideia ter um contador, mas algumas dicas podem ajudar a reduzir os honorários desses profissionais. Muitos softwares, como o Quick Books, acompanham as receitas e despesas da empresa e transferem essas informações diretamente para o seu contador – fato que diminui o trabalho e tempo gasto por esse profissional. Tudo isso é traduzido em redução de custos.

5. Terceirização de pessoal – No começo de uma empresa pequena, é mais viável que o empreendedor toque os negócios sozinho. Mas, quando começa a haver crescimento, é interessante terceirizar esse serviço ou contratar free-lancers para algumas funções. A opção é benéfica porque economiza no pagamento de impostos e benefícios. Outra vantagem é poder “testar” esses profissionais antes de uma possível efetivação.

6. Estudantes como força de trabalho – A contração de estagiários é outra maneira de economizar. Eles estão cheios de força para aprender e querem mostrar as habilidades que têm e escrever toda essa experiência nos currículos. A melhor parte é que seus salários custam menos para a empresa.

7. Networking – Envolver seu negócio em redes locais é uma boa maneira de promover você e seu negócio. Alguns sites, como o Meetups.com, são ferramentas para conectar grupos e empresas. A maioria dessas ferramentas são gratuitas ou têm custo baixo.

Negócios sociais: a revolução das novas mídias

http://www.papodeempreendedor.com.br/inovacao/negocios-sociais-a-revolucao-das-novas-midias/

doodle-icons23

Sua empresa está preparada para as mídias sociais? Quando digo preparada falo em conhecer a própria identidade. E não de ter um perfil no Facebook ou de tuitar notícias. É moda hoje em dia deslocar um estagiário para acompanhar o que se fala do empreendimento no mundo virtual e, eventualmente, sugerir visitas ao site, postar notinhas e assim por diante. Depois, quando não há resultado, os empresários culpam a falta de maturidade das redes e seu público. Eis um caso clássico de miopia digital.

Para dar certo nas novas mídias, você tem de ser dono do que poderíamos chamar de um negócio social. Ou seja, um empreendimento que estabelece raízes e se nutre das trocas nessa nova realidade. Antes de surfar nas redes, a empresa deve conhecer a própria marca profundamente. E identificar o que os clientes realmente amam nela ou qual forma e valores espelham os desejos desse público. Desse modo, você pode oferecer algo palpável, um motivo para seus consumidores se relacionarem com a marca.

Mas prepare-se: esse momento pode ser doloroso. Grande parte das vezes, o que o empreendedor quer não é exatamente o que ele tem. Ou seja, a percepção pública da marca pode ser muito diferente do imaginado. O sucesso nas mídias sociais depende desse posicionamento.

A mesma lógica da sustentabilidade se aplica à nova realidade virtual. Uma empresa sustentável não é aquela que faz eventos de preservação, como forma de compensar o impacto de sua atividade, mas sim quem incorpora os valores ao negócio e, assim, pauta suas ações pelas responsabilidades ambiental, social e econômica.

Um negócio social também se relaciona com seu público virtual com a naturalidade de quem conversa com um amigo. No caso, milhares, talvez milhões deles. Essa nova natureza pressupõe que interagir com uma marca é uma experiência. Ou seja, a via é de mão dupla. A empresa na web 2.0 e além não pode ser um totem inacessível e apenas comunicar suas novidades. O consumidor espera atenção – imediata – e uma troca. De informações, de vantagens e até mesmo de confidências.

Para as pequenas e médias empresas, as mídias sociais representam uma grande chance. Na rede o tamanho é relativo. Marcas pequenas podem concorrer com gigantes. Depende, na verdade, mais delas próprias e de suas estratégias.

É possível sim, alavancar vendas ou fidelizar clientes através das mídias sociais. Mas para isso a empresa deve incorporar suas estratégias na web 2.0 ao planejamento. Tem de estar no DNA do negócio. É preciso estabelecer metas, um orçamento, desenvolver métricas e revisar os resultados com periodicidade. Nesse plano, tem de estar previstos custos com promoções, descontos, brindes, acompanhamento de conteúdo e divulgação.

