3 formas interessantes de aproveitar o tempo livre no trabalho


Este artigo foi escrito por Alexandre Borin, empreendedor à frente da Prestus.
Seja trabalhando em casa ou no escritório, todos nós devemos prezar por breves momentos de pausa para recarregar nossa concentração e foco. Tais momentos podem ser desde o download de um arquivo, até o intervalo entre duas reuniões intensas.
Não precisa descansar taaaanto assim
A verdade é que esses curtos intervalos de poucos minutos podem ser preenchidos com atividades agradáveis e produtivas ao mesmo tempo, como mostramos a seguir:
1- Dê uma olhada no seu RSS
Não importa qual a sua área de atuação, é importante estar por dentro dos principais acontecimentos do seu segmento. Configure uma pasta no seu leitor de RSS com os principais feeds de sites e blogs da sua indústria, e aproveite esses minutos para conferir as novidades. Uma ótima ferramenta de RSS é o Google Reader, experimente.
2 – Reconecte-se com alguém
Pode ser alguém da sua lista de emails, de seu LinkedIn ou Facebook. Não importa. Em poucos minutos, uma mensagem curta, mesmo que apenas perguntado como está, pode se revelar como uma das formas mais produtivas e agradáveis de se aproveitar uma pausa.
3 -  Pense no que fará no fim de semana
Checar a previsão do tempo diariamente pode até parecer estranho pra alguns, ou simples demais, mas se você mora ou trabalha em grandes centros urbanos ou lugares onde o clima pode mudar em questão de horas, então uma visita a sites de previsões meterológicas pode lhe ajudar a planejar uma atividade adequada e agradável, faça chuva ou faça sol.
São recomendações simples, mas úteis. Acima de tudo, são sugestões para transformar a espera em produtividade e eliminar os desperdícios de tempo.
Alexandre Borin Cardoso
CEO da Prestus®
Para ver mais sobre como melhorar sua produtividade, veja mais em nossa sessão sobreaumento de produtividade.
Para trocar cartões com o Alexandre no Empreendemia, não deixe de visitar o perfil da Prestus no Empreendemia.

7 erros que as mulheres cometem em seus negócios


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O número de mulheres que se lançam à aventura de empreender tem aumentado nos últimos anos.
No Brasil, elas já se equiparam aos homens: estão à frente de 49,3% dos novos negócios – em 2002, esse índice era de 42%, segundo relatórios do GEM (Global Entrepreneurship Monitor).
No comando de suas empresas, muitas delas passam por dificuldades típicas do gênero feminino, alerta a norte-americana Jane Wesman, dona de uma consultoria e presidente da regional da Associação Nacional de Empresárias em Nova York (EUA).
Em um artigo publicado na Fox Small Business Center, Wesman mostra quais são os sete erros mais comuns a empreendedoras e como evitá-los.
Começo sem plano
Em sua experiência com empreendedoras, Wesman percebeu que é comum elas não terem feito planos, pois começaram um negócio acidentalmente. “Elas escolhem algo que gostam de fazer, mas não pensam na estratégia”, afirma.
Seu conselho é escrever um plano com uma descrição clara do produtoou serviço que será oferecido, seu público-alvo, como a empresa será administrada no dia a dia e os custos do primeiro ano, além de mencionar as responsabilidades de sócios e empregados.
Falta de articulação
Se a dona da empresa não entende seu negócio, imagine o cliente. “Em encontros de negócios, pergunto o que elas fazem e não fica claro do que se trata”, diz Wesman. “É preciso elaborar uma descrição clara do que a empresa faz, para ter algo a dizer.”
Controle excessivo
Muitas empreendedoras tentar controlar todos os aspectos da empresa sozinhas – uma receita para o fracasso. Para administrar com sucesso, é importante se cercar de uma equipe com pessoas que tenham diferentes pontos fortes e expertises.
“As mulheres acham que podem dar conta de tudo sozinhas e não pensam em montar um time ou arranjar recursos, como fazem os homens. Eles percebem a importância disso, mas elas estão acostumadas a ser multitarefas”, compara.
Levar para o lado pessoal
Empresárias querem tecer boas relações com clientes e consumidores – e muitas vezes saem decepcionadas. “Quando uma venda não dá certo, elas levam para o lado pessoal em vez de avaliar o que se pode aprender da experiência”, diz Wesman.
Segundo a consultora, essa atitude reflete o modo como a mulher se posiciona socialmente: não se sente à vontade competindo e quer que todos gostem dela. “Ela se ressente porque acha que vender depende do quanto as pessoas gostam dela”, completa. Para superar esse “trauma”, é preciso perder o medo de ser competitiva.
Má avaliação de preços
Dinheiro é um assunto delicado para mulheres, e muitas têm dificuldades para discutir preços, o que geralmente as leva a subavaliar seus produtos ou serviços.
“As mulheres costumam subavaliar sua importância no mercado de trabalho, e o mesmo acontece quando são empreendedoras”, diz Wesman.
Repulsa ao caixa
Administrar o fluxo de caixa, cobrar dívidas e controlar pagamentos é um ponto crítico para qualquer empresário, mas as mulheres tendem a ser menos assertivas na hora de fazer cobranças, segundo Wesman.
“Essas tarefas parecem pouco femininas, assim como discutir sobre dinheiro ou cobrá-lo”, afirma. É preciso encarar os devedores.
Intimidade demais com funcionários
Muitas pequenas empresas adotam a mentalidade de família, mas as mulheres vão além. Elas se aproximam demasiadamente dos funcionários e os tratam como se fossem amigos ou parentes.
“É preciso ter boas relações na empresa, mas não se envolver em demasia”, afirma a consultora.
Quando se chega a esse nível de intimidade, fica mais difícil tomar a melhor decisão para os interesses da empresa.

