Como lucrar com a nova classe média

Como lucrar com a nova classe média

A classe C representa 40% do poder de consumo do país e pode alavancar as vendas da sua empresa

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Masão Goto Filho/EXAME.com

Consumidores no shopping Morumbi, olhando vitrines

São Paulo – De acordo com uma pesquisa do instituto Data Popular, os gastos da classe C aumentaram quase sete vezes entre 2002 e 2010. Isso significa que esse público responde hoje por 41,3% do consumo no Brasil.

Só no ano passado, a nova classe média gastou R$ 864 bilhões com o consumo e se consolida não como uma fatia do mercado e, sim, como um mercado inteiro. Confira cinco dicas para aproveitar este potencial:

1 Entenda o que eles querem

Os especialistas garantem que a nova classe média quer se sentir incluída e prestigiada. Por isso, na hora de escolher onde comprar, eles vão buscar empresas que tenham produtos com qualidade adequada e preços que cabem no bolso. Lojas de rua são mais escolhidas do que as de shoppings center.

2 Aposte nas áreas certas

O aumento no poder de compra deste segmento da população favorece diversas áreas da economia, mas algumas áreas são mais propensas a lucrar. Com as mulheres puxando os gastos, educação e estética têm um grande potencial de crescimento, na avaliação de especialistas.

3 Mais é mais

“A classe C quer cores, extravagância e fartura”. É assim que o diretor do Data Popular, Renato Meirelles, define a estratégia de marketing que as pequenas e médias empresas devem adotar para se aproximar deste público. Portanto, nada de economizar nas tintas na hora de se relacionar com o público.

4 Vá até o seu público

Ir até onde o consumidor está é uma das estratégias para aproveitar este movimento. De acordo Data Popular, o consumo cresceu muito mais na periferia do que no centro ao longo dos últimos cinco anos. Na média, as regiões mais afastadas de São Paulo consumiram 61,6% mais no período. No centro, a média de crescimento foi de 22,9%.

5 Desbrave o interior

Não é só nas capitais que a nova classe média ganha força. Muitas redes de franquias têm privilegiado as cidades do interior para crescer e ganhar novos mercados. Um dos principais motivos que levam as redes a explorar essas regiões é o ganho de capital e poder de consumo dos modares de cidades de menor porte, que estavam adormecidos até então.

http://migre.me/58nlX

3ª Semana do Empreendedor Individual

De 27 de junho a 1º de julho, 3.ª Semana do Empreendedor Individual formaliza gratuitamente empreendedores e ajuda os já formalizados a crescer mais.
Durante o peroído, o Sebrae-MG vai receber os Empreendedores Individuais e candidatos interessados em um ambiente convidativo e confortável. Nestes locais, você vai encontrar produtos e soluções do Sebrae para a evolução de seus empreendimentos.

Vale lembrar que os empreendedores também podem se formalizar via internet a qualquer momento no portal http://www.portaldoempreendedor.gov.br/

Clique aqui e sabia tudo sobre o EI.

Datas e locais

Para quem quer se formalizar: de 27 a 29/06 - Praça da Estação - BH

Para quem quer se formalizar ou já é Empreendedor Individual: de 27/06 a 01/07 - Central BH (R. Bernardo Guimarães, 1903, Lourdes)
Horário
9h às 18h
Programações em Minas Gerais

Belo Horizonte - R. Bernardo Guimarães, 1903, Lourdes
27/06
SEI Controlar Meu Dinheiro – Seu Caixa na Ponta do Lápis - 14h30 às 17h30
28/06
SEI Vender – Boas Vendas! Bons Resultados! - 9h às 12h
Passo a passo para abrir sua empresa - 14h às 15h30

29/06
A Hora da Verdade: Você está preparado para montar seu próprio negócio? - 14h às 15h30
Planejamento Tributário - 14h às 17h
30/06
A Hora da Verdade: Você está preparado para ser um Empreendedor Individual? -14h às 15h30
SEI Controlar Meu Dinheiro – Seu Caixa na Ponta do Lápis - 9h às 12h

01/07
SEI Vender – Boas Vendas! Bons Resultados! - 9h às 12h
SEI Controlar Meu Dinheiro – Seu Caixa na Ponta do Lápis - 14h30 às 17h30
Inscrições, clique aqui
Uberlândia - Av. Floriano Peixoto, 01 - Centro

28/06
Palestra Empreendedor Individual - 9h às 11h
29/06
Palestra Empreendedor Individual - 9h às 11h
30/06
Palestra Empreendedor Individual - 14h às 16h

