Cinco estratégias para melhorar seu brainstorm

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Hoje foi dia de reunião de pauta, aquele momento em que nos reunimos para definir o que será produzido para as próximas edições da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. É a hora em que deixamos as ideias fluírem e tentamos espremer o máximo de criatividade de cada um. Você, empresário que prima pela inovação e por boas ideias, deve conhecer bem momentos como esses, mas com um nome diferente: as reuniões de brainstorm.

Nem sempre é fácil ter ideias geniais – horas de conversa podem muitas vezes resultar apenas em frustração. Então o mote é partir para a luta. Para ajudar seus leitores empreendedores, a revista Inc. listou algumas estratégias que facilitam esse tipo de reunião. Abaixo você confere cinco:

1) Vamos a la playa
A fundadora da empresa de design de games Morphonix, Karen Littman, aconselha a esquecer a mesa de conferência e ir para algum lugar mais inspirador. “Duas vezes por ano, nós alugamos uma casa de praia. Acredito que estar fora do escritório já inicia o processo criativo e estimula que você saia do lado esquerdo do cérebro”, afirma. Ou seja, mudar o ambiente pode tirar o funcionário de sua zona de conforto, dos seus comportamentos habituais e estimular a criação e inovação. Se você não tem dinheiro para algo mais elaborado, por que não um bar ou um restaurante?

2) Os tomadores de decisão também têm de participar
Para Steven Pritzker, professor de psicologia da Universidade de Saybrook, o brainstorm sempre fica mais eficiente se você coloca as pessoas que efetivamente tomam as decisões junto com os outros funcionários, na mesma sala. Para Pritzker, os executivos podem dizer na hora se uma ideia os agrada, e esse feedback estimula uma participação maior.

3) Tome uma ducha
O instrutor de comédia Geoff Garlock, do New York City’s Upright Citizens Brigade Theatre, recomenda uma boa ducha antes de começar a reunião. Durante o banho, a mente fica mais relaxada e as ideias surgem. Como não é nada prático sair de uma reunião para entrar debaixo do chuveiro, os funcionários podem usar essa tática para criar e depois trazer os novos conceitos para a empresa. Sem aparecer na reunião enrolado em uma toalha e com um pato de borracha, claro.

4) Faça todos se comportarem como seus consumidores
Karen, da Morphonix, diz que, quando quer tirar algo novo dos colaboradores, ela faz com que todos se comportem como os consumidores da empresa. No caso da sua, crianças. Esse processo pode fazer com que você pense fora da caixa.

5) Faça reuniões individuais
Em encontros com a equipe toda, algumas ideias podem ser minadas. Os colaboradores podem se sentir mais confortáveis ao exporem algumas das ideias sozinhos, e não na frente dos pares.

Clique aqui para ler a matéria original.

Como fazer um bom planejamento orçamentário?

Confira as perguntas que devem ser respondidas por cada área da sua empresa para que o orçamento possa ser bem planejado

Editado por Daniela Moreira, de

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Planejamento

Qual é o passo a passo para fazer um bom planejamento orçamentário?
Respondido por Márcio Iavelberg, especialista em finanças

Conforme foi discutido anteriormente, setembro é um bom momento para iniciar o planejamento orçamentário da sua empresa para o próximo ano. Isso porque um bom planejamento requer tempo para se pensar em estratégias para obtenção de sucesso e possíveis fugas para as armadilhas que podem surgir.

Para facilitar o processo, este planejamento pode ser dividido em algumas áreas. Para cada uma delas, é preciso responder às seguintes questões:

Plano de Marketing: Como serão as vendas, de quais produtos, a quais valores? Como eles serão divulgados e distribuídos e como será o comissionamento da equipe comercial?

Plano de RH: O que precisa ser feito para capacitar os colaboradores da empresa? Com quantos e quais recursos teremos que contar? Em algum momento teremos que contratar mais gente ou faremos horas extras? Ou ainda, aumentaremos um turno? Quanto custará cada uma dessas alternativas? Como reter os melhores talentos? Quanto custará?