Não é necessário gastar um dinheirão. O que vale mesmo é a criatividade. Um restaurante, por exemplo, pode promover sua própria Restaurant Week fora de época para seus seguidores do Facebook. Ou ainda oferecer um preço supervantajoso se a história for retuitada um X número de vezes. Uma loja de roupas pode desovar seu estoque parado com descontos especiais a seus seguidores. Uma loja pode promover sessões de cinema com pipoca e refrigerante, promover debates, serviços a domicílio, aulas e assim por diante. Isso sem contar as promoções em sites de Compras Coletivas. E a empresa pode ainda criar sua própria promoção de compras coletivas em seu site.

Há vários cases de empresas que usam redes sociais de modo criativo e eficiente. Uma cooperativa de táxis londrina passou a agendar corridas através do Twitter. A Licensed London Taxi Drivers começou a utilizar o micro-blog para passar informações de trânsito e como forma de comunicação entre os motoristas. Alguns seguidores ocasionais, entretanto, começaram a pedir corridas pela rede. Deu tão certo que, pouco tempo depois, a cooperativa lançou um serviço que ficou conhecido como Tweetalondoncab, no qual o usuário informa hora, partida, destino e, se possível, um telefone para contato.

A Starbucks é outro case de sucesso nas redes sociais. E o faturamento bilionário não é decisivo: a equipe dedicada às mídias sociais reúne apenas seis pessoas. O grupo trabalha com foco em ampliar o conceito da marca, o de lugar onde a pessoa mais se sente bem depois da própria casa. Entre as ações, a companhia lançou em março a possibilidade de usuários do Facebook presentearem seus amigos com espressos. E a ideia veio de uma cliente das cafeterias por meio do portal MyStarbucksIdeia.com.

Para a marca, o relacionamento com os clientes por meio das redes sociais é um ganha-ganha. Com uso do Twitter, do Youtube e do Facebook, a Starbucks identifica e soluciona crises, aumenta a confiança de seus consumidores ao ouvir publicamente suas reclamações e consolida sua experiência de marca ao responder rapidamente a demandas, como adicionar Wi-fi gratuito nas lojas. Mais do que alavancar vendas, a estratégia tem como foco fidelizar os clientes. E os resultados têm sido fundamentais. O próprio CEO Howard Schultz declarou que as mídias sociais salvaram a empresa.

Os ganhos são reais e mensuráveis, como mostra uma pesquisa realizada em 2009 pela Wetpaint e Altimeter Group, chamada EngagementDB: as empresas que investiram mais em mídias sociais para estabelecer um canal diferenciado de comunicação com o mercado tiveram um aumento médio de 18% nas vendas em 12 meses; em contrapartida, as menos ativas nas mídias sociais tiveram redução de 6% nas receitas.

Hoje ter seguidores no Twitter, comunidades no Facebook e qualquer tipo de relacionamento com seu público é um verdadeiro patrimônio. Deveria mesmo constar no balanço da empresa, como ativo intangível.

Dê adeus aos problemas financeiros (trecho)

Furos no caixa, falta de capital de giro, preços errados, custos altos, investimentos exagerados e inadimplência. É possível, sim, resolver - e melhor, evitar - as armadilhas que fazem com que 74% dos negócios não sobrevivam, segundo dados do Sebrae. Nas próximas páginas, seis especialistas em finanças e 20 empresários de sucesso apontam soluções para perguntas que vieram de todo o país e também podem valer para você

por Sérgio Tauhata, com a colaboração de Thiago Cid
Confira a seguir um trecho da reportagem de capa que pode ser lida na íntegra na edição da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de outubro/2010, já nas bancas.
Revista PEGN

Aposte nos blogs

Fidelizar o público-alvo do negócio apostando na criação de um blog corporativo pode ser uma boa alternativa. Isso porque, por meio de uma linguagem informal, é possível dialogar com o consumidor e revelar os pilares, serviços e produtos da empresa. Mas se engana quem pensa que esse veículo de comunicação deve servir como ferramenta de marketing do negócio. A utilização do espaço para divulgação de press releases e ações da empresa na mídia, por exemplo, afugentará o consumidor, que não sentirá interesse em ler o blog.