Inscrições: (34) 3237-2270
02/07
Mutirão na Praça Américo Ferreira de Abreu
Bairro Santa Mônica - 8h às 18h
Parcerias: TV Integração, PMU, Sindicomércio, Senac, Aciub, UC&VB, CDL e FIEMG.
Não é necessário realizar inscrições prévias.
Fortaleza de Minas
28/06
Palestra do Empreendedor Individual - 18h às 20h

Iguatama
29/06
Palestra do Empreendedor Individual - 17h às 19h
Patos de Minas - Rua Olegário Maciel 12, Centro
30/06
Atendimento coletivo sobre o EI - 9h às 11h.

Inscrições: (34) 3821-4900

Uberaba - Avenida Leopoldino de Oliveira 3433, Centro

27 a 30/06
Sebrae em Ação com atendimento e palestra sobre o Empreendedor Individual
Orientações tabém no Ponto de Atendimento

As lições das mulheres empreendedoras

Posted: 24 Jun 2011 06:00 AM PDT

Mulheres empreendedoras no Dwen (foto: divulgação)

Mulheres empreendedoras no Dwen (foto: divulgação)

Na mesa do almoço, durante um evento, uma mulher puxa papo com a outra. “Oi, muito prazer. O que a sua empresa faz?” A interlocutora conta que se especializa em serviços de tradução. “Ah, que ótimo! Eu preciso exatamente disso. Vou me sentar aí do seu lado.” E assim começam a conversar – e a desenvolver uma parceria de negócios.

Eu presenciei a cena acima há algumas semanas, durante o Dell Women’s Entrepreneur Network (Dwen), que aconteceu no Rio de Janeiro. No evento, mais de cem empreendedoras de lugares como Brasil, Estados Unidos, Nova Zelândia, Japão e Índia reuniram-se para discutir temas como investimento, contratação de funcionários e marketing. Uma das coisas que me mais me impressionaram no encontro foi a facilidade feminina para se abrir a novos contatos e fazer networking. No café da manhã, nos intervalos do evento, na fila da sobremesa: qualquer momento era bom para trocar cartões.

E, no meio dessas conversas, surgiam também temas extra-negócios: quem ficou cuidando das crianças para que a mãe pudesse viajar, novos produtos para o cuidado da casa, os acessórios da moda. Tudo em um papo muito animado.

Durante as palestras e plenárias, também achei muito bacana a maneira como as mulheres dividiram experiências e expuseram suas histórias. E ouvi de várias delas que se sentiram bastante inspiradas pelas trajetórias das colegas e pelas ideias expostas. Resumi aqui no blog alguns dos temas abordados pelas empreendedoras no Dwen e insights que podem ajudar as mulheres a aprimorar seus negócios.

Como entender a consumidora. Para conquistar a mulher, é preciso ganhar a sua confiança. A norte-americana Send the Trend, uma loja virtual de acessórios, apostou em mudar a maneira como as mulheres compram. Por meio de um teste de múltipla escolha, descobre qual é o perfil da cliente e oferece as peças que têm mais a ver com ela. É como ter uma boa vendedora para indicar-lhe as bijuterias e echarpes mais bonitas. Mas, como o site elimina o intermediário – a loja física –, pode manter preços mais baixos.

Como conseguir financiamento. Ter um investidor não é para qualquer um. Antes de fazer essa parceria – que é como um casamento –, é preciso analisar quanto você está disposto a abrir mão do controle da empresa. Também é necessário fazer perguntas para descobrir o perfil do investidor. “Quantos dos CEOs das empresas investidas por ele são mulheres? É preciso ser bem específica nas perguntas. Um investidor me sugeriu que deixasse o posto de CEO por ser mulher. Preste atenção nos sinais”, avisa Pamela Contag, da Cygnet Biofuels, empresa norte-americana de biotecnologia.

Como fazer o “pitch”. É possível vender a sua ideia em 2 minutos? As participantes do Dwen tentaram. Algumas claramente já haviam feito isso. Outras quiseram subir ao “palco” justamente para obter o feedback de investidoras experientes. As lições: é preciso engajar o interlocutor com uma breve história. Os investidores também precisam saber como você quer crescer no mercado, com dados e métricas. E é necessário deixar claro o que – ou quanto – você está pedindo à plateia.

http://feedproxy.google.com/~r/PapoDeEmpreendedor/~3/EZP1K3tGVHM/?utm_source=feedburner&utm_medium=email

As mil e uma utilidades do iPad

Empresários de todo o mundo estão descobrindo que os tablets podem revolucionar a maneira de fazer negócios. Empresas aéreas estão entre as mais entusiastas. Duas delas – a Alaska Airlines e a Executive Jet Management, ambas dos EUA – estão jogando fora manuais de bordo e listas de escalas e os substituindo por práticos iPads.