Plano Industrial/Estoque: tenho capacidade de produção? Se precisar, consigo aumentá-la? Qual o tamanho ideal do meu estoque? Consigo aumentar o prazo de pagamento aos meus fornecedores? Que impacto isso terá no meu caixa? E na necessidade de capital de giro?

Plano de TI: Como está o parque de tecnologia da empresa? Serão necessárias novas aquisições de computadores , acessórios e servidor? Qual a meta de gastos com impressões? Quais softwares devo adquirir?

Tendo todos esses planos bem detalhados, a etapa final é juntar todos os valores em um único plano, o Financeiro. Esse é o seu planejamento orçamentário.

Podem-se manter essas categorias de gastos (Marketing, RH, Industrial e TI) para facilitar a visualização e, ainda, colocar as metas gerais mês a mês, para manter controle do que já foi realizado.

Márcio Iavelberg, especialista em finanças


Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.

Envie suas dúvidas sobre finanças para examecanalpme@abril.com.br

Controle as suas emoções

Controle as suas emoções

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Na semana passada, eu estava demasiadamente atarefada com um projeto da faculdade para conseguir me formar no final do ano. Eu tinha 20 dias para escrever um livro que havia começado a apurar em abril desse ano. O tempo passava, e a temida data para entregar o meu trabalho se aproximava. Em momentos como esse, é comum estarmos com os nervos à flor da pele e bastante preocupados. Afinal, quem não tem medo de falhar?

Pensando sobre esse assunto, descobri dicas valiosas para conseguirmanter o controle e enfrentar momentos de grande emoção eadrenalina. As emoções não se misturam bem com os negócios ou mesmo com a vida profissional. Não importa se uma pessoa está triste, feliz, estressada ou preocupada – para que não ocorram erros no momento de uma tomada de decisão ou na conclusão de um importante projeto, é preciso manter a calma e, principalmente, usar a lógica. Neil Patel, empreendedor inglês e cofundador das empresas Crazy Egg e KISSmetrics, escreveu em seu blog Quick Sprout alguns conselhos para que empresários consigam controlar as suas emoções e obter negócios com um sucesso cada vez maior. Essas dicas podem ajudá-lo a ter a calma necessária para fechar o tão sonhado contrato.

1. Tenha os pés no chão
No caso de receber uma notícia ruim ou que não atinja todas as suas expectativas, o empreendedor não pode ficar deprimido. Ele deve pensar que nos demais negócios ou empresas existirão sempre empresários com problemas maiores e mais complexos que os seus. Caso a notícia seja positiva, o empreendedor também não pode acreditar que a batalha esteja ganha. Deve pensar que o acontecido é ótimo para os seus negócios, porém que é preciso ter a consciência de que outros empresários estarão conquistando feitos maiores que os seus.
Para controlar as suas emoções, empreendedores devem comemorar as vitórias, aprender com os fracassos e sempre desejar experimentar mais conquistas. Isso permitirá ao empreendedor não ficar feliz ou pessimista em excesso.

2. Evite pessoas muito emocionais
Aqueles que estão à nossa volta são responsáveis por influenciar as nossas atitudes e pensamentos. Por isso, para que projetos atinjam o desejado sucesso, é importante cercar-se de pessoas centradas, uma vez que estar rodeados de amigos com grandes dramas emocionais podem deslocar a atenção do empresário e até mesmo deixá-lo irritado ou perturbado.
Isso não quer dizer que o empreendedor deva cortar os laços de amizade ou companheirismo com aqueles que estão com problemas. Ele deve apenas conseguir certo grau de distanciamento para que o problema dos outros não prejudique o desempenho dos negócios e a tomada de decisão.

3. Amigos, amigos, negócios à parte
Durante o tempo de trabalho, é importante estar com todas as energias e pensamentos voltados para o sucesso do negócio. O empreendedor deve mostrar para os seus amigos e familiares que não precisa ser incomodado com besteiras enquanto está no dia a dia da empresa. Mas é valido ressaltar que essas pessoas devem procurá-lo quando tiverem informações úteis para serem discutidas. Do contrário, as conversas informais e as brincadeiras devem ficar exclusivamente para os momentos de lazer e diversão.