4 dicas para uma reunião de sucesso


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Reuniões com membros da equipe, clientes, sócios ou mesmo investidores são, muitas vezes, eventos temidos por empreendedores e diretores. Afinal, pelo fato de esses encontros discutirem assuntos relevantespara o negócio e culminarem com uma tomada de decisão, um erro pode ser fatal para o desenvolvimento deprojetos.  Para evitar problemas, é preciso que todos os participantes estejam preparados para esse tipo de encontro. Conversando com especialistas e lendo artigos sobre o tema, preparei abaixo quatro dicas que podem ajudar você, empreendedor, a obter sucesso nas famosas reuniões.



Quem são os participantes da reunião?
Conhecer o currículo e o perfil de todos os integrantes do encontro é fundamental para que o empreendedor consiga se preparar para o evento. Isso permitirá descobrir quais são os cargos e as características de cada um deles e fazer um estudo prévio de como argumentar com essas pessoas. É importante também escolher as pessoas certas para esse encontro. Uma boa reunião é aquela que permite o surgimento de novas ideias e o debate de importantes decisões para a expansão do negócio.


Qual a pauta da reunião?
Reuniões devem ser marcadas quando existem assuntos relevantes para serem discutidos. Isso fará com que os participantes envolvidos no evento se sintam motivados a estar presentes na hora certa e pelo tempo que for necessário. Para que todos conheçam o tema que será abordado ao longo da reunião, é necessário elaborar uma pauta para o encontro. Todos os integrantes devem ter acesso ao tema da reunião e estudar previamente a pauta para dar sugestões e opiniões consistentes e fazer indagações pertinentes.


Qual o período de duração da reunião?A boa reunião é aquela que tem hora para começar e terminar. A definição e o cumprimento de horários são essenciais para que os participantes possam se programar com tranquilidade para o evento. Além disso, conhecer o tempo da atividade permite aos integrantes calcular o tempo médio que terão para expor suas ideias e comentários. Caso a reunião seja muito demorada, é de bom tom pensar em maneiras de descontrair os convidados e evitar o cansaço. Uma das formas é oferecer lanches e bebidas e alternar as falas com apresentações de vídeo ou slides, por exemplo.