Para essas empresas, o tablet significa a solução que buscavam há anos para tonar as informações rapidamente acessíveis na sala de comando. Antes do surgimento do aparelho, os técnicos haviam testado netbooks, e-readers e até Kindles. Mas só o iPad atendeu todas as exigências: é pequeno, rápido, confiável, tem um sistema acessível e tela com alta resolução.

Donos de restaurantes de Boston e São Francisco estão investindo em outro uso para o tablet: a substituição dos cardápios. Cerca de 20 estabelecimentos da região adotaram os tableside tablets – com o aparelho, é possível consultar o menu, fazer os pedidos e até mesmo pagar a conta, sem a ajuda de um garçom. Segundo os empresários, a troca está gerando lucros: nos restaurantes que disponibilizam o iPad, os clientes consumiriam até 12% mais que nos tradicionais.

No Brasil, as iniciativas ainda são limitadas. Um case exemplar é o da Camiseteria Divertees, em Camboriú, Santa Catarina. A loja trocou as vitrines tradicionais pelo tablet: os clientes podem escolher o seu modelo preferido consultando o estoque por meio do iPad à disposição no local. Só por esses exemplos, dá para perceber que as possilidades do tablet são numerosas: cabe ao empreendedor dar asas à imaginação e fazer com que o iPad trabalhe a favor do seu negócio.


Fonte:http://bit.ly/iQP6pU


Dicas de Feng Shui para montar o seu home office

Foto: Shutterstock

Quer um ambiente mais harmonioso para trabalhar de casa? Quem sabe o Feng Shui não ajuda. Antes de montar o seu home office, veja as dicas abaixo, listadas no site da revista americana Inc.

Escolha o ambiente certo
Os adeptos do Feng Shui acreditam que a energia flui a partir da porta da frente e se espalha para o alto depois. Sendo assim, o melhor local para montar o escritório dentro de casa é relativamente perto da porta de entrada, no mesmo andar ou em algum piso acima.

Olhe quem entra
Assegure-se de colocar a sua mesa de trabalho não diretamente em frente à porta, mas olhando para a entrada do cômodo. Nem pense em posicioná-la de frente para uma janela ou parede. O canto mais longe da porta é o melhor local, assim você pode ver a sala inteira. Se o ambiente for muito pequeno e você precisar colocar a mesa de frente para a parede, a sugestão é colocar um espelho bem na sua frente. Assim você pode ver quem entra na sala e diminui uma possível sensação de aprisionamento.

Determine o seu elemento
Há cinco elementos no Feng Shui: madeira, fogo, terra, metal e água. Você deve incorporar todos esses elementos no seu home office de alguma forma. Para criar o ambiente ideal, dê mais ênfase aquele que melhor representa a sua personalidade e o setor da sua empresa. Para ajudá-lo na descoberta de qual é o seu elemento, lembre-se do seu local preferido para passar as férias. Praia ou montanha? E veja qual dos cinco elementos se encaixa melhor ali.

Inspire-se com a madeira
A madeira promove a criatividade e simboliza a lealdade. Tenha pelo menos um objeto deste material no seu escritório. Pode ser a mesa de trabalho ou um painel de parede. O melhor local para colocá-lo é no canto oriental da sala. As cores verde e marrom são as que melhor representam este elemento. São recomendadas para pessoas que trabalham com investimentos, direito ou área médica e querem confiança e oportunidades. Pintar o escritório ou a mesa nesses tons vai gerar motivação, inspiração e boa saúde.

Produza mais com o fogo
O fogo tem muita energia e deve ser usado para aumentar a ação e a produtividade no escritório. Naturalmente, o vermelho é a cor associada a este elemento. Deve ser usada em escritórios multi-coloridos, recomendados para artistas (para impulsionar a criatividade) e terapeutas (para atrair um leque maior de pessoas). Se o vermelho não ficar bom na decoração do seu home office, uma luminária ou uma vela pode solucionar a questão. Mas assegure-se de posicionar o elemento fogo no canto sul da sala.