4. Não cante vitória antes da hora
O anúncio de um novo contrato mexe com as emoções de qualquer empresário. Para brindar a conquista, muitos fazem “happy hour”, festinhas na empresa ou mesmo almoços com sócios. Mas, antes que o contrato esteja devidamente assinado e parte do dinheiro esteja depositado na conta da empresa, é preciso ficar atento e evitar grandes comemorações. Isso fará com que o empreendedor esteja preparado emocionalmente caso alguma coisa dê errado e os planos não aconteçam da maneira que foi prevista.

E você, empreendedor, como faz para controlar as emoções e manter o equilíbrio?

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Nicho de Mercado: o que é isso?

Um dos fundamentos da estratégia de marketing reza o seguinte: se você não pode ser o primeiro em determinado segmento, crie um novo segmento em que seja o primeiro.

Quando analisamos a evolução do mercado consumidor e descobrimos que ele se torna cada dia mais exigente, vemos que este princípio faz sentido. Afinal, o velho e superado conceito de que todos gostam de ser atendidos e tratados do mesmo jeito e que o mesmo produto será aceito por todos os consumidores, o que se convencionou chamar de "mercado de massa", está cada vez mais superado.

Tal evolução tem criado segmentações cada vez mais pronunciadas com relação a produtos e, principalmente serviços, de modo a satisfazer os vários graus de exigência do consumidor. Hoje é possível encontrar os mais variados tipos de produtos e serviços para os mais variados gostos, desde versões econômicas, voltadas para o baixo custo, até as mais sofisticadas, direcionadas ao consumidor que quer conforto e comodidade. Este é o princípio da segmentação de mercado: identificar uma categoria de consumidores (nicho), mensurá-la, pesquisar de que modo esta categoria deseja ser atendida e o quanto se dispõe a pagar por isso, providenciar a estrutura de atendimento e de produção compatível com esta demanda e oferecê-la a este mercado. O resto é lucro.

Para citar um exemplo de alta segmentação, podemos mencionar a gastronomia. O convencional era ir a um restaurante para jantar e consultar o cardápio. Depois surgiram os serviços self service, onde o consumidor monta seu próprio cardápio. Posteriormente, os serviços de entrega a domicílio (delivery) ganharam espaço. Agora, a gastronomia in house (uma equipe do restaurante vai preparar a comida na casa do consumidor) começa a ganhar espaço. É uma forma de manter a privacidade, contar com uma comida especial feita na hora, preparada por profissionais especializados e servida dentro do ritual dos restaurantes finos (o custo, não é o mais importante para o consumidor que quer tratamento especial).

Assim, leitor, se você fabrica algum produto ou presta serviços, não se preocupe tanto com o tamanho do seu empreendimento. O importante é que você se especialize num nicho de mercado e seja o melhor nele. Mas, para ser um especialista em certo tipo de consumidor, você deve pesquisar e conhecer muito bem o que ele quer, de que forma atuar e o melhor preço a ser cobrado. Lembre-se também que toda a sua estrutura deve estar voltada para uma excelente prestação de serviços. Elimine a burocracia, a frieza no atendimento e treine bem sua equipe. Enterre o conceito de que consumidor "é tudo igual".

Agindo assim, pode ser que você não seja o maior, mas se tornará o melhor no campo em que atua.

http://migre.me/5ys9T

O que os bem-sucedidos fazem de diferente?

Posted: 23 Aug 2011 04:31 PM PDT

Há alguns posts eu tento passar um pouco da dimensão psicológica do empreendedor. A razão é uma percepção particular. Muito humildemente, eu acredito que o sucesso de um empreendedor não depende apenas de um bom produto, um negócio bem montado e aporte de capital. Há um fator humano que pode desequilibrar toda a balança. Mesmo quando o empreendedor já tem um produto desenvolvido e, aparentemente, está bombando no mercado. São os aspectos subjetivos da perseverança, da capacidade de assumir risco, da constante auto-motivação e do aprendizado pelo exemplo de outros.