Como registrar o conteúdo discutido?Para poder colocar as ideias discutidas e elaboradas pelos participantes durante a reunião em prática, é essencial a presença de alguém cuja função seja a de registrar tudo aquilo que foi debatido. O ideal é que um dos participantes da reunião tenha apenas esse papel. Isso permitirá um registro total daquilo que foi discutido e evitará a perda de atenção dos demais membros do encontro.

Cinco dicas para saber se vale a pena contratar um parente


Posted: 19 Sep 2011 12:52 PM PDT
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No começo da vida da empresa, é muito comum recorrer a membros da família para que eles ajudem nas atividades do dia a dia enquanto não dá para contratar mais pessoas.

Muitas vezes, filhos, sobrinhos e primos tomam gosto pelo negócio e viram profissionais de primeira.
Mas, em outros casos, o que era provisório acaba se tornando permanente, e o parente vai ficando, mesmo que não tenha um bom desempenho nem goste do que faça.


A certa altura, a performance insatisfatória na empresa leva a conflitos que contaminam também o clima de almoços e de festas familiares.

Para evitar brigas, especialistas em negócios em família sugerem cinco passos que ajudam o empresário a avaliar se é uma boa recrutar seus parentes.


1 – Estabeleça critérios para empregar familiares
Se a empresa é formada por sócios, é essencial determinar, desde o começo, que critérios serão usados para contratar parentes. Defina, por exemplo, quais são as posições de entrada – geralmente são operacionais, não gerenciais – e qual é o grau de formação e de parentesco desejado.

“Para evitar brigas no futuro, redigimos um acordo enquanto os herdeiros ainda são crianças. Discutimos se os genros podem trabalhar na empresa e se os filhos começarão como trainees, por exemplo”, afirma Aline Telles Chaves, 41 anos, uma das diretoras do grupo Ypióca, empresa familiar que tem 165 anos.


2 – Deixe claro que a empresa não é cabide de empregos
Quando um parente vem pedir emprego a Álvaro Lopes, 85 anos, sócio do supermercado Casa Santa Luzia (SP), ele logo o coloca para trabalhar e fica de olho no desempenho. “Quem quer vir para cá tem de ter aptidão e amor pelo negócio, senão dispenso rapidinho”, diz.

Hoje, ele conta que apenas um filho, um sobrinho e uma neta estão com ele na empresa. “Eles estudaram, tiveram outros empregos e conhecem bem o serviço, não estão aqui por falta de opção. A empresa não é um cabide de empregos.”


3 – Não contrate o parente-problema
Sabe aquele primo que não para em emprego nenhum ou o filho que só apronta? Apesar dos insistentes pedidos da família, empregá-los não é a solução para eles entrarem na linha.

“A empresa não é um centro de recuperação de pessoas irrecuperáveis. Os funcionários percebem que elas têm desempenho inferior e ficam desmotivados”, alerta o consultor Renato Bernhoeft, fundador e presidente da höft, consultoria especializada em transição de gerações.

Se eles forem mal na empresa, isso só vai piorar sua autoestima, o que pode levar a mais problemas.


4 – Deixe claro que o familiar está lá por mérito
“O pior lugar para um jovem começar a trabalhar é na empresa da família. Lá, ele vai ter problemas com o puxa-saco e o puxa-tapete”, afirma o consultor Renato Bernhoeft.

Por isso, muitos empresários preferem que seus filhos estudem e trabalhem primeiro em outro lugar, pois podem trazer experiências e visões diferentes.

Ao mostrar como resolver problemas ou inspirar projetos inovadores, serão mais respeitados do que se ganharem a vaga sem ter mérito.

“Aqui não tem essa de ‘eu sou filho, eu posso’. Todos têm de estudar e se capacitar para entrar no negócio”, afirma Aline Telles Chaves, diretora da Ypióca.


5 – Não misture as finanças da empresa com as de casa
Quando a empresa vai bem e fatura bastante, muitos familiares tendem a vê-la como uma boa fonte de recursos.

Alguns passam, então, a pedir empréstimos ou usar o parentesco para convencer os sócios a investir em suas ideias para novos negócios.