Estabilize-se com a terra
Tons de terra, como os marrons leves, amarelos, laranjas e beges, são os que melhor representam este elemento. São recomendados para escritórios de advogados e de contadores, para promover concentração e prosperidade. Use no seu home office materiais feitos de argila, tijolo ou cerâmica ou tenha quadros de paisagens nas paredes. Este elemento deve ser posicionado no centro do escritório.

Enriqueça com os metais
O metal indica sucesso financeiro. Mas antes de construir um escritório de aço, entenda que o excesso de qualquer um dos elementos pode criar desarmonia. Prata, cinza, ouro e qualquer outra cor metálica remetem a este elemento. Objetos de pedra, ouro, cobre, prata ou mármore se encaixam aqui e darão um toque bem profissional ao seu home office. Posicione este elemento no canto ocidental da sala.

Comunique-se melhor com a água
A água é o elemento da comunicação e das oportunidades – essencial para qualquer escritório. Esse elemento promove networking, viagens e aprendizagem. Azul e preto são as cores mais associadas e devem ser usadas em escritórios acadêmicos ou estúdios de artistas para promover a concentração e a inteligência. Essas cores também podem ser usadas por advogados, médicos e investidores, com o objetivo de aumentar a confiança. Há uma grande variedade de itens “água” que podem ser usados no escritório, como espelhos, mini fontes, aquários ou qualquer coisa feita de vidro. Seja o que for, assegure-se de colocar o objeto no canto norte da sala.

Dê um fim na bagunça
A energia não consegue fluir através de pilhas e mais pilhas de papel. Por isso, organize tudo. Feng Shui é, na sua essência, equilíbrio e organização. Sendo assim, mantenha ao seu alcance o que você utiliza no dia-a-dia. Todo o resto pode ser arquivado e guardado.

Aposte nas plantas
Se depois de organizar o seu home office você sentir que ainda falta alguma coisa, coloque uma planta ou duas na sala. Você vai se surpreender com o equilíbrio que uma folhagem pode trazer ao ambiente. As plantas fazem as pessoas se sentirem mais saudáveis. Um detalhe: elas precisam ser de verdade.

Fonte: http://bit.ly/krjJHk

Prepare-se: sua vida vai mudar


Marque esta data: 2 de junho de 2011. É o dia da largada oficial para a produção em massa dos tablets em território nacional. Na quinta-feira, o governo publicou a portaria que estabelece as regras para o incentivo fiscal aos equipamentos portáteis sem teclado fabricados no Brasil e assim possibilitou às empresas ligarem as máquinas. Segundo cálculos dos técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a isenção pode representar uma queda de 40% no custo do produto. Mas o que isso significa efetivamente para o país? Muito.

A primeira constatação é que algo mudou na disposição do Estado. Dos rumores até a efetivação do projeto, foram meros três meses. Ou seja, o governo tem vontade política para solucionar a encruzilhada tecnológica do país. E essa situação não se trata de atraso, mas sim de momento.

Em uma conversa recente, Jack London, pioneiro da internet brasileira, explicou-me o quadro amplo: o mundo digital alterna ciclos. O foco primeiro esteve no hardware – nos anos 70 e 80, quando gigantes como IBM e Digital dominavam o mercado. Depois migrou para o software – período de ascensão da Microsoft e, posteriormente, do Google. E agora volta ao hardware novamente – hoje a Apple se consolida como marca mais poderosa do mercado.

A cada fim de ciclo dinossauros se extinguem. A fabricante de mainframes Digital, por exemplo, sumiu do mapa. A IBM se reinventou como companhia de serviços para superar a era glacial do hardware. No momento atual assistimos a consolidação da empresa de Steve Jobs no topo, enquanto a Microsoft tenta recuperar terreno perdido na área móvel.

Existe consenso em torno da ideia que a Apple criou, do nada, mercados inteiramente novos com os lançamentos do iPhone e do iPad. A chegada desses equipamentos fomentou uma indústria de aplicativos e um sem número de serviços, como revistas digitais, vídeos sob demanda e e-books multimídias.

O ponto central dessa revolução é o acesso a equipamentos topes a preços populares. Em resumo, a massificação de smartphones e tablets.

Dito tudo isso, voltemos aos tablets brasileiros. A equação “equipamento tope + preço popular = novo mercado” parece ter inspirado o esforço federal em trazer a Foxconn e a mudar as regras do jogo dos aparelhos móveis.

No campo das especulações, podemos concluir que o governo deve dar seguimento em breve a outras propostas de infraestrutura tecnológica como a massificação da banda larga e o projeto de cidades digitais, que prevê, entre vários pontos, áreas de acesso wireless gratuito.