Venho de família de empreendedores e converso com muitos todos os dias. Já vi guinadas extremas em negócios, tanto para o bem quanto para o mal. Duas coisas garantiram a sobrevivência das empresas durante os momentos críticos de inflexão: a capacidade do empreendedor de assimilar as pancadas (metafóricas, claro) e a habilidade de enxergar novos caminhos. São aspectos que não necessariamente dizem da qualidade do produto, da fatia do mercado ou do capital investido. São exigências comportamentais que interferem diretamente no andamento dos negócios.

É claro que apenas o aspecto pessoal não garante sucesso. É preciso conjugá-lo com todas as premissas clássicas que definem um bom negócio: ter um produto ou serviço pelo qual as pessoas querem pagar; ter bons meios de fazer esse produto chegar ao consumidor e montar uma estrutura eficiente na qual as receitas são maiores que os custos. Mas negócio nenhum mantém o crescimento se o empreendedor for descontrolado ou não tiver a habilidade de equilibrar vários pratos ao mesmo tempo.

O que, então, garante o sucesso, em termos psicológicos e comportamentais? Há padrões que podem ser percebidos e aprendidos? A resposta é sim, segundo a psicóloga americana Heidi Grant Halvorson, autora do livro Succeed: How We Can Reach Our Goals (Seja bem sucedido: Como Podemos Atingir Nossos Objetivos, numa tradução livre). Em um texto escrito para a Harvard Business Review, ela elenca nove coisas que as pessoas bem-sucedidas fazem diferente do resto. Não são tarefas desumanas. Elas revelam que os bem-sucedidos têm processos para executar suas obrigações e refletem, mesmo que inconscientemente, sobre sua condição e como melhorá-la para ter mais eficiência. Leia a lista e confronte-se. O que você faz diferente?

Seja específico. Ao impor metas, seja o mais específico possível. A precisão dá uma medida clara do que é o sucesso. Perder cinco quilos é mais preciso que perder algum peso. Saber exatamente o que tem de ser alcançado mantém a motivação. Pense também em ações específicas que vão ajudar na realização das metas. Dormir menos, comer menos, exercitar-se mais – são todas promessas vagas demais. Já definir um horário fixo para se deitar todas as noites não deixa margem para outras possibilidades. Transposto para a vida profissional, o processo de autodisciplina funciona da mesma maneira.

Não desperdice oportunidades. O homem moderno é um ser muito atarefado. Ele pratica uma espécie de malabarismo com as oportunidades. Ele pega uma, trabalha nela um pouco e a joga para o alto. Ao mesmo tempo, ele pega outra oportunidade, trabalha nela um outro tanto e a joga para o alto… Apenas para apanhar a primeira oportunidade. Nós perdemos muitas chances de agir simplesmente porque não notamos que estavam em nossas mãos. Imagine aquele contato comercial que se distancia. Será que realmente você não tem tempo para pegar o telefone e ligar para ele? Atingir os objetivos significa agarrar as oportunidades – as grandes e as pequenas – antes que elas escorram pelos dedos.

Saiba exatamente o quanto falta no caminho. Para atingir metas é preciso um monitoramento honesto e regular do próprio progresso. Se não há ninguém para lhe dar esse feedback, avalie a si mesmo. Se você não souber o quão bem está indo, não conseguirá ajustar suas estratégias corretamente. Confira seu progresso com olhos rigorosos e em bases frequentes – diariamente, dependendo do objetivo.

Seja um otimista realista. Ninguém determina objetivos sem se envolver numa rede de pensamento positivo. Acreditar na capacidade de ser bem-sucedido é fundamental para criar e manter a motivação. Mas nunca subestime as dificuldades de atingir metas. A maioria exige tempo, planejamento, esforço e persistência. Estudos mostram que pensar que as coisas vão fluir facilmente e sem esforço deixa o empreendedor mal preparado para missão, aumentando as chances de fracasso.