Por isso é necessário deixar claro, desde o primeiro dia, que os lucros da empresa são dirigidos para que ela prospere, e não uma solução para problemas de caixa particulares.

“Familiares e herdeiros jamais podem depender financeiramente da empresa”, avisa o consultor Renato Berhoeft.

Os 10 Mandamentos de Steve Jobs


Steve Jobs, sem dúvida um dos maiores líderes contemporâneos! Simples assim. O cara é extraordinário, visionário!
O pessoal do Jornal do Empreendedor criou um infográfico com os 10 mandamentos do Steve Jobs, confira abaixo:
Os 10 Mandamentos do Steve Jobs são:
  1. Procure a Perfeição
  2. Converse com Experts
  3. Seja Impiedoso
  4. Esqueça dos Focuso Groups
  5. Nunca pare de Aprender
  6. Simplifique
  7. Mantenha Segredo
  8. Tenha Times Pequenos
  9. Recompensar é Melhor que Punir
  10. Faça Protótipos

As 3 vantagens do pinguim sobre o pato


Exceto o pato Donald, é muito raro vermos patos sendo aclamados pela sociedade. Inclusive, citamos o pato como exemplo de quem mandou mal “Fulano foi pato naquela negociação”. Em compensação, o pinguim é praticamente um herói mundial (Madagascar, Happy Feet, Tá dando onda, etc.). Até quando é vilão do Batman o pinguim é um bicho maneiro.
E o que isso tem a ver com empreendedorismo?
O pato tenta nadar, voar e andar, mas não faz nada direito. O pinguim por outro lado, não voa e é todo desengonçado andando, mas tem um foco muito claro: ser um especialista na água. Essa especialização o torna muito mais eficiente na hora de buscar seu alimento.
Vantagens do pinguim sobre o pato
Não adianta disfarçar
1. Ser especialista torna mais fácil “vender o seu peixe”Façamos um rápido exercício. Pense em 5 coisas do mundo, qualquer coisa.
Agora, pense em 5 coisas que estão na sua geladeira.
Aposto que foi muito mais fácil pensar em coisas na geladeira do que em qualquer coisa no mundo. Isso também acontece na hora que alguém pensa em te contratar.
É difícil enxergar a aplicação de um serviço que “faz tudo”. Porém, se você resolve muito bem algo específico, é de você que as pessoas vão lembrar quando tiverem essa demanda.
2. Especialização significa ter um diferencialSe você resolve “mais ou menos” qualquer problema que eu tiver, por que eu pagaria caro por esse serviço? Pra resolver “mais ou menos” eu consigo facilmente contratar outra pessoa ou então eu mesmo resolvo.
O especialista é aquele que é chamado quando “o bicho pega” e ninguém mais conseguiu resolver esse pepino. Ou seja, sua hora de trabalho vale muito mais.
3. Uma equipe de especialistas vale mais do que uma equipe de generalistasImagine um time de futebol em que todos os jogadores defendem, chutam e tocam a bola de forma mais ou menos. Agora coloque esse time contra o glorioso Bahia, que tem um paredão na defesa, um meio de campo expert em fazer a conexão e um ataque matador.
Numa empresa ideal a estrutura é parecida com a do Bahia em que cada um tem a sua função e a executa perfeitamente, em prol de um objetivo comum. A Apple por exemplo, tem várias linhas de produto, mas sempre dentro do seu foco: bens de consumo eletrônicos.
Alguém consegue imaginar a Apple fazendo bolas de futebol ou sorvetes?
Porém, não confunda especialização com ignorânciaMais do que ser especialista ou generalista, o que importa é resolver o problema até o fim. Isso quer dizer que é necessário o mínimo de habilidades em outras áreas. Se o pinguim não andasse, como ele chegaria até a água?
Não adianta você se especializar em vendas, via internet, de sabonetes de morango, para descendentes de irlandeses, que moram em Niterói, sem entender os conceitos gerais de estratégia e marketing.
Conhecer os fundamentos básicos é essencial em qualquer profissão. Lembre-se sempre de Daniel San aprendendo karatê.
Abraços,
Millor Machado (entusiasta dos pinguins, e do glorioso Baêa)
Obs.: Esse artigo foi patrocinado pela Funenseg. Isso significa que recomendamos seu curso como um exemplo, mas não há interferência no conteúdo do artigo. Confira nossa forma de trabalhar com posts patrocinados no artigo Conteúdo útil para empreendedores em primeiro lugar.