Se todo esse cenário se consolidar teremos uma cena de negócios muito interessante sendo construída em um médio prazo. Algumas cidades poderão se tornar pequenos polos ou ilhas virtuais e concentrar um mercado local inteiramente conectado. Imagine a cena: na praça central o tradicional footing se transforma em uma multidão de jovens com tablets e smarts tuitando cantadas, gracejos, piadas, combinando festas, curtindo vídeos. E seus pais acompanhando os filhos por check ins no Foursquare ou pelo Google Latitude. E gente de todas as idades publicando conteúdo, lendo e-books ou revistas eletrônicas, fazendo compras, buscando de tudo na internet. O local e o global se misturam em uma nova realidade.

É o surgimento do terroir digital.

Nas grandes cidades, como São Paulo, porém, existe uma espécie de efeito videogame, que dificulta o acesso aberto. Como em um jogo eletrônico, os obstáculos à cultura móvel aparecem por todo o lado. A começar do próprio tamanho. O gigantismo das metrópoles restringe a disseminação de wireless público.

O sistema de transporte coletivo também se revela um dos entraves em relação ao uso dos tablets – quem se arriscaria e levar o iPad para passear no metrô lotado ou em ônibus com gente caindo pelas janelas? O medo de se expor pode tornar o tablet um acessório de viagem.

Se ao ar livre impera o efeito videogame, em locais fechados, como shoppings, escolas, universidades e condomínios, a cena muda. Esses espaços podem gerar suas próprias micro-comunidades. Em pouco tempo, o sistema educacional privado deve incorporar os tablets em sala de aula. E isso nem pode ser considerada uma previsão. Será, sim, a concretização de um sonho relativamente antigo de faculdades e colégios.

Com a massificação de tablets e smartphones, as oportunidades de negócios estarão, literalmente por todos os lados. E você, está preparado para a nova vida digital?

Como melhorar sua projeção de vendas

Posted: 02 Jun 2011 06:00 AM PDT

Qualquer previsão que você faça sobre as vendas do seu negócio será imperfeita – há muitos fatores que podem impactar e alterar esses números. Mas a maneira como você faz suas previsões pode torná-las mais úteis – e ajudá-lo a analisar como o negócio está caminhando. Com isso em mente, o site da Inc. publicou sete dicas para aprimorar esses cálculos. Confira.

1. Utilize vários números. Um dos maiores erros em previsões é achar que um único conjunto de números irá mostrar toda a verdade sobre o futuro do negócio. Mas é preciso multiplicar os estudos para que cada área da empresa tenha um planejamento. A equipe de vendas, por exemplo, pode ter uma meta, mas a gerência de produção precisa saber a previsão de um item específico, e o time de finanças quer saber o faturamento esperado. O executivo principal precisa estar preparado para unir todos esses números e formar um cenário coeso.

2. Desenvolva um processo flexível. Concentre-se em criar meios de gerir, reavaliar e modificar os processos da empresa conforme as condições mudem. Para alterar as previsões de venda, é preciso acompanhar mais do que a média de saída de um determinado produto. O histórico do cliente, a entrega do produto e a trajetória do vendedor são alguns dos fatores que devem ser compreendidos.

3. Dedique tempo à previsão. De tempos em tempos – uma vez por mês, por exemplo – é preciso rever as previsões. Dessa forma, os gestores envolvidos ficam a par dos resultados e podem corrigir as rotas.

4. Use um modelo consistente. Não existe um modelo perfeito de previsão. Uma maneira de prever as vendas de um ano é utilizar os resultados do ano anterior, por exemplo. Qualquer que seja o modelo escolhido, no entanto, é preciso mantê-lo ano após ano. Assim será possível utilizar o mesmo método para comparar diferentes períodos.

5. Descomplique. Não é preciso manter na empresa uma equipe de estatísticos para ter boas projeções. Existem no mercado softwares simples, que alinham projeções de vendas, histórico e relacionamento com o cliente.

6. Seja democrático. Se você não inclui todos os elementos do negócio na projeção, pode acabar com uma previsão enviesada. Portanto, tente construir um processo colaborativo. Se todas as áreas são ouvidas, os funcionários tendem a confiar mais nas previsões.

7. Atente nas exceções. É importante acompanhar as vendas e determinar em que pontos elas divergem das previsões. Às vezes é preciso meses de aprimoramento até que a projeção para os próximos dois anos esteja pronta.


Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br/