Concentre-se em melhorar, não em ser bom. É importante a pessoa acreditar que tem a habilidade para atingir as metas, mas também importa muito que ela confie que é possível aprender a habilidade. A maioria das pessoas acredita que a inteligência, a personalidade e as aptidões são coisas fixas, que não podem ser melhoradas. O resultado: o foco nas metas se direciona a provar a própria capacidade, em vez de desenvolver e adquirir novas competências. Ainda bem que caiu por terra a percepção de que as habilidades nos são determinadas por natureza e imutáveis (confira meu post anterior). Aceitar o fato de que é possível mudar e melhorar ajuda a fazermos escolhas melhores e atingir pleno potencial. “Pessoas cujas metas sejam melhorar, em vez de ser bom, tomam a dificuldade como estímulo e apreciam a jornada tanto quanto o destino”, diz Heidi.

Seja firme. É a vontade de se comprometer com objetivos de longo prazo e persistir diante de dificuldades que distingue os bem-sucedidos. Pessoas firmes geralmente aproveitam melhor a educação que receberam e expressam isso em resultados. A boa notícia é que, se você nunca foi um dos mais esforçados, existem maneiras de melhorar a situação. Pessoas sem essa “pegada” geralmente pensam que não têm as qualidades intrínsecas dos bem-sucedidos. “Está errado”, diz Heidi. Como já foi dito, esforço, planejamento, persistência e boas estratégias são as chaves para o sucesso. Abraçar essa percepção não irá apenas ajudar a enxergar as metas mais nitidamente, como a ganhar a firmeza necessária.

Malhe sua força de vontade. Seus músculos de autocontrole são como qualquer outro músculo em seu corpo – quando não é exercitado, fica flácido com o tempo. Mas quando é usado, cresce forte e mais adequado para ajudá-lo a atingir os objetivos. Para tonificar a força de vontade, tome desafios que exijam coisas que você prefira não fazer. Sempre que uma tarefa não lhe parecer atraente, ou exija muito esforço, faça.

Não jogue com as tentações. Não importa quão sólida se tornou sua força de vontade. É importante manter em perspectiva de que ela é limitada e, se você se sobrecarregar, vai acabar sem energia. Não tente tomar duas tarefas desafiadoras ao mesmo tempo. É possível parar de fumar e entrar em dieta ao mesmo tempo? E não se coloque em apuros que não podem ser remediados, em situações cheias de tentações. “Pessoas de sucesso sabem como não tornar as metas mais difíceis do que já são”, diz Heidi.

Foco no que vai fazer, não no que não vai fazer. Você quer perder peso, parar de fumar ou domar seu temperamento? Então planeje como substituir seus hábitos ruins por outros bons. É bem melhor que ficar refletindo apenas sobre suas falhas, seus erros. Tentar evitar um pensamento só faz com que ele fique ainda mais ativo na mente. O mesmo é verdadeiro quando falamos de comportamento. Ao tentar não fazer algo ruim, o hábito se fortalece. Se você quer mudar seu jeito de ser, pergunte a si mesmo: em vez disso, o que posso fazer?

http://www.papodeempreendedor.com.br/cultura-empreendedora/o-que-os-bem-sucedidos-fazem-de-diferente/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+PapoDeEmpreendedor+%28Papo+de+Empreendedor%29

Freelancer: 5 dicas para manter a produtividade

http://www.efetividade.net/2011/08/10/freelancer-5-dicas-para-manter-a-produtividade/
Por Luciano Larossa, autor convidado.

Quem abandona uma atividade em que há chefia e hierarquia e passa a uma rotina de freelancer naturalmente deixa de se preocupar apenas com o seu produto, tendo que gerir um número variado de funções administrativas, que acabam por retirar parte do foco do que era principal: produzir.

Para que os efeitos negativos disso não lhe sobrecarreguem, vou registrar aqui algumas dicas vindas de minha própria experiência na Escola Freelancer que podem ser úteis para manter a produtividade trabalhando neste estilo, afinal existem princípios de produtividade que são básicos e que devem devem ser seguidos especialmente por quem atua em carreira solo.