Por ser uma mídia social em que as pessoas podem expressar ideias e convicções, é interessante utilizar esse espaço para mostrar os bastidores do negócio e contar histórias de superação e inovação.
Além dos blogs que dialogam diretamente com o consumidor, é válido investir na criação de blogs que conversem com os próprios funcionários do negócio. Nesse espaço, o empreendedor pode contar sobre os projetos da empresa e revelar curiosidades do negócio. Se bem utilizado, o blog será um veículo de comunicação eficiente entre patrão e funcionário, uma vez que os empregados conhecerão melhor a empresa e poderão opinar sobre as decisões do empreendedor.

A revista Entrepreneur fez uma lista com dicas que podem ajudar o empreendedor na hora de criar um blog. As considerações foram baseadas na análise de cinco blogs de empresas internacionais que foram classificados pela revista como modelos.

Quem pode escrever no blog?
Para criar um conteúdo variado, o ideal é que todos os funcionários da empresa sejam habilitados para escrever no blog, e não apenas diretores e assessores de imprensa. O mix de escritores é capaz de conquistar um público diversificado e aumentar o número de clientes.

Como selecionar o conteúdo
Bons conteúdos serão responsáveis por aproximar leitores e clientes. Os posts devem trazer temas inovadores e que possam enriquecer o trabalho do leitor. É válido pensar também em conteúdos que estejam relacionados ao empreendimento, para que o leitor tenha curiosidade de conhecer o seu negócio.

Blog não é uma ferramenta de marketing
Criar um blog pensando que ele será uma ferramenta de marketing do negócio levará o projeto de mídia social ao fracasso. É interessante descobrir o que o seu público gostaria de ler e trazer nesse espaço histórias inovadoras e inspiradoras. Se o blog for bom, ele servirá como ferramenta de marketing naturalmente.

ShareThis

Posts Relacionados

Mídias sociais são grandes aliadas na busca por clientes

As micro e as pequenas empresas, na disputa por espaço nomercado e por destaque entre os maiores negócios, devem (e têm) que usar todos os recursos disponíveis para buscar e conquistarnovos clientes. Nesse momento, as mídias sociais são as melhores aliadas do pequeno empreendedor: são gratuitas, atingem um público imenso de consumidores e, melhor ainda, fazem tudo isso de maneira natural e dinâmica.

Ontem, navegando pelo Facebook, dois anúncios chamaram minha atenção. O espaço publicitário nessa rede social é bem estratégico e favorável, fica localizado em uma barra lateral do lado direito da tela. As imagens dos produtos anunciados, sapatos e maquiagem, eram bem coloridas e muito chamativas. Difícil não dar um clique.

Muitas lojas e empresas já têm conta no Twitter e usam essa mídia social para promover produtos, serviços e comunicação com o cliente. Além de atualizar o seguidor com as novidades mais quentes do negócio e fazer sorteios e promoções exclusivas, esse recurso também pode servir como meio de fidelização do consumidor com a marca. Atualmente, nada é mais decepcionante do que não encontrar sua loja ou marca preferida no Twitter. No site da PEGN, inclusive, uma matériamostra quem os empreendedores seguem nessa rede.

A revista Entrepreneur fez uma lista com cinco ferramentas do Twitter que podem ser úteis na caça aos consumidores. Essa mídia, inclusive, foi considerada a “arma mais popular na guerrilha do marketing”.

1. Twitter Search – À procura do público perfeito
É uma ferramenta que busca exclusivamente conversas públicas do Twitter que tenham no conteúdo a frase que foi procurada. É uma mina de ouro que aproxima o empresário dos pensamentos e conversas de 200 milhões de usuários no mundo todo – na verdade, 200 milhões de consumidores potenciais. Também é uma maneira de monitorar o que é comentado sobre sua marca – e sobre a dos concorrentes também.

2. Twitter Grader – Onde estão os mais influentes
É um ranqueador geográfico de usuários. O algoritmo do sistema leva em consideração o número de followers, follows, tweets, conversas e retweets. Esse recurso não é infalível, mas pode ser uma boa opção para identificar as pessoas mais influentes em uma região ou cidade.

3. Backtype.com – Feedback on-line
A ferramenta reúne comentários e conversas sobre um tema específico que estão dispersos na rede - em blogs, Twitter e até sites de compras. A ideia é monitorar todas as menções feitas sobre a sua empresa ou sobre seu produto comercializado.

4. Backtweets.com – Até os links curtos
O Twitter Search não monitora links encurtados, usado pela maioria de usuários da rede social (em razão da limitação de espaço de um tweet, são apenas 140 caracteres). O Backtweets.com também mostra quem está tweetando sites com URL comprimida.