O que é liderança: As características de um líder


Dando sequência à série de posts sobre Liderança (após falarmos sobre a definição de liderança), abaixo vai um texto escrito originalmente pelo Lee Iacocca, o cara que salvou a Chrysler (da outra vez) e escreveu o livro Where Have All The Leaders Gone?” (Cadê os líderes?).
O texto se chama”A teoria dos 9 C’s – o que um líder deve ter como características”:
O que faz um líder
O que faz um líder
1- Um líder tem que mostrar Curiosidade. Ele deve ouvir pessoas que estejam fora do círculo do “Sim, senhor”.  Se ele não testa suas crenças e opiniões, como ele sabe que está certo? A falta de habilidade em ouvir é uma forma de arrogância. Isso pode parecer que ou você acha que sabe tudo, ou que você simplesmente não se importa.
2- Um líder deve ser Criativo, fazer algo que ninguém imaginaria, algo realmente diferente. O famoso pensar fora da caixa. Líder é administrar mudanças – não importa se você lidera uma empresa ou um país.
3- Um líder deve Comunicar. Eu não estou falando de fazer fofoca ou de soltar grunhidos. Estou falando sobre encarar a realidade e falar a verdade.
4- Um líder deve ser uma pessoa de Caráter. Isso significa saber a diferença entre certo e errado e ter coragem de fazer a coisa certa. Abraham Lincoln disse uma vez, “Se você quer testar o caráter de um homem, dê poder a ele”.
5- Um líder precisa ter Coragem. Presunção não é coragem. Falar alto também não é coragem. Coragem é o comprometimento de sentar numa mesa de negociação e falar.
6- Para ser um líder você precisa ter Convicção – um fogo dentro de você. Você tem que ter paixão. Você tem que real e profundamente querer fazer algo até o fim.
7- Um líder deve ter Carisma. Carisma é a qualidade que faz com que pessoas queiram ser suas seguidoras. É a habilidade de inspirar. Pessoas se inspiram e seguem um líder porque elas confiam nele.
8- Um líder deve ser Competente. Você tem que saber o que você está fazendo. Mais importante que isso, você precisa se cercar de pessoas que saibam o que estão fazendo.
9- Você não consegue ser um líder sem ter senso comum (common sense).
O maior C é de Crise. Líderes não nascem líderes, são criados. A liderança é lapidada em tempos de crise.
Nada melhor que agora para testar o grande C.
Abraços,
Luiz Piovesana (por líderes com 10 ou mais C’s)