ORGANIZO SEMPRE O MEU DIA NA NOITE ANTERIOR
Dá trabalho e demora a criar esta rotina, mas com o passar do tempo os resultados são extraordinários. Organizar o dia na noite anterior é determinante. Uma pequena agenda, uma conta no Evernote ou um Moleskine são mais do que suficientes para conseguir realizar esta tarefa. Faça uma pequena lista das tarefas e do tempo que as mesmas vão demorar. No dia seguinte, vá riscando as tarefas realizadas conforme vão sendo feitas. Além de não se esquecer de anda, a sensação de “alívio” enquanto risca é motivadora e leva a que fique mais motivado para os passos seguintes. Mas tenha cuidado com uma coisa: não faça listas longas demais, caso contrário não irá conseguir realizar todas as tarefas e a desmotivação será uma contante.

PREFIRO FAZER O QUE MENOS ME AGRADA PRIMEIRO
Tal como o Augusto referiu no seu artigo sobre começar pela tarefa mais difícil ou pela mais rápida, é importante que você defina o que deve fazer para começar um dia mais produtivo. Eu recomendo que comece pelas tarefas que menos lhe agradam no início. Isto acontece porque logo pela manhã estamos mais dispostos a fazer aquilo que menos nos agrada, visto que estamos com as nossas energias em alta e estamos dispostas a fazer de tudo para o nosso dia se desenvolva na perfeição. Depois, poderá partir para as tarefas que se mais motivado a realizar.

DIVIDO O MEU DIA EM PERÍODOS
Responder a emails, falar com clientes ou construir páginas de sites são tarefas distintas, que exigem concentrações e aptidões diferentes. Se quiser manter a sua produtividade, aconselho que divida momentos do seu dia para cada uma destas tarefas, minimizando produções e perda de produtividade a cada troca de tarefa. Fale com os clientes a meio da tarde, veja o email ao final do dia ou organize o seu ambiente de trabalho logo pela manhã. As hipóteses são muitas, o importante é que divida em blocos de tempos estas suas tarefas.

ESTABELEÇO INTERVALOS
Sei que parece não ser muito lógico falar em descanso quando o tema é produtividade para freelancers, mas a verdade é que algumas pausas podem fazer milagres no seu dia. Existem muitas técnicas como a de Pomodoro que aconselham que deve realizar pausas constantes enquanto trabalha. Não vou lhe dizer aqui ao fim de quanto tempo deve descansar, visto que a capacidade de aguentar um determinado período de tempo a trabalhar depende de pessoa para pessoa. Mas a verdade é que não deve exagerar no número de horas seguidas a produzir, visto que a sua capacidade de concentração diminui à medida que o tempo passa, acabando por chegar a um limite que começa a não compensar manter-se à frente do computador. Quando se sentir a atingir o limite, o melhor é parar e respirar durante dez minutos. Vai ver que quando regressar ao trabalho a sua vontade será outra.

FAÇO UMA ANÁLISE DO MEU DIA

Quando terminar a sua jornada, faça uma análise completa de como tudo foi feito e em que pontos deve melhorar. Bastam cinco minutos a pensar em tudo o que fez. Passou mais tempo que devia ao celular? Não conseguiu evitar aqueles minutos no Facebook? Todos nós erramos no nosso dia-a-dia, o importante é conseguir evoluir de um dia para o outro e esta pequena reflexão é determinante para conseguir avançar. Caso contrário, estará a ler imensos livros sobre produtividade e no final não estará a retirar partido disso mesmo, visto que está apenas na teoria e não está a passá-la para a sua análise pessoal. Mais importante do que ler coisas escritas por outros, é importante que saiba conseguir aplicá-la na sua personalidade.

A produtividade é um tema que gera sempre muita polémica, visto que conseguir realizar um maior número de tarefas em menos tempo e com uma qualidade igual ou melhor, é algo que todos desejamos mas que dificilmente conseguimos implementar. No entanto, com estas oito dicas terá maior facilidade em saber qual o seu caminho e o que deve fazer para o seu dia de amanhã seja melhor.