5. Twellow.com – Binóculo para perfis
Um diretório, infelizmente só para América do Norte, Austrália e algumas partes da Europa, que pesquisa usuários de acordo com as informações que constam da sua biografia: cidade, região e palavras-chave. A ferramenta é muito cômoda porque é totalmente integrada ao Twitter, isso é, já tem ícones para seguir ou dar unfollow em usuários – não é preciso sair do site e abrir outra página para isso.

Fonte: http://bit.ly/ckLi6Y

O uso profissional do Twitter

Por Nepomuceno

Posted: 06 Oct 2010 12:09 PM PDT

O Twitter, como a própria Internet, pode ser um remédio ou um veneno, depende da mistura das substâncias e da dose – do meu e-book de frases;

Bom, se você usa o Twitter para se divertir, beleza.

Pode dar um back, pois não é para você este post.

Este é para quem visa gerar valor com o Twitter, redes de trocas para ter reputação para comprar e vender, através dele.

É o meu caso.

Meu objetivo no Twitter é, antes de tudo, profissional.

Quero divulgar minhas ideias, ampliar minha reputação (a partir da geração de valor real de quem me segue) e conseguir ampliar meu espaço de venda de meus serviços: palestras, cursos, consultoria.

Obviamente, que isso é feito de uma forma, que esteja adequada ao ambiente daquele meio, respeitando a ética, o bom senso e o diálogo honesto com todos que estão ali.

Dito isso, nesse processo tenho aprendido algumas regrinhas que se mostram úteis e quero compartilhar.

A principal delas é uma questão que um amigo chama de “timing e position“.

Ou seja, o que e quando.

Há que existir um balanço do que dizemos e quando.

Detesto aquelas sugestões que você deve ser outra pessoa para estar no Twitter (um hábito entre os marqueteiros 1.0)

Esse marketing unidirecional, vazio, fake, enfumaçado é algo que pode ficar de fora das redes sociais, pois a Internet veio trazer transparência para uma civilização decadente.

Faz parte da auto-sobrevivência da Inteligência Coletiva, acredite, ou não!

(O marketing é a exposição para a sociedade da marca e hoje a marca deve ser repleta de significado e não de fingimento!)

O que vale é o diálogo e trazer a originalidade para as pessoas.

O que você viu por aí, que agrega, aquilo que você fez, ou pensou, ou vai fazer que significa um a mais para quem o segue.

Ou seja, deve-se jogar luz aonde existe escuridão.

Quem repete o que já existe, cai no limbo, gera poluição.

E quem gera poluição e não significado perde seguidores, pois todos querem filtros e não barulho!

Bom, aí vem o segundo aspecto.

O timing.

Uma coisa que fui aprendendo foi que não se deve usar o Twitter sem um programador de mensagens.

Você, às vezes, tem apenas 30 minutos na frente do computador e quer mandar todas as mensagens ao mesmo tempo, poluindo a tela dos outros.

Tsc, tsc…

A maioria das debandadas que tive de seguidores foram seguidas de momentos como esse.

Santo mané!

(Note que a entrada e saída de seguidores faz parte do jogo, pois é um refinamento de quem segue e é seguido pois a pessoa entra para “te experimentar”, mas às vezes tem pessoas que não ficam, por causa do excesso de mensagens e não pelo conteúdo que você apresenta. E isso pode e deve ser evitado!)

Assim, comecei a usar o TweetDeck, que, oferece, te dá a possibilidade de programar mensagens.

twwtdeck

Tenho respeitado um teto de 30 minutos entre cada uma delas, repetindo algumas mais importantes entre os diferentes horários, inclusive para o pessoal da noite e da madrugada.

Ainda estou avaliando, mas pude perceber que reduzi bastante a debandada, me senti mais ecológico e pude, inclusive, em vários momentos revisar coisas e reprogramar, conforme necessidade.

Acredito que assim respeito mais aquela ecologia digital.

Note que em alguns casos, não vale a programação para fatos e situações atípicas, que o disparo automático é fundamental.

Mas no geral, no dia a dia, em 90% dos casos espaçar mensagens é fundamental.

Por enquanto é isso…

Quem sugere algo mais?

Que dizes?