Plano de Negócios: Como garantir credibilidade ao seu


Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Há tempos que escuto a afirmação de que no Brasil não faltam recursos para o investimento de risco, mas sim, bons projetos. Honestamente, e por experiência pessoal, posso endossar a afirmativa.
Desde os anos que precederam a bolha da internet, ou seja, há mais de treze anos, nunca em nenhum momento, mesmo diante dos contextos econômicos mais críticos observei o fechamento total das torneiras dos investidores.
Ocorreram sim, fechamentos temporários, necessários para a análise e a acomodação dos ânimos do mercado diante das crises mais pesadas, mas nada que tenha durado mais de quatro ou cinco meses. Passado a fase de análise e entendimento, as negociações com investidores de risco sempre puderam ser retomadas ou iniciadas a corda total.
Contudo, existe uma grande distância entre enviar o seu projeto para a análise de um fundo de investimentos, e ser convidado para uma rodada de análise e negociação preliminar. Uma série de fatores influenciam, mas hoje gostaria de tratar daquele que é peça fundamental para o início de qualquer conversa sobre investimentos. Trata-se do velho, manjado e fundamental Plano de Negócios.
Elaborá-lo da forma correta não é tarefa fácil, e invariavelmente é missão para profissionais do ramo. Cientes disso e certos de que você não vai querer morrer na praia, apresentando um material inadequado, decidi destacar algumas dicas que podem ajudar bastante.
Vamos lá:
1- Jamais prepare um material que tente persuadir. Investidores não querem ser convencidos, mas desejam descobrir sozinhos e sem nenhum empurrão de que aquele projeto não merece ir apara a gaveta.
2- Em lugar de tentar seduzir o analista, ofereça um material rigorosamente organizado.
3- Acople ao plano um estudo de viabilidade flexível, permitindo ao analista estressar todas as variáveis.
4- Cuide com cuidado da parte documental que acompanha o plano. Registro de marca, contratos e protocolos assinados com parceiros e aliados estratégicos conferem força ao projeto e deixam claro a sua preocupação com questões chaves.
5- Exponha, de preferência em formato documental, as referências que foram utilizadas para montar o plano.
6- Fuja de modelos acadêmicos, sem ultrapassar os limites do desconhecimento conceitual. Em lugar disso seja rigoroso nos detalhes, com tudo muito bem explicado de forma objetiva e coerente.
7- Quando estiver elaborando o plano, imagine-se na pele do analista que terá que justificar o motivo pelo qual dedicou tempo e outros recursos para analisar o seu plano em detrimento de outros que lamentavelmente foram parar na gaveta ou no lixo.
8- Fuja dos modismos de gestão, que podem arrancar mais gargalhadas do que reconhecimento efetivo e jamais tente parecer algo que realmente não é. Analistas de investimento farejam infantilidades empresariais e inconsistências a quilômetros de distância.
9- Ofereça prazos realistas ao longo de todo o planejamento.
10- Especifique claramente as circunstâncias e passagens críticas, oferecendo de forma detalhada as devidas rotas de contingência.
11- Tente transmitir o máximo de frieza e pragmatismo.
12- Exponha de forma estruturada a solução para a saída do fundo de investimentos, com a consciência de que um eventual aporte de capital está mais para um casamento com divórcio previsto do que algo como “felizes para sempre”.
13- Com o plano de negócios elaborado, mantenha uma rotina de permanente atualização, considerando não apenas um longo período de negociação com resultados imprevisíveis, mas também o surgimento de novos interessados.
De resto, toque o negócio com capital próprio de forma que ele fique fortalecido ao longo do caminho, preferencialmente com parte das ações anunciadas no plano já em execução.
Vá em frente e boa sorte!
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
Para ler outros textos da coluna da Plataforma Brasil no Saia do Lugar, clique aqui.

Vídeo: O que é ser empreendedor

Esse vídeo mostra bem uma característica fundamental do empreendor: como identificar boas oportunidades de negócio.
Todos sabemos que em empreendedorismo nem sempre conseguimos ter certeza sobre lançamento de um produto, previsões financeiras e contração de pessoas. Temos de alguma forma que acreditar que estamos indo no caminho certo e correr riscos.

Para quem quiser ver o vídeo no Youtube, clique aqui.

Abraços,
Millor Machado (por pessoas que caçam novas oportunidades)

Cinco estratégias para melhorar seu brainstorm

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Hoje foi dia de reunião de pauta, aquele momento em que nos reunimos para definir o que será produzido para as próximas edições da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. É a hora em que deixamos as ideias fluírem e tentamos espremer o máximo de criatividade de cada um. Você, empresário que prima pela inovação e por boas ideias, deve conhecer bem momentos como esses, mas com um nome diferente: as reuniões de brainstorm.

Nem sempre é fácil ter ideias geniais – horas de conversa podem muitas vezes resultar apenas em frustração. Então o mote é partir para a luta. Para ajudar seus leitores empreendedores, a revista Inc. listou algumas estratégias que facilitam esse tipo de reunião. Abaixo você confere cinco:

1) Vamos a la playa
A fundadora da empresa de design de games Morphonix, Karen Littman, aconselha a esquecer a mesa de conferência e ir para algum lugar mais inspirador. “Duas vezes por ano, nós alugamos uma casa de praia. Acredito que estar fora do escritório já inicia o processo criativo e estimula que você saia do lado esquerdo do cérebro”, afirma. Ou seja, mudar o ambiente pode tirar o funcionário de sua zona de conforto, dos seus comportamentos habituais e estimular a criação e inovação. Se você não tem dinheiro para algo mais elaborado, por que não um bar ou um restaurante?