Agora peço a sua opinião. O que costuma fazer para melhorar a produtividade? Utiliza algumas destas técnicas?

O autor convidado Luciano Larossa é fundador da Escola Freelancer.

Marido e mulher podem se dar bem como sócios?

(foto: Shutterstock)

(foto: Shutterstock)

Um casal já partilha muitas coisas: o teto, o dinheiro, os planos… Por que não o comando da empresa? Apesar de ser uma ideia tentadora, virar sócio do cônjuge é uma estratégia arriscada, aponta a consultora Lindsey Donner em sua coluna no site The Young Entrepreneur Council. “Os dois põem em jogo suas finanças, sua sanidade mental, seu fundo de aposentadoria e sua felicidade pessoal”, afirma.

Ela mesma já testou a estratégia. Menos de um ano após o casamento, ela e o marido abriram a consultoria Well Versed Creative, em 2009. “É muito fácil confundir a fronteira entre o trabalho e a vida pessoal. Mas, quando abri a empresa, sabia bem onde estava me metendo”, comenta. “Quer dizer, eu achava que sabia.”

Para não arruinar a empresa e o casamento, ela propõe que o casal se faça uma reflexão baseada em cinco perguntas:

1 – Quem vai mandar em quê?

Os dois concordam em ser cofundadores da empresa e dividir as responsabilidades, os lucros e as perdas. Mas, se vocês trabalham bem juntos, é porque provavelmente têm pontos fortes diferentes, então usem isso como um trunfo. Trabalhei com um casal em que um sempre contradizia as instruções do outro perante a equipe. Isso acaba com o negócio. Trace um plano e coloque no papel as descrições do cargo de cada um.

2 – Estamos preparados para trabalhar juntos?

Um negócio de sucesso não começa com boas intenções, e sim com uma grande ideia e um bom plano de negócios. Se seu companheiro é a pessoa perfeita para aquela vaga estratégica de executivo que está em aberto, ótimo. Mas pare para pensar em como vocês reagem a crises pessoais. Se tiveram grandes brigas sobre as contas ou sobre os riscos de algumas decisões, esses serão os temas de suas discussões no negócio. E, quando isso acontecer, nenhum dos dois vai ter um esposo confidente para reclamar do trabalho.

3 - Conseguimos dividir essa responsabilidade?

Você acorda e lá está o seu parceiro. A intimidade espirra nas disputas de trabalho. É preciso traçar limites. Apesar de os ânimos se agitarem durante o dia, à noite vocês terão de dormir juntos. Metade dos casais que conheço não tem conta-corrente conjunta nem contribui igualmente nas contas da casa, imagine investir tudo o que têm em um negócio.

4 - Que riscos financeiros estamos dispostos a correr?

O casal que deixa os empregos para se dedicar totalmente ao negócio corre o risco de quebrar juntos. E o que acontece com os filhos, a casa, os pais? Seu futuro financeiro está em jogo, e criar um plano pode ser desconfortável, já que envolve fazer contratos de parceria civil ou comunhão de bens. Cada um consegue definir quanto dinheiro colocou no negócio? E o que vocês vão fazer se um dos dois quiser sair da empresa? Vai ser necessário tomar essas decisões, então definam, desde o início, uma estratégia de saída da empresa.

5 – O que é mais importante: o casamento ou o negócio?

Dica: a resposta não é “Nós nunca vamos chegar a esse ponto”. Provavelmente vão. Quando as coisas ficam difíceis – vocês enfrentam um processo ou flertam com a falência –, qual das duas relações vai primeiro por água abaixo? Eu e meu marido acabamos de decidir que, se precisarmos fechar as portas para recuperar a sanidade e manter o nosso casamento, é isso que vamos fazer. Outros casais, especialmente os que têm papéis bem separados no negócio, podem escolher o contrário ou até decidir que o negócio continuará mesmo se o casamento acabar. Se a empresa é sua única fonte de renda, essa pode ser a única escolha. Vocês conseguem lidar com essa possibilidade?

do Papo de Empreendedor