2) Os tomadores de decisão também têm de participar
Para Steven Pritzker, professor de psicologia da Universidade de Saybrook, o brainstorm sempre fica mais eficiente se você coloca as pessoas que efetivamente tomam as decisões junto com os outros funcionários, na mesma sala. Para Pritzker, os executivos podem dizer na hora se uma ideia os agrada, e esse feedback estimula uma participação maior.

3) Tome uma ducha
O instrutor de comédia Geoff Garlock, do New York City’s Upright Citizens Brigade Theatre, recomenda uma boa ducha antes de começar a reunião. Durante o banho, a mente fica mais relaxada e as ideias surgem. Como não é nada prático sair de uma reunião para entrar debaixo do chuveiro, os funcionários podem usar essa tática para criar e depois trazer os novos conceitos para a empresa. Sem aparecer na reunião enrolado em uma toalha e com um pato de borracha, claro.

4) Faça todos se comportarem como seus consumidores
Karen, da Morphonix, diz que, quando quer tirar algo novo dos colaboradores, ela faz com que todos se comportem como os consumidores da empresa. No caso da sua, crianças. Esse processo pode fazer com que você pense fora da caixa.

5) Faça reuniões individuais
Em encontros com a equipe toda, algumas ideias podem ser minadas. Os colaboradores podem se sentir mais confortáveis ao exporem algumas das ideias sozinhos, e não na frente dos pares.

Clique aqui para ler a matéria original.

Como fazer um bom planejamento orçamentário?

Confira as perguntas que devem ser respondidas por cada área da sua empresa para que o orçamento possa ser bem planejado

Editado por Daniela Moreira, de

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Planejamento

Qual é o passo a passo para fazer um bom planejamento orçamentário?
Respondido por Márcio Iavelberg, especialista em finanças

Conforme foi discutido anteriormente, setembro é um bom momento para iniciar o planejamento orçamentário da sua empresa para o próximo ano. Isso porque um bom planejamento requer tempo para se pensar em estratégias para obtenção de sucesso e possíveis fugas para as armadilhas que podem surgir.

Para facilitar o processo, este planejamento pode ser dividido em algumas áreas. Para cada uma delas, é preciso responder às seguintes questões:

Plano de Marketing: Como serão as vendas, de quais produtos, a quais valores? Como eles serão divulgados e distribuídos e como será o comissionamento da equipe comercial?

Plano de RH: O que precisa ser feito para capacitar os colaboradores da empresa? Com quantos e quais recursos teremos que contar? Em algum momento teremos que contratar mais gente ou faremos horas extras? Ou ainda, aumentaremos um turno? Quanto custará cada uma dessas alternativas? Como reter os melhores talentos? Quanto custará?

Plano Industrial/Estoque: tenho capacidade de produção? Se precisar, consigo aumentá-la? Qual o tamanho ideal do meu estoque? Consigo aumentar o prazo de pagamento aos meus fornecedores? Que impacto isso terá no meu caixa? E na necessidade de capital de giro?

Plano de TI: Como está o parque de tecnologia da empresa? Serão necessárias novas aquisições de computadores , acessórios e servidor? Qual a meta de gastos com impressões? Quais softwares devo adquirir?

Tendo todos esses planos bem detalhados, a etapa final é juntar todos os valores em um único plano, o Financeiro. Esse é o seu planejamento orçamentário.

Podem-se manter essas categorias de gastos (Marketing, RH, Industrial e TI) para facilitar a visualização e, ainda, colocar as metas gerais mês a mês, para manter controle do que já foi realizado.

Márcio Iavelberg, especialista em finanças


Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.

Envie suas dúvidas sobre finanças para examecanalpme@abril.